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Brasil é País Convidado de Honra na 36ª Edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá

Bogotá, por Kleber Patricio

Reprodução 3D de área temática do Pavilhão Brasil.

O Brasil é o País Convidado de Honra da 36ª edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBo), que vai até 2 de maio deste ano. Com um Pavilhão dedicado de 3.600m², o espaço foi desenvolvido pelas agências Farm House of Creativity e Prado. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugurou oficialmente o Pavilhão ao lado do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, marcando o início das festividades e do intercâmbio cultural entre os dois países. A iniciativa está sendo realizada pelo Instituto Guimarães Rosa, integrante do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, em coordenação com o Ministério da Cultura, e conta com os patrocínios de Banco do Brasil, Petrobras, Correios, Caixa, copatrocínio do Bndes, apoios da Apex Brasil e Câmara Brasileira do Livro (CBL).

As participações dos presidentes e a presença de diversos ministros brasileiros reforçaram a importância deste evento para as relações culturais e comerciais entre o Brasil e a Colômbia. O Pavilhão Brasileiro na FILBo oferece uma imersão nos diversos biomas do Brasil e celebra sua rica diversidade cultural, com especial destaque para a Amazônia, que também é parte do território colombiano. O espaço conta com exposições variadas, homenagens a escritores contemporâneos brasileiros, exibições de conteúdo audiovisual e uma série de oficinas.

De acordo com o Ministro Marco Antonio Nakata, diretor do Instituto Guimarães Rosa do Ministério das Relações Exteriores, “é uma grande oportunidade para o Brasil ser novamente convidado de honra da FILBo, uma vez que esse reiterado reconhecimento destaca a relevância da literatura brasileira no contexto sul-americano. Essa homenagem, que acontece um mês depois de o Brasil ser convidado de honra da Feira Internacional do Livro de Havana e três meses antes de o Brasil ser o país homenageado na Feira Internacional do Livro de La Paz, expressa o crescente interesse e reconhecimento internacional pela riqueza e pela diversidade da cultura e literatura brasileiras”. Ainda segundo Nakata, “As sucessivas homenagens em Feiras Literárias refletem uma estratégia da diplomacia cultural do Brasil de buscar fortalecer laços culturais e políticos com outras nações, especialmente na América Latina”.

Reprodução 3D de área temática do Pavilhão Brasil.

A presença do Brasil como País Convidado de Honra busca apresentar a diversidade de gêneros, regiões do país, etnias e raças que moldam a riqueza da literatura brasileira contemporânea. Ampliando a visibilidade sobretudo de autores negros, indígenas, mulheres no contexto latino-americano. A FILBo serve como uma plataforma para o Brasil fortalecer laços culturais e comerciais com a América Latina, fomentando o intercâmbio e a cooperação entre os agentes dos setores editorial e literário da região. A expectativa é que o Pavilhão Brasileiro, um dos mais visitados da feira, atraia cerca de 50.000 pessoas por dia, contribuindo significativamente para o total de mais de 600.000 visitantes esperados durante o evento.

Participação de autores e programação literária espelham diversidade do Brasil

A delegação brasileira inclui aproximadamente 25 autores representando uma variedade de gêneros, incluindo romances, não-ficção, quadrinhos e literatura infanto-juvenil. Entre os destaques, estão Ailton Krenak, Luciany Aparecida, Marcello Quintanilha, Eliane Potiguara, Bernardo Carvalho, Daiara Tukano e Jefferson Costa. Os autores participarão ativamente de debates e sessões culturais que exploram a relevância da literatura brasileira no cenário internacional, com ênfase especial em sua interação com a temática da feira deste ano: ‘Leia a Natureza’. As informações completas, contemplando todos os escritores participantes e programação do Pavilhão Brasileiro, estão disponíveis no site da FILBo.

Pavilhão leva os biomas brasileiros à Colômbia e apresenta programação que reflete a diversidade cultural do país

O Pavilhão Brasileiro na 36ª edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá é uma verdadeira celebração dos diversos e ricos biomas do Brasil. O design do espaço foi cuidadosamente planejado para refletir a complexidade e a beleza de cada bioma brasileiro, utilizando materiais sustentáveis e técnicas de design inovadoras.

Na entrada principal, a área dedicada à Amazônia é o centro do Pavilhão, destacando a importância deste vasto bioma que o Brasil compartilha com a Colômbia. Esta seção utiliza projeções audiovisuais para recriar a densidade e a biodiversidade da floresta, completas com sons ambientes reais. Uma instalação de realidade aumentada permite aos visitantes interagir com a fauna e a flora locais, proporcionando uma experiência rica e educativa.

Reprodução 3D de área temática do Pavilhão Brasil.

O Cerrado é representado através de elementos visuais e texturais que simulam suas vastas savanas e chapadas. Exposições fotográficas e painéis informativos nesta área destacam a flora e fauna únicas do bioma, além de discutir questões de conservação pertinentes. Já para o Pantanal, o espaço apresenta uma área que se concentra tanto no ecossistema aquático quanto no terrestre, com grandes telas que exibem a vida selvagem e as paisagens inundadas característica deste bioma. Uma maquete interativa demonstra como a água regula a vida no Pantanal ao longo das estações, oferecendo insights sobre este ecossistema único.

A Mata Atlântica é densamente decorada com réplicas de árvores e plantas típicas onde os visitantes podem aprender sobre a biodiversidade e os desafios de conservação deste bioma. Oficinas educativas sobre a utilização sustentável dos recursos da Mata Atlântica são oferecidas para engajar os visitantes de maneira prática e informativa, enquanto o Pampa é retratado com um layout que imita os campos abertos do sul do Brasil, incluindo instalações artísticas que representam a vida rural e a cultura gaúcha, complementadas por apresentações ao vivo de música tradicional e dança.

Finalmente, a Caatinga, o único bioma exclusivamente brasileiro, é representada em uma área que utiliza cores terrosas e vegetação resistente para ilustrar a adaptabilidade da vida em condições áridas. Esta seção destaca as estratégias de sobrevivência das espécies que habitam este ambiente severo, proporcionando uma compreensão aprofundada das adaptações necessárias para a vida na Caatinga.

O Pavilhão também conta com exposições de arte com obras de artistas brasileiros que utilizam materiais naturais e técnicas que refletem a consciência ambiental. Além disso, há uma programação de palestras e debates que reúnem autores, cientistas e ambientalistas para discutir a intersecção entre cultura, literatura e preservação ambiental, oficinas de histórias em quadrinhos complementadas por uma variedade de outras oficinas culturais que vão desde literatura até samba e capoeira, proporcionando uma rica experiência cultural brasileira.

Evento reflete compromisso do Brasil na promoção da consciência ambiental e social no sul global

A presença do Brasil como país convidado de honra reflete, portanto, seu compromisso com a promoção da literatura e cultura brasileira no exterior. A participação não apenas eleva o perfil internacional dos autores brasileiros, mas também reforça a percepção do Brasil como um centro vibrante de criatividade e diversidade cultural.

O tema do evento, ‘Leia a Natureza’, é incorporado na presença brasileira por meio de painéis e debates focados na conscientização ambiental e na importância da cultura na promoção da sustentabilidade. Além disso, a feira é uma oportunidade para discutir a importância da literatura e da cultura brasileiras na promoção da consciência ambiental e social no sul global.

As informações completas e programação do Pavilhão Brasileiro estão disponíveis no site da FILBo.

(Fonte: Lupa Comunicação)

Museu do Ipiranga atinge a marca de 1 milhão de visitantes

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Antonino Visalli/Unsplash.

Nos dias 20 e 21 de abril (sábado e domingo), o Museu do Ipiranga comemora uma marca muito especial: o número de 1 milhão de visitantes desde que retomou as atividades, em 7 de setembro de 2022, após o período de restauro e ampliação.

A marca será celebrada com a distribuição de buttons desenvolvidos exclusivamente para a data, com a frase ‘Um milhão de visitantes, um milhão de histórias’. Haverá também a realização, às 14h, no Auditório do Museu, da Mostra Contrapontos, que traz produções audiovisuais incluídas nas exposições de longa duração abertas na reinauguração do edifício-monumento, trazendo produções audiovisuais sobre resistências de povos indígenas, populações negras e diferentes grupos sociais, como pessoas com deficiência e populações LGBTQIA +. Os vídeos já são exibidos em exposições de longa duração no museu. A participação no evento é gratuita.

1 milhão de visitantes, 1 milhão de histórias

De setembro de 2022 até agora, a instituição recebeu em média 2 mil pessoas por dia, entre brasileiros e estrangeiros. Além deles, visitaram o Museu gratuitamente 500 grupos de alunos da rede pública de ensino e outros 90 de pessoas em situação de vulnerabilidade social agendadas por meio de ONGs. Com o restauro, o Museu do Ipiranga surgiu remodelado não só visual, mas também conceitualmente, reforçando sua vocação universitária com a participação de docentes da USP em seu quadro administrativo e curatorial.

Foto: Diego Carneiro/Unsplash.

A readequação do edifício-monumento em termos de sustentabilidade aproveitou recursos arquitetônicos para oferecer naturalmente luz e ventilação e, quanto à acessibilidade, promoveu a instalação de elevadores, plataformas e piso tátil, sem falar dos recursos táteis, sonoros e até olfativos inseridos organicamente nas exposições para serem fruídos igualmente por pessoas com ou sem deficiência, que também são atendidas em grupo de forma especializada.

Mas as modificações mais fundamentais nem sempre são visíveis a olho nu, da mesma forma que muitos dos visitantes ainda acreditam que o prédio histórico foi a residência de D. Pedro I ou de algum outro membro da Corte: na verdade, o edifício foi inaugurado 73 anos depois da Independência do Brasil, em 1895, então apenas como um Monumento àquela data histórica.

Só em 1922, na comemoração do Centenário da Independência, o Museu do Ipiranga ganhou a configuração que se manteve durante décadas até sofrer ajustes com a reforma entre os anos de 2013 e 2022. O responsável pelo projeto foi o engenheiro e historiador Afonso Taunay, que redecorou os dois primeiros andares com as estátuas e pinturas de bandeirantes, encomendou a maquete do Centro de São Paulo, reformou o Jardim abaixo da esplanada da entrada e consolidou a narrativa que situava a Independência indelevelmente às margens do Rio Ipiranga.

Mas para contextualizar essa controversa visão histórica, a primeira das 11 exposições de longa duração, ‘Uma História do Brasil’, se vale dos totens audiovisuais e acessíveis, dos textos de parede e de audioguia (são três percursos diferentes, disponíveis na bilheteria e também no site do Museu) para mostrar como a História é formada por uma interpretação dos fatos que vai sendo reanalisada de acordo com os novos contextos da atualidade. Por exemplo, parecia muito natural em 1922 pensar que a cultura eurocêntrica e a colonização foram responsáveis pela construção do país. Mas hoje, com uma nova observação das tecnologias dos povos originários e do papel dos povos escravizados, essa visão ainda faz sentido? É o Museu questionando a si mesmo e às diferentes concepções históricas e evidenciando o próprio processo constitutivo da História como disciplina.

Foto: Diego Carneiro/Unsplash.

A partir disso, várias outras exposições de longa duração exploram o papel do cidadão comum na construção e no cotidiano do país, como ‘Mundos do Trabalho’, que apresenta as diversas categorias profissionais que possibilitaram o desenvolvimento do país e a construção de uma cidade como São Paulo por meio de objetos, pinturas e recursos de acessibilidade, sem contar a coleção particular de Santos Dumont, com os instrumentos que o inventor usava também para trabalhos escultóricos e de marcenaria, como a enorme moldura de espelho entalhada por ele.

Em ‘Casas e Coisas’, objetos, roupas, acessórios e equipamentos mostram e questionam a configuração dos gêneros no começo do século 20, constituindo um importante documento das mudanças conquistadas por mulheres na atualidade, além de colocar em perspectiva questões de classe a partir das moradias e seus utensílios.

Esses e outros debates atuais estão presentes em todas as mostras de longa duração: ‘Passados Imaginados’, ‘Para Entender o Museu’, ‘Territórios em Disputa’, ‘Ciclo Curatorial – Coletar’, ‘Ciclo Curatorial – Catalogar’, ‘Ciclo Curatorial – Conservar’, ‘Ciclo Curatorial – Comunicar’ e ‘A Cidade Vista de Cima’. O novo espaço expositivo abrange todas as áreas do Edifício-Monumento, incluindo espaços antes inacessíveis ao público e outros completamente novos. Dessa forma, a área de exposições triplicou, passando de 12 para 49 salas expositivas.

O Museu é hoje um espaço de pensamento e reflexão, mas também de fruição e entretenimento. Para quem gosta de moda, design e arquitetura, observar as vitrines expositivas e flanar pelo prédio totalmente restaurado são atrações por si só. E a última das exposições de longa duração, ‘A Cidade Vista de Cima’, oferece um atrativo especial: a vista em 360º do alto do Museu num mirante construído depois da reforma que permite ver em sua totalidade o Jardim e o Parque da Independência, os bairros do entorno e até pontos emblemáticos, como a Torre Santander e a Serra da Cantareira demarcando no horizonte os limites de São Paulo.

Foto: Amanda Ferreira/Unsplash.

As enormes vigas de madeira do telhado original podem ser vistas tanto de cima, no piso C, quanto de baixo, no piso B, onde também é possível encontrar peças de pedra entalhada que remontam ao período próximo à descoberta do Brasil, como o frontão de pedra de uma igreja de São Vicente datado de 1554, além de observar a estrutura da parede de pau a pique tornada visível pela aplicação de um vidro sobre ela. Com a abertura dos pisos superiores para visitação, as janelas redondas originais da parte posterior do prédio permitem uma vista privilegiada do bosque de trás do Museu, servindo como moldura para fotos e selfies.

A maquete da cidade de São Paulo antiga, remontando à conformação ainda colonial da cidade, é um atrativo à parte, com a sessão de vídeo explicativa que usa recursos de videomapping para a melhor visualização do espectador.

Seja para pensar a História e o presente, seja para refletir sobre o papel dos cidadãos comuns ou apenas para percorrer a beleza histórica do edifício com sua arquitetura imponente, não foi à toa que o Museu do Ipiranga recebeu 1 milhão de visitantes desde setembro de 2022. E com sua nova configuração, está pronto para repetir esse feito muitas e muitas vezes ao longo dos anos – e da História.

Serviço:

1 milhão de visitantes no Museu do Ipiranga

20 e 21 de abril (sábado e domingo)

Distribuição de buttons comemorativos

Realização da Mostra Contrapontos no Auditório

Museu do Ipiranga

Site | Instagram | Facebook | LinkedIn

Rua dos Patriotas, nº 20

Como chegar:

Transporte público: de metrô, há duas estações próximas ao Museu, ambas da linha 2, verde: Alto do Ipiranga (30 minutos de caminhada) e Santos-Imigrantes (25 minutos a pé). A linha 710 da CPTM tem uma parada no Ipiranga (20 minutos de caminhada).

Principais linhas de ônibus: 4113-10 (Gentil de Moura – Pça da República), 4706-10 (Jd. Maria Estela – Metrô Vila Mariana), 478P-10 (Sacomã – Pompéia), 476G-10 (Ibirapuera – Jd.Elba), 5705-10 (Terminal Sacomã – metrô Vergueiro), 314J-10 (Pça Almeida Junior – Pq. Sta Madalena), 218 (São Bernardo do Campo – São Paulo).

Pessoas com deficiência em transporte individual: na entrada da rua Xavier de Almeida, nº 1, há vagas rotativas (zona azul) em 90°. Para quem usa bicicleta, foram instalados paraciclos na área do jardim.

Para quem usa bicicleta, há paraciclos próximos aos portões da R. Xavier de Almeida e R. dos Patriotas.

Museu do Ipiranga – USP

O Museu do Ipiranga é sede do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, e seguiu em atividade com eventos, cursos, palestras e oficinas em diversos espaços da cidade. As obras de restauro, ampliação e modernização do Museu são financiadas via Lei Federal de Incentivo à Cultura. A gestão do Projeto Novo Museu do Ipiranga é feita de forma compartilhada pelo Comitê Gestor Museu do Ipiranga 2022, pela direção do Museu Paulista e pela Fundação de Apoio à USP (FUSP).

O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país. Está, desde 1963, sob a administração da USP, atendendo às funções de ensino, pesquisa e extensão, pilares de atuação da Universidade.

As obras do Novo Museu do Ipiranga foram financiadas via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Patrocinadores e parceiros – Mantenedor: EDP, Shell, Vale, Patrocinador Master: Itaú, Parceiro Gold: Comgas, EMS, Sabesp e Santander, Patrocínio Silver: Caterpillar, Apoio: BNDES e Fundação BB, Empresas parceiras: Dimensional, Nortel, PWC e Too seguros, Parceria de mídia: Estadão, Revista Piauí e Uol.

(Fonte: Conteúdo Comunicação)

Multi-instrumentista Carlos Malta lança single ‘O Trem Azul’ dia 19 de abril nas plataformas digitais

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

Carlos Malta, o Escultor do Vento, como é conhecido pela sua singularidade musical, nos brinda com o lançamento de ‘O Trem Azul’ no dia 19 de abril, primeiro single do álbum ‘Pimentinha Sessions’, uma coprodução Carlos Malta Produções Artísticas e Mills Records.

Multi-instrumentista, arranjador, compositor e educador, o mestre dos sopros relançou o álbum ‘Pimenta’ (originalmente lançado no ano 2000) nas plataformas digitais, em janeiro de 2024 (https://mills-records.lnk.to/Pimenta). Agora, o músico traz na sequência deste projeto em homenagem à Elis Regina, o lançamento do single ‘O Trem Azul’, um clássico de Lô Borges que ganhou projeção na voz da cantora. Este é o primeiro single do álbum ‘Pimentinha Sessions’, que chega às plataformas digitais em junho. Pré-save em https://mills-records.lnk.to/TremAzulAR. A produção artística é do próprio Carlos Malta.

Segundo o jornalista, escritor, crítico e pesquisador Hugo Sukman, não há dúvida sobre o carinho com que Carlos Malta preparou este novo álbum, começando pelo single. “O resultado faz jus à ousadia. ‘O Trem Azul´, também fazendo jus ao título, é uma viagem de 11 minutos em torno da música de Lô Borges, com o tema apresentado pela flauta de Malta, depois pelo piano de Antonio Fischer, e em seguida aberto a inesgotáveis improvisos guiados pelas incríveis variações rítmicas propostas pela cozinha de Gasperin e Fofo Black. Trata-se, talvez, da versão mais compatível com o espírito da composição de Lô – aberta, brasileira, meio psicodélica – e do Clube da Esquina em geral, e da intenção de Elis em gravá-la naquele momento. O auge dessa versão inovadora se dá quando por sobre a ‘cama’ da flauta baixo de Malta em uníssono com o sax soprano de Antonio Sechin, Haroldo Eiras e Matu Miranda trançam guitarra elétrica e voz no improviso. Som novo total”, observa.

No single ‘O Trem Azul’, assim como nas outras faixas de ‘Pimentinha Sessions’, Carlos Malta escolheu a dedo uma banda de músicos de uma geração mais nova: gente como o pianista Antonio Fischer-Band, de 26 anos, Giordano Gasperin no baixo, 33, o guitarrista Haroldo Eiras, 27, o cantor Matu Miranda, de 29, nos vocalizes, além de Antonio Secchin, de 27 anos, no saxofone e Fofo Black, 38 anos, na bateria, todos de gerações mais novas e estilos provocadores em seus instrumentos (como os compositores escolhidos por Elis).  No álbum original (‘Pimenta’, de 2000), Malta trabalhou com músicos de sua geração.

A escolha deste ser o primeiro single tem uma explicação. Malta se diz encantado por ‘O Trem Azul’ desde a primeira vez que ouviu essa música no álbum ‘Clube da Esquina’, de Milton Nascimento. “A melodia suave era convidativa para minha flauta, ainda principiante, e eu adorava tocar junto com o disco. Sentia uma satisfação ao embarcar naquele som e, quando Elis gravou essa música, foi como uma confirmação sobre a beleza e força dessa canção. A originalidade harmônica dos acordes que embalam essa melodia é um outro ponto atrativo para os improvisadores, que como eu, estão sempre antenados neste tipo de ambiente para criar. O refrão ‘… você pega o trem azul, o sol, na cabeça…’ é também um ponto de inspiração para mim, pois me ligo na letra para guiar minha criatividade e interpretação. Escolhi ‘O trem azul’ também pelo fato de ter sido o título do último álbum e show de Elis, um grande referencial”, enfatiza o músico.

Mais sobre o músico em https://carlosmalta.com.br/biografia/.

Lançamento ‘O Trem Azul’

Dia 19 de abril

Single

Pré-save: https://mills-records.lnk.to/TremAzulAR

Mills Records: (https://millsrecords.com.br/)

Carlos Malta (https://carlosmalta.com.br).

(Fonte: Alexandre Aquino Assessoria de Imprensa)

Com conteúdo inédito trazido da Espanha, Desafio Salvador Dalí chega a São Paulo em maio

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

Chega a São Paulo ‘Desafio Salvador Dalí’, dedicada à vida e obra do renomado pintor e multiartista espanhol. Sediada no prestigiado Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), a exposição abrirá suas portas ao público em 1º de maio de 2024. Os ingressos já estão à venda no site (salvadordalisp.com.br) e na bilheteria oficial.

Com mais de 100 conteúdos expositivos inéditos no país trazidos diretamente da Espanha sob supervisão da Fundação Gala-Salvador Dalí, esta mostra é uma oportunidade imperdível para os brasileiros explorarem o universo surrealista do artista e conhecerem mais sobre sua capacidade de antecipação, o respeito pelo ofício, a admiração pela tradição clássica e a relação pouco convencional com a esposa Gala, entre outros. A vida e a obra de um gênio cujo trabalho influenciou gerações ao redor do mundo é apresentada em linguagem absolutamente contemporânea e acessível. Os ingressos incluem um áudio-relato em formato de podcast ativado pelo celular com um código QR, no dia da visita, que convida a transitar pelo universo daliniano.

Com produção geral da Conteúdo Criativo, responsável pelo projeto, os objetos, conteúdos e interatividades concebidos pela empresa espanhola ArtDidaktik estarão distribuídos em seis áreas expositivas convidando a uma jornada fascinante pela mente criativa do mestre do surrealismo:

Descobrindo Dalí | Organizada por décadas, contendo a evolução de sua trajetória pessoal e produção como pintor em paralelo à história do século XX que tanto o influenciou, esta enorme galeria conta com grandes paredes retroiluminadas que permitem ao visitante ver as obras ampliadas, de modo a perceber detalhes e entender as diferentes técnicas utilizadas por Dalí em suas pinturas.

Dalí Poliédrico | Aqui os visitantes conhecerão as ilustrações de Dalí para clássicos da literatura (como ‘Dom Quixote’); suas cenografias originais desenvolvidas para teatro e cinema (em obras de Luis Buñuel e Alfred Hitchcock, por exemplo); a ourivesaria que deu origem a coleções de joias; a direção de arte e o protagonismo para campanhas publicitárias disruptivas e as aparições imprevisíveis que o transformaram em cineasta e produtor de curtas metragens.

O ateliê Daliniano | O principal ateliê do artista será recriado em um espaço que reproduz o existente na Casa-Museu Salvador Dalí em Port Lligat, litoral da Catalunha. O ambiente compreende a influência do ateliê em seus principais trabalhos, começando com ‘El Cristo’, passando pelos retratos de sua esposa Gala – inúmeras vezes representada em todas as fases do artista – e culminando em grandes obras como ‘El Descubrimiento de América’.

Surrealismo | Os visitantes percorrerão um túnel em que participarão de uma inserção sensorial nos quadros mais representativos da obra de Dalí, podendo admirar e interagir com as possibilidades sonhadas pelo artista.

Imagens de dupla interpretação e estereoscopia | Contando com cenografia avançada, recursos de iluminação especial e óculos 3D em parte do percurso, as experiências estéticas e científicas de Salvador Dalí com o mundo imagético levarão o público a refletir sobre como os caminhos da arte podem influenciar, subverter ou apenas agradar aos sentidos humanos.

A inspiração de Salvador Dalí | Para encerrar a visita, será oferecido um conteúdo audiovisual com oito minutos de duração totalmente desenvolvido em realidade virtual com trilha sonora especialmente composta para a mostra, possibilitando por meio da computação gráfica a percepção de detalhes que durante anos foram invisíveis inclusive aos maiores críticos de arte e especialistas na obra do pintor. Aqui serão oferecidos óculos de realidade virtual (VR) e fones de ouvido. A exposição conta com acessibilidade física e comunicacional em todos os ambientes, além de monitores capacitados para auxiliar o público, visando proporcionar uma experiência enriquecedora para todos os visitantes.

‘Desafio Salvador Dalí’ na FAAP

Apresentação: Youse, CNP Seguros Holding Brasil e Caixa Seguridade

Patrocínio: Sabesp

Parceiros de Mídia: UOL, BandNews FM e Eletromídia

Apoio Cultural: Fundação Armando Alvares Penteado e Museu de Arte Brasileira/FAAP

Concepção: Art Didaktik

Licença e Supervisão: Fundação Gala-Salvador Dalí

Ticketeira: Fever

Realização: Conteúdo Criativo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Serviço:

Ingressos: salvadordalisp.com.br

Bilheteria Oficial (sem cobrança de taxa de conveniência): FAAP (Rua Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo – SP | Subsolo. Todos os dias das 10h às 20h)

Valor: R$60 (inteira) | R$30 (meia-entrada)

Período: 1º de maio a 30 de junho de 2024

Horário: 10h às 21h (última entrada às 20h), fechado às segundas-feiras, inclusive feriados

Localização: MAB FAAP (Rua Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo – SP)

Classificação etária: livre para todas as idades

Acessibilidade: local acessível para cadeirantes. Audiodescrição disponível para pessoas com deficiência visual.

Sobre a Conteúdo Criativo | A Conteúdo Criativo é uma empresa sólida e reconhecida no mercado cultural. Desde 1999, criou e gerenciou mais de 1.000 produções diferentes, abrangendo todos os perfis de eventos e conteúdos, programas educativos e itinerâncias. Com visão 360º dos processos que envolvem projetos sociais e culturais, é especializada na administração e execução de grandes iniciativas.

Sobre a Fundação Gala-Salvador Dalí | A Fundação Gala-Salvador Dalí é uma organização cultural dedicada a promover e preservar a obra do renomado pintor espanhol. Criada por Dalí, a Fundação administra locais importantes, como o Teatro-Museu Dalí em Figueres e o Castelo Gala-Dalí em Púbol, além da Casa de Salvador Dalí em Portlligat. Esses locais não apenas celebram a vida e arte de Dalí e sua esposa Gala, mas também servem como centros culturais de destaque, atraindo visitantes de todo o mundo.

Sobre a Art Didaktik | ArtDidaktik é uma empresa espanhola pioneira na educação cultural, dedicada a remodelar o acesso ao patrimônio cultural mundial por meio de experiências inovadoras e divertidas. A empresa combina de forma harmoniosa conceitos de vanguarda com formatos lúdicos, garantindo que a aprendizagem se torne uma empreitada emocionante e acessível em escala global. Ao estreitar a lacuna entre os museus tradicionais e as experiências imersivas, as produções da ArtDidaktik estabelecem um novo padrão, oferecendo conteúdo acadêmico rigoroso de maneiras envolventes e acessíveis.

Sobre a FAAP

Fundada em 1947, a FAAP, Fundação Armando Alvares Penteado é uma instituição de ensino superior de referência, privada e com caráter filantrópico. Ao longo de sua história, a Fundação Armando Alvares Penteado vem executando as etapas que lhe permitem ajustar-se permanentemente ao momento histórico, cultural, econômico e social do Brasil e do mundo, adaptando-se, modificando-se e evoluindo. A FAAP construiu valores e crenças que norteiam sua missão de amparar, fomentar e desenvolver as artes visuais e ciências, a cultura e o ensino. Apresenta-se como uma instituição tripartite – educacional, cultural e artística. Investe em cultura e ensino por meio do Museu de Arte Brasileira, do Teatro FAAP, do Colégio FAAP, da biblioteca (criada em 1959) e das faculdades. A FAAP possui campus em São Paulo e Ribeirão Preto e mantém parcerias mundo afora por meio de intercâmbios e residências. A FAAP coloca no mercado de trabalho formadores de opinião e pessoas de ação, não meros executores.

Sobre o MAB FAAP | Desde que abriu suas portas pela primeira vez em 10 de agosto de 1961, com a mostra ‘Barroco no Brasil’, o Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) se comprometeu a incentivar e divulgar a arte brasileira. Além de seu acervo próprio, que conta com mais de 3 mil obras de arte a partir do final do século 19, no decorrer dos últimos anos, abrigou exposições marcantes para a história da cultura do País, como a exposição ‘Toyota – O Ritmo do Espaço’ premiada pela APCA em 2018. Em 2016, foi criada a Coleção Moda-MAB, que reúne vestimentas, bonecas e acessórios de estilistas contemporâneos brasileiros, fortalecendo o vínculo entre o museu e a moda, que desde 1989 esteve presente por meio de desfiles e exposições vinculadas ao tema. Cabe destacar que além da pesquisa e organização de exposições de temas pertinentes às artes visuais brasileiras, o MAB incorporou a apresentação de mostras de arte internacional com temáticas de interesse geral que trazem experiências significativas ao público e ampliam a compreensão do fazer artístico e cultural.

Sobre a Fever | A Fever é a principal plataforma global de descoberta de entretenimento ao vivo que ajuda, desde 2014, milhões de pessoas a desfrutarem das melhores experiências nas suas cidades. Com a missão de democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento na vida real através da sua plataforma, a Fever inspira os usuários a aproveitarem experiências locais exclusivas e eventos, desde exposições imersivas, peças de teatro interativas e festivais até pop-ups de degustações moleculares, enquanto capacita criadores com dados e tecnologia para criar e expandir experiências em todo o mundo.

(Fonte: Sherlock Communications)

Teatro Estrada recebe ‘A Garota que guiava trens, no de repente de uma tragédia sem tamanho’, da Cia A DitaCuja

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Imagens: Divulgação.

A Cia A DitaCuja, grupo teatral de Ribeirão Preto, realiza atividades gratuitas na cidade. Além de apresentar o espetáculo ‘A Garota que guiava trens, no de repente de uma tragédia sem tamanho’ no dia 21/4 às 19h horas no Teatro Estrada, em Indaiatuba (SP). o grupo também realiza uma oficina voltada ao trabalho com bonecos em cena.

Criado a partir de histórias recolhidas durante uma viagem da Cia. A DitaCuja ao longo de uma das últimas linhas férreas do Brasil a manter o transporte diário de passageiros — a Estrada de Ferro Vitória a Minas —, o espetáculo traz à tona a relação das cidades e seus moradores com o impacto provocado pelas grandes empresas da região, tanto no seu desenvolvimento quanto na história recente do Rio Doce e os acidentes ambientais que mudaram não só a paisagem, mas as cidades do entorno.

Na obra, uma jovem maquinista de trem segue a profissão “herdada” de várias gerações de mulheres da família e se questiona sobre os trilhos do seu destino enquanto segue sua rotina, encontrando figuras marcantes pelo caminho. Um acontecimento inesperado, no entanto, muda o curso da sua história e de todos pelo caminho.

Espetáculo crítico, ‘A Garota que guiava trens, no de repente de uma tragédia sem tamanho’ convida todos à reflexão. “Abordar temas críticos num espetáculo teatral é extremamente agregador; faz diferença, principalmente para a juventude, ainda em processo de formação intelectual, vivendo o momento de começar a olhar para o contexto social em que está inserido. Quem desenvolve a habilidade de filtrar o que recebe de fora, a partir de uma ótica mais humanista, com princípios éticos e de diversidade, torna-se capaz de posicionar-se ante à vida em sociedade e protagonizar sua própria história. Esse é o papel do teatro, esse é o nosso trabalho”, diz a atriz e dramaturga Monalisa Machado.

Integram o elenco também Michelle Maria, Rafa Touso, Monalisa Machado e Tânia Alonso, que também assina a direção junto com Flávio Racy. A trilha sonora foi criada por Guilherme A.B.C. Ishie, os figurinos são assinados por Zezé Cherubini e a cenografia e desenho de luz são criação de Flávio Racy. A produção executiva é de Bárbara Monsignore e Flávio Racy, assessoria de imprensa e redes, de Michelle Maria e Tatiana Constantini, produção geral de Subverta Ateliê de Criação, Produção e Comunicação, apoio e produção local, do Teatro Estrada.

As atividades serão realizadas gratuitamente por meio de premiação no Edital ProAC 2023 – Circulação de Espetáculos Teatrais do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e estarão presentes em nove cidades do interior paulista.

A pesquisa

A montagem foi teve início com uma viagem ao longo de uma das últimas linhas férreas do Brasil a manter o transporte diário de passageiros, a Estrada de Ferro Vitória a Minas, que conduz cerca de 3 mil passageiros por dia ao longo do Rio Doce em Minas Gerais e Espírito Santo.

O objetivo dessa viagem foi ouvir e colher histórias ao longo do caminho de ferro. Os municípios visitados durante a viagem para a pesquisa de campo foram: Belo Horizonte – MG, Periquito – MG, Conselheiro Pena – MG, Barão de Cocais – MG, Timóteo – MG, Baixo Guandu – ES e Vitória – ES, cada qual com sua particularidade em termos históricos, geográficos, culturais e econômicos. Em cada cidade, os atores do projeto, que também são contadores de histórias, realizaram encontros com os moradores da cidade, recolhendo histórias, encontrando personagens e buscando inspirações a partir das suas relações com a ferrovia.

A pesquisa de campo trouxe à tona a relação das cidades e seus moradores com o impacto provocado pelas grandes empresas da região tanto no seu desenvolvimento quanto na história recente do Rio Doce e os acidentes ambientais que mudaram a paisagem do seu entorno e das cidades que seguem seu caminho, estabelecendo o eixo condutor da obra, uma tragédia sem tamanho que acontece ao longo do caminho da protagonista, uma maquinista de trem que é retirada de sua rotina e acaba mudando a sua visão de mundo.

Cia A Ditacuja e os bonecos híbridos

Em seus mais de 17 anos de atividade, a Cia A DitaCuja sempre criou espetáculos a partir de pesquisas temáticas, de linguagens e dramaturgia própria, baseadas em processos criativos que deram origem a obras infantis, adultas, de ocupação, de palhaçaria e para a rua.

Simultaneamente, o grupo desenvolve pesquisas em performance e teatro de animação, a partir do teatro lambe-lambe, teatro de sombras e agora também com o boneco híbrido, utilizado no espetáculo. Nesta técnica teatral, o ator é manipulador de um boneco que se mistura ao seu próprio corpo — em um ato de simbiose — dando forma à performance com elementos de ambos misturados. No jogo do espetáculo, boneco e elenco misturam-se em um hibridismo que começa no corpo e transcende percepções.

Bonecando – Introdução ao teatro de animação

Além da apresentação, o grupo também realiza a oficina ‘Bonecando – Introdução ao teatro de animação’, destinada a interessados em geral e praticantes das artes cênicas e que tem por objetivo proporcionar uma experiência no universo do teatro de animação. A partir de exercícios práticos os participantes terão contato com as técnicas bases para manipulação de bonecos e criação de cenas de teatro de animação. A oficina foi idealizada a partir da própria vivência do grupo com exercícios e jogos praticados em sala de ensaio.

A oficina acontecerá no Teatro Estrada (Rua 5 de Julho, 1552, Centro- Indaiatuba) das 14h às 16h. Vagas: 20 primeiros a partir de 12 anos.

(Fonte: Teatro Estrada)