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Festival ‘FEIA’: vinte anos promovendo a arte na região

Campinas, por Kleber Patricio

Oficina ‘Texturas Subversivas da América Latina’ no FEIA19, em 2018.

De 6 a 13 de outubro, acontece a vigésima edição do FEIA – Festival do Instituto de Artes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). O FEIAvinte vai ocupar diversos espaços da cidade, como Estação Cultura, Praça do Coco e Maloca Arte e Cultura, além da própria universidade.

Criado em 2000, o FEIA é organizado por estudantes do Instituto de Artes (IA) da Unicamp com a proposta de difundir produções artísticas diversificadas e promover democraticamente ações formativas (como oficinas) em artes. Este ano, o FEIAvinte apresenta atividades nos três períodos – manhã, tarde e noite – durante os oito dias de programação, todas gratuitas e abertas ao público de Campinas e região.

Mais de 80 atividades

Imagem de uma das edições anteriores do FEIA.

Serão ao todo 27 oficinas, 30 apresentações musicais, 9 espetáculos de artes cênicas, 5 espetáculos de dança, três exposições de artes visuais e fotografia, 5 rodas de conversa com convidados, 2 espetáculos interdisciplinares, uma feira de publicações independentes, uma mostra de curtas-metragens, um sarau e mais atividades diversificadas como desfile, construção coletiva de um painel e programações noturnas.

Entre os destaques da programação deste ano está Ava Rocha, abrindo o festival com seu show Trança, o artista visual Denilson Baniwa em uma mesa de debate sobre arte indígena, a artista capixaba Castiel Vitorino ministrando uma oficina e a cantora e compositora Maria Beraldo finalizando a semana na Estação Cultura com seu show Cavala.

Intersecção, encruzilhada

O FEIAvinte chega com a proposta de espaço de encruzilhada: onde diferentes trajetórias se cruzam num ponto de encontro comum. Simbolicamente, a encruzilhada nunca é um fim, mas um ponto de partida para um novo desconhecido. A organização autônoma do festival deseja se enxergar como parte de um ‘nós’ cada vez mais plural, reafirmando sua existência de maneira crítica, fortalecendo e reinventando o espaço da universidade pública que vem sofrendo com cortes de verba que ameaçam sua existência.

Libras e recursos táteis

O bordado ‘FEIAvinte’, uma produção da equipe de identidade visual do IA. Fotos: divulgação.

Nos últimos 20 anos, o festival se destaca por acolher as mais diversas formas de expressão artística e independente. Nesta vigésima edição, o FEIAvinte conta com interpretação simultânea em Libras e audiodescrição, em algumas apresentações devidamente marcadas na programação, e também com recursos táteis em algumas exposições de artes visuais.

Confira a programação completa no site www.feia.art.br ou na página facebook.com/feia.unicamp.