A Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Indaiatuba (Semurb) produz diariamente uma tonelada de adubo resultante de compostagem. O composto orgânico é feito com material de limpeza e podas de árvores realizadas pela Prefeitura e também com galhos recolhidos de podas particulares pela Operação Cata Bagulho. A usina de compostagem funciona no Aterro Sanitário.
Conforme explicou o secretário de Serviços Urbanos Leandro Dias de Souza, a compostagem é uma alternativa importante e eficaz que o município vem utilizando para minimizar a geração de resíduos sólidos. “Todo o material que nossas equipes de manutenção urbana recolhem de podas, limpezas de chácaras e varrição de ruas é transformado em adubo para utilização no paisagismo da cidade, resultando em praticidade, economia e cuidado com o meio ambiente”, explicou.
A matéria-prima para a compostagem, folhas e galhos, é encaminhada ao Aterro Sanitário, onde é triturada e transformados em composto orgânico, sem adição de produtos químicos. O processo dura em torno de 100 dias – tempo que o material necessita para virar um adubo de qualidade.
A prática de compostagem, além de possibilitar que a poda não seja mais despejada no Aterro Sanitário, permite que o material produzido enriqueça o solo, mantenha a umidade, melhore o desenvolvimento e a vitalidade das plantas, aumente os microrganismos benéficos e de matéria orgânica no solo, acrescente maior porosidade e melhoria da estrutura física do solo, diminuindo o risco de erosão e fornecimento de macro e micronutrientes para a planta. Aos solos arenosos, proporciona maior retenção de água e de nutrientes, enquanto nos solos argilosos, aumenta a porosidade, melhorando a sua aeração. “O que antes era um problema para o Aterro Sanitário, considerando o grande volume de materiais recolhidos, hoje rende um adubo de qualidade para nossos parques e jardins”, reforçou o secretário.
Para viabilizar o projeto, a Secretaria conta com trituradores com capacidade de triturar galhos, folhas e troncos (toras) de até 10 cm de diâmetro. O trabalho de coleta é feito com a ajuda de seis caminhões e uma equipe de 18 pessoas, que retiram o “lixo verde” de podas e supressões de árvores das calçadas, além de móveis velhos, eletrodomésticos, pedaços de madeiras e objetos em desuso. O “lixo verde” correspondente a 40% do total de lixo recolhido.