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Quarentena: veja dicas de enriquecimento ambiental para entreter os cães

Brasil, por Kleber Patricio

Petiscos escondidos podem ser uma divertida opção de atividade para os cães na quarentena. Imagem de calm_lu por Pixabay.

Por conta da reclusão social durante a pandemia do novo coronavírus, muitas pessoas descobriram como o tédio é um grande inimigo e, por meio de hobbies, tentam espantar a monotonia. Com os cães funciona quase do mesmo jeito. Em dias normais, os peludinhos se sentem estressados ou ansiosos quando ficam longe de seus tutores ou se encontram muito tempo sozinhos. O passeio é uma forma de aliviar esses sintomas e trazer conforto para o pet. Já em época de isolamento, a orientação das entidades públicas é ficar em reclusão e assim os passeios com nossos companheiros podem ser adiados. Para aliviar essa mudança de rotina, o ideal é enriquecer o ambiente em casa para entreter o cão.

No entanto, a técnica não se resume a dar um ursinho de pelúcia ou uma bolinha para o cão. Para entreter o pet, é preciso investir em brinquedos especiais e brincadeiras criativas. Veja abaixo dicas elaboradas pela DogHero, maior empresa de serviços para animais de estimação da América Latina que, através do site e app, conecta quem tem animal de estimação a uma comunidade de passeadores, pet sitters e anfitriões escolhida a dedo:

Brinquedos inteligentes

Segundo a DogHero, cães entediados podem desenvolver uma série de problemas, como destruição de objetos, automutilação, ansiedade de separação e apatia, dentre várias outras coisas. Assim, os chamados brinquedos inteligentes são alternativas para desafiar os pets e diminuir os sintomas do tédio.

Imagem de Jennifer Beebe por Pixabay.

Geralmente esses brinquedos são “recheáveis”; ou seja, é possível colocar um alimento que o cachorro gosta e ele ficará tentando “caçar” a comida. Por conta da reclusão social, os pais e mães de peludinhos podem produzir o brinquedo em casa com uma garrafa pet. Basta retirar o rótulo, colocar o alimento dentro e fazer furinhos na embalagem. É importante que o pet consiga pegar o seu prêmio – caso contrário, ele perderá o interesse no brinquedo.

Outra opção para os tutores que têm uma casa espaçosa é a de pendurar um pneu pequeno, que funcione com mordedor. Basta passar uma corda por ele e prendê-lo em algum lugar. Essa “pinhata canina” permitirá que o animal descarregue toda a sua força e energia.

Petiscos escondidos

Há muitos anos, na natureza, os cães e seus ancestrais – os lobos – tinham que garantir a sobrevivência dia a dia. Eles buscavam alimentos, água, abrigos e fugiam de ameaças. Mesmo com a domesticação nos tempos atuais, os instintos dos cachorros se mantiveram e, por isso, eles precisam de estímulos diários.

Gerar situações que desafiam os pets é cuidar deste instinto de sobrevivência e, para isso, nada melhor que uma brincadeira de “caça ao tesouro”. Neste passatempo, o ‘pai’ ou ‘mãe’ do cão deve escolher os petiscos com cheiros mais fortes para esconder pela casa. Os esconderijos devem ser locais de fácil acesso, mas que também apresentem algum desafio para o cachorro. Uma opção é colocar o alimento dentro de uma caixa de papelão furada e deixar que o peludinho se entretenha com o desafio.

Cubos de petiscos

Nos dias quentes, os tutores podem congelar petiscos e pedaços de frutas na forma de gelo ou em outros recipientes. A diversão é que o cão terá que lamber e/ou triturar o gelo para saborear o alimento. Essa dica é válida também para cachorros que estão trocando os dentes. No entanto, o tutor deve ter cuidado na escolha das frutas para oferecer o seu pet, pois algumas podem trazer danos a eles. O organismo do pet é muito diferente do ser humano e nem tudo o que faz bem para nós é saudável para o cãozinho. Frutas como maracujá, uva, açaí, carambola, figo e tomate devem ser evitadas, pois podem causar intoxicação ou até engasgamento. Portanto, opte por opções como morango, banana, kiwi, manga e pitaia. Em caso de dúvidas, consulte o veterinário de sua confiança.

Sobre a DogHero

A DogHero é a maior empresa de serviços para animais de estimação da América Latina. Pelo seu app e site, conecta pais de pet a passeadores, sitters e anfitriões que hospedam animais em casa. Atualmente, a comunidade de cuidadores conta com mais de 20 mil anfitriões em mais de 750 cidades no Brasil, Argentina e México, que passam por um extenso e rigoroso cadastro e recebem orientação adequada. A DogHero foi fundada em 2014 pelos empreendedores brasileiros Eduardo Baer e por Fernando Gadotti.