O decreto que autoriza a abertura com restrição de público e atendimento às normas sanitárias foi publicado pela Prefeitura de Campinas no Diário Oficial de ontem (quinta, 3 de setembro). A direção do teatro fará este mês a adequação do espaço e dos protocolos de segurança. A data não é definitiva, podendo ser adiantada ou postergada. A direção do Teatro Oficina do Estudante Iguatemi Campinas pretende retomar as apresentações dos espetáculos em outubro, considerando que necessitará de algumas semanas para adaptar o espaço às normas de segurança sanitária determinadas pelo decreto municipal publicado pela Prefeitura de Campinas e organizar a programação. O teatro, que funciona no 3º piso do Shopping Iguatemi, está fechado desde março devido o distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19.
No decorrer de setembro, o foco da direção do Teatro será de adequar o ambiente aos protocolos de segurança e reorganizar a programação dos espetáculos. A prioridade é atender às pessoas que compraram ingressos para os shows que aconteceriam antes da quarentena, ainda em março, mas precisaram ser adiados. “Estamos felizes, pois essa reabertura é um alívio, um respiro. Foi muito difícil para todo mundo ficar fechado durante quase sete meses. Contamos com o apoio do público nessa volta ao teatro”, diz o diretor do Teatro Oficina do Estudante Iguatemi, Douglas Nascimento.
Exigências para a retomada
O decreto estabelece uma série de requisitos, como a obtenção do certificado de estabelecimento responsável (disponível no site da prefeitura), horário limite de funcionamento até as 22h, ocupação máxima limitada a 40% da capacidade, controle de acesso às instalações, assentos marcados e gerenciamento das ocupações e das filas respeitando o distanciamento de 1,5m entre as pessoas. A realização de projeções, shows, eventos e espetáculos com público em pé continua proibida.
De acordo com os critérios do Plano São Paulo de Retomada Consciente, a flexibilização para eventos, convenções e atividades culturais é permitida após a região permanecer por 28 dias consecutivos na Fase 3, considerada amarela. O Protocolo Geral de Vigilância Sanitária para esses setores estabelece capacidade limitada a 40%, horário reduzido (8 horas, ininterruptas ou não), obrigação de controle de acesso, hora marcada e assentos demarcados, assentos e filas respeitando o distanciamento mínimo e proibição de atividades com público em pé.