A partir de 25 de novembro, o SESC 24 de Maio recebe a exposição Infinito Vão: 90 Anos de Arquitetura Brasileira. Com curadoria de Fernando Serapião e Guilherme Wisnik, a mostra traz ao público um recorte da história da arquitetura nacional por meio de obras e projetos arquitetônicos de 96 figuras emblemáticas do setor, como Lina Bo Bardi, Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha.
O recorte curatorial compreende desde os anos 1920, marcados pela Semana de Arte Moderna de 1922, até os dias atuais. A mostra convida o visitante a conhecer e refletir sobre a liberdade de criação trazida pela modernidade e pela contemporaneidade advindas de novas perspectivas artístico-culturais em contraponto à arquitetura clássica, influenciada por construções europeias. Exposta entre 2018 e 2019 na Casa de Arquitectura, em Portugal, Infinito Vão é realizada pela primeira vez em território brasileiro e reúne obras e documentos desde o projeto da primeira Casa Modernista de Gregori Warchavchik, passando pelos movimentos ligados ao Direito à Cidade e ao emaranhado de coletivos e ocupações que discutem o tema da habitação nos anos 2010.
Entre as obras expostas está o próprio edifício do SESC 24 de Maio, projetado por Paulo Mendes Rocha e o escritório MMBB Arquitetos e inaugurado em 2017. Localizado no centro histórico da cidade, entre as ruas 24 de Maio e Dom José de Barros, o edifício é composto por 13 andares interligados por rampas e vidraças, procurando “agradar ninguém, mas a todos de uma vez só”, nas palavras do arquiteto. O projeto, inclusive, rendeu a Mendes da Rocha e ao MMBB premiações como o International Urban Project Award (IUPA), concedido em outubro deste ano pelas publicações internacionais Bauwelt, da Alemanha e World Architecture WA, da China.
Inicialmente prevista para acontecer entre os meses de abril e junho deste ano, a mostra, que teve sua abertura adiada devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19, agora pode ser visitada gratuitamente pelo público de 25 de novembro de 2020 a 27 de junho de 2021, de terça a sexta, das 15h às 21h e, aos sábados, das 10h às 14h, mediante agendamento prévio pelo site SESCsp.org.br/24demaio. As visitas à exposição têm duração máxima de 60 minutos e o uso de máscara facial é obrigatório para todas as pessoas, durante todo o período.
NÚCLEOS EXPOSITIVOS
Um dos principais pontos que conduziram a curadoria da exposição é que a arquitetura faz parte de um contexto cultural e histórico amplo, que coexiste e compartilha referências com outras linguagens, como as artes plásticas, a literatura e a música. Não à toa, o título da mostra toma de empréstimo versos de Drão (1982), música de Gilberto Gil – “O verdadeiro amor é vão, estende-se infinito, imenso monolito, nossa arquitetura”.
A música, em particular, foi fonte de inspiração para os curadores organizarem os núcleos da mostra: Do Guarani ao Guaraná (1924-43); A Base é uma Só (1943-57); Contra os Chapadões Meu Nariz (1957-69); Eu Vi um Brasil na TV (1969-85); Inteiro e Não pela Metade (1985-2001) e Sentimento na Sola do Pé (2001-2018). Apresentados conforme contextos histórico-culturais, cada núcleo faz menção a uma composição da época.
Do Guarani ao Guaraná (1924-1943)
“Quem foi que inventou o Brasil?
Foi seu Cabral!
Foi seu Cabral!
No dia vinte e um de abril
Dois meses depois do carnaval”
(História do Brasil, Lamartine Babo)
Inspirado na marchinha de carnaval de Lamartine Babo, este núcleo trata do período de formação da arquitetura moderna brasileira. Há obras e projetos que remontam desde a viagem do arquiteto Lucio Costa à cidade histórica de Diamantina (MG), em 1924, que o levou a incorporar elementos da arquitetura colonial em seu trabalho, até as primeiras casas de Warchavchik em São Paulo, passando pelo Ministério da Educação e Saúde no Rio de Janeiro, chegando ao conjunto da Pampulha, em Belo Horizonte, projetado por Oscar Niemeyer.
Segundo os curadores, é um período que salta do romantismo indígena e da escravidão para a cultura industrial e urbana sobre uma base social ainda patriarcal, reinventando o Brasil sob a forma moderna, documentada na mostra Brazil Builds, em 1943, no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa).
As obras apresentadas neste núcleo são:
– Lucio Costa – Missão de estudos à Diamantina (Diamantina, MG – 1924)
– Gregori Warchavchik – Casas na Rua Itápolis (São Paulo, SP – 1930)
– Luiz Nunes – Caixa d’água (Olinda, PE – 1934)
– Álvaro Vital Brasil e Adhemar Marinho – Edifício Esther (São Paulo, SP – 1934)
Marcelo e Milton Roberto – Associação Brasileira de Imprensa (Rio de Janeiro, RJ – 1935)
– Roberto Burle Marx – Jardim da Casa Forte (Recife, PE – 1935)
– Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Jorge Moreira, Affonso Reidy, Carlos Leão e Ernani Vasconcellos – Ministério da Educação e Saúde (Rio de Janeiro, RJ – 1936)
– Lúcio Costa – Museu das Missões (São Miguel das Missões, RS – 1937)
– Oscar Niemeyer – Conjunto da Pampulha (Belo Horizonte, MG – 1940-43)
A Base é uma Só (1943-1957)
“Eis aqui este sambinha
feito numa nota só
Outras notas vão entrar,
mas a base é uma só”
(Samba de uma Nota Só, Tom Jobim)
Do período que vai da Pampulha até o concurso para o Plano Piloto de Brasília, o segundo núcleo expositivo trata do Brasil que vive o apogeu daquilo que Tom Jobim, coautor de Samba de uma nota só, chamou de uma “civilização de praia”. Realização quase utópica de uma geração de artistas que soube filtrar a batida do samba, compondo uma nova estrutura harmônica, a Bossa Nova, e inventar uma arquitetura audaz, de espaços amplos e perfis sinuosos, que sublima os esforços da construção e seus grandes vãos, numa leveza aérea, nas palavras dos curadores.
No Brasil, novas cidades projetadas no Amapá e no Mato Grosso abrem caminho para Brasília, cidade-oásis, traçada em forma de cruz no meio do cerrado, à moda Cabralina, como uma refundação ritual do país, reencenando, ao mesmo tempo, a violência da experiência colonial.
As obras apresentadas neste núcleo são:
– Affonso Reidy – Pedregulho (Rio de Janeiro, RJ – 1946)
– Diógenes Rebouças – Escola-Parque (Salvador, BA – 1947)
– Jorge Machado Moreira – Instituto de Puericultura e Pediatria (Rio de Janeiro, RJ – 1949)
– Oscar Niemeyer – Casa das Canoas (Rio de Janeiro, RJ – 1951)
– Adolf Franz Heep – Edifício Lausanne (São Paulo, SP – 1953)
– Jorge Wilhein e Rosa Kliass – Angélica (Angélica, MS – 1954)
– David Libeskind – Conjunto Nacional (São Paulo, SP – 1955)
– Oswaldo Bratke – Serra do Navio (Serra do Navio, AP – 1956)
– Sergio Bernardes – Pavilhão São Cristóvão (Rio de Janeiro, RJ – 1957)
– José Bina Fonyat – Teatro Castro Alves (Salvador, BA – 1957)
– Ernest Mange – Urubupungá (Ilha Solteira, SP e Jupiá, MS – 1957)
– Lucio Costa – Plano Piloto Brasília (Brasília, DF – 1957)
Contra os Chapadões Meu Nariz (1957-1969)
“Sobre a cabeça os aviões
Sob os meus pés os caminhões
Aponta contra os chapadões
Meu nariz”
(Tropicália, Caetano Veloso)
Nos anos 1960, tudo surge dissonante. Com a instauração do Regime Militar de 1964, a ditadura faz de Brasília sua casa. As vanguardas artísticas acusam o desenvolvimentismo tecnocrático da arquitetura brasileira em nome de uma “estética da fome” terceiro-mundista. Na canção Tropicália, de Caetano Veloso, o “monumento no planalto central do país” torna-se a encarnação de um sonho sinistro.
Enquanto a arquitetura carioca declina, surge em São Paulo o centro industrial do Brasil, uma produção vigorosa, baseada no uso do concreto armado e aparente, na afirmação do peso e na exploração formal das estruturas. Clubes, escolas e até casas, nesse momento, são concebidos como obras de infraestrutura.
As obras apresentadas neste núcleo são:
– Oscar Niemeyer – Primeiros esboços (Brasília, DF – 1956)
– Oscar Niemeyer – Palácio da Alvorada (Brasília, DF – 1956)
– Oscar Niemeyer – Congresso Nacional (Brasília, DF – 1958)
– Oscar Niemeyer – Palácio do Planalto (Brasília, DF – 1958)
– Oscar Niemeyer – Palácio do Itamaraty (Brasília, DF – 1962)
– Rino Levi, Roberto Cerqueira César e Roberto Carvalho Franco – Residência Castor Delgado Perez (São Paulo, SP – 1958)
– Lina Bo Bardi – Museu de Arte de São Paulo (São Paulo, SP – 1957)
– Joaquim Guedes – Residência Antônio Carlos Cunha Lima (São Paulo, SP – 1958)
– Gian Carlo Gasperini e Salvador Candia – Edifício Metrópole (São Paulo, SP – 1959)
– Affonso Reidy e Roberto Burle Marx – Parque do Flamengo (Rio de Janeiro, RJ – 1961)
– Sérgio Ferro – Residência Boris Fausto (São Paulo, SP – 1961)
– Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi – FAU-USP (São Paulo, SP – 1961)
– Acácio Gil Borsoi – Cajueiro Seco (Jaboatão dos Guararapes, PE – 1963)
– Deócio Tozzi e Luiz Carlos Ramos – Escola Técnica de Comércio (Santos, SP – 1963)
– Carlos Millan – Residência Mário Masetti (Ubatuba, SP – 1964)
– Ruy Ohtake – Residência Ruy Ohtake (São Paulo, SP – 1966)
– Fabio Penteado, Alfredo Paesani, Teru Tamaki e Aldo Calvo – Centro de Convivência Cultural (Campinas, SP – 1967)
– Oswaldo Corrêa Gonçalves, Abrahão Sanovicz e Julio Katinsky – Teatro Municipal (Santos, SP – 1967)
– Marcello Frageli e equipe – Estação Armênia (São Paulo, SP – 1968)
– Jorge Wilheim e Miguel Juliano – Parque Anhembi (São Paulo, SP – 1968)
Eu Vi um Brasil na TV (1969-1985)
“No Tocantins
o chefe dos Parintintins
vidrou na minha calça Lee
Eu vi uns patins pra você
Eu vi um Brasil na tevê”
(Bye Bye Brasil, Chico Buarque e Roberto Menescal)
Em 1969, lembram os curadores que Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha são cassados pelo Regime Militar. Assiste-se ao fechamento de universidades e revistas, além de canções censuradas e movimentos artísticos mergulhados na clandestinidade. Constroem-se hidroelétricas, estradas na Amazônia e cidades industriais sob o mantra do “milagre econômico”, de acordo com os versos de Bye Bye Brasil, de Chico Buarque e Roberto Menescal.
Já no final dos anos 1970, em São Paulo, Lina Bo Bardi, Eurico Prado Lopes e Luiz Telles criam edifícios considerados lúdicos pelos curadores da mostra. Bo Bardi restaura uma antiga fábrica de tambores, onde hoje está localizado o SESC Pompeia, enquanto Prado Lopes e Telles projetam o Centro Cultural São Paulo, fruto de desapropriações causadas pela construção do metrô na Rua Vergueiro.
As obras apresentadas neste núcleo são:
– Hans Broos – Hering Matriz (Blumenau, SC – 1968)
– João Carlos Cauduro, Ludovico Martino e Rosa Kliass – Avenida Paulista (São Paulo, SP – 1973)
– Eduardo Longo – Casa Bola (São Paulo, SP – 1974)
– Pedro Paulo de Melo Saraiva, Sérgio Ficher e Henrique Cambiaghi Filho – Edifício Acal (São Paulo, SP – 1974)
– Joaquim Guedes – Caraíba (Jaguarari, BA – 1976)
– Francisco de Assis Reis – Sede da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Salvador, BA – 1976
– Eurico Prado Lopes e Luiz Benedito de Castro Telles – Centro Cultural São Paulo (São Paulo, SP – 1976)
– Lina Bo Bardi – SESC Pompeia (São Paulo, SP – 1977)
– Sérgio Magalhães, Ana Luiza Magalhães, Clóvis de Barros e Silvia Pozzana – Cafundá (Rio de Janeiro, RJ – 1977)
– Éolo Maia e Jô Vasconcellos – Capela de Santana do Pé do Morro (Ouro Branco, MG – 1979)
– Severiano Porto e Mário Emílio Ribeiro – Centro de Proteção Ambiental (Balbina, AM – 1983)
– João Walter Toscano, Odiléa Toscano e Massayoshi Kamimura – Estação do Largo 13 de Maio (São Paulo, SP – 1984)
Inteiro e Não Pela Metade (1985-2001)
“A gente não quer só dinheiro
A gente quer dinheiro e felicidade
A gente não quer só dinheiro
A gente quer inteiro e não pela metade”
(Comida, Titãs)
O fragmento dos Titãs em Comida, no início do chamado rock nacional, exprime bem as aspirações de um país que retornava à democracia, desejando implementar tanto projetos sociais, quanto um novo modo de vida. Em resposta à opressão dos grandes conjuntos habitacionais feitos durante o período militar, o programa Favela-Bairro, no Rio de Janeiro, assume a cidade informal como um dado existente, procurando qualificá-la.
Em São Paulo, organizações cooperativas criam caminhos de contraposição ao modelo das grandes empreiteiras e construtoras, empregando alvenaria de tijolo e formas coletivistas de trabalho. Sediado na Bahia, João Filgueiras Lima, o Lelé, adapta as “formas livres” de Niemeyer a um raciocínio de industrialização de componentes, criando fábricas manufatureiras, para amparar a construção dos hospitais da rede Sarah Kubitschek, por todo o Brasil. Em Minas Gerais, a ironia pós-moderna ensaia sua aparição no país “condenado ao moderno”, relembram os curadores.
As obras apresentadas neste núcleo são:
– Paulo Mendes da Rocha – Museu Brasileiro da Escultura (São Paulo, SP – 1986)
– Marcos Acayaba – Casa Hélio Olga (São Paulo, SP – 1987)
– Gustavo Penna – Escola Guignard (Belo Horizonte, MG – 1989)
– Joan Villà – Moradia Estudantil da Unicamp (Campinas, SP – 1989)
– Abrão Anis Assad – Estações-tubo (Curitiba, PR – 1990)
– João Filgueiras Lima – Hospital da Rede Sarah Kubitschek (Rio de Janeiro, RJ – 1991)
– Usina CTAH – COPROMO (Osasco, SP – 1991)
– Jorge Mario Jáuregui – Rio das Pedras (Rio de Janeiro, RJ – 1998)
– Ciro Pirondi – Centro de Formação dos Profissionais da Educação (São Bernardo do Campo, SP – 1999)
– Paulo Mendes da Rocha, Fernando de Mello Franco, Marta Moreira, Milton Braga – SESC 24 de Maio (São Paulo, SP – 2000)
– Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb – Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (São Paulo, SP – 2001)
– Alexandre Delijaicov, André Takiya e Wanderley Ariza – Centros Educacionais Unificados (São Paulo, SP – 2001)
Sentimento na Sola do Pé (2001-2018)
“Você está nas ruas de São Paulo
Onde vagabundo guarda o sentimento na sola do pé”
Né pessimismo não, é assim que é
Vivão e vivendo”
(Vivão e Vivendo, Racionais MCs)
Os versos diretos de Vivão e Vivendo, dos Racionais MCs, abrem o sexto núcleo expositivo da mostra descrevendo a realidade violenta da vida nas grandes cidades do Brasil no novo milênio. Em contraponto – com a promulgação do Estatuto da Cidade e o projeto de escolas de estrutura pré-fabricadas (Centros Educacionais Unificados – CEUs) pela prefeitura de São Paulo – abre-se um período de otimismo sintetizado pela promessa de um crescimento econômico e social por parte dos governantes da época.
Neste período, observa-se uma convivência contrastante entre uma valorização hedonista da arquitetura, manifesta em edifícios culturais, e um forte ativismo de coletivos e movimentos sociais, insuflados pelo lema do “Direito à Cidade”. Contrapondo-se à especulação imobiliária, esses movimentos trabalham junto às ocupações dos sem-teto, ao passo que batalham por novos espaços públicos, enfatizam Serapião e Wisnik.
As obras apresentadas neste núcleo são:
– Rodrigo Cerviño – Galeria Adriana Varejão (Brumadinho, MG – 2004)
– Mauro Munhoz – Museu do Futebol (São Paulo, SP – 2005)
– MGS [Macedo, Gomes & Sobreira] – Fundação Habitacional do Exército (Brasília, DF – 2005)
– Brasil Arquitetura e Marcos Cartum – Praça das Artes (São Paulo, SP – 2006)
– Claudio Libeskind e Sandra Llovet – Universidade Federal do ABC (Santo André, SP – 2006)
– Mario Figueroa, Lucas Fehr e Carlos Dias – Museu da Memória e dos Direitos Humanos (Santiago, Chile – 2007)
– Boldarini Arquitetura e Urbanismo – Parque Cantinho do Céu (São Paulo, SP – 2008)
– Biselli Katchborian – Centro de Artes e Educação dos Pimentas (Guarulhos, SP – 2008)
– STUDIO MK27 e STUDIO SC – (São Paulo, SP – 2008)
– MMBB Arquitetos & H+F Arquitetos – Jardim Edite (São Paulo, SP -2008)
– Alvaro Puntoni, Luciano Margotto, João Sodré e Jonathan Davies – Sede do Sebrae Nacional (Brasília, DF – 2008)
– Vigliecca & Associados – Parque Novo Santo Amaro V (São Paulo, SP – 2009)
– SPBR Arquitetos – Casa de fim de semana (São Paulo, SP – 2010)
– Carla Juaçaba – Pavilhão Humanidade 2012 (Rio de Janeiro, RJ – 2011)
– Andrade Morettin Arquitetos – Instituto Moreira Salles (São Paulo, SP – 2011)
– Arquitetos Associados – Galeria Claudia Andujar (Brumadinho, MG – 2012)
– Triptyque Architecture – Residencial Arapiraca (São Paulo, SP – 2012)
– MAPA Arquitetos – Minimod (Sistema modular, várias implantações – 2013)
– SIAA e Apiacás – SESC Franca (Franca, SP – 2013)
– Estúdio 41 – Estação Antártica Comandante Ferraz (Península Keller, Antártica – 2013)
– Moradias estudantis – Rosenbaum e Aleph Zero (Formoso do Araguaia, TO – 2013)
– Metro Arquitetos – ITA Ciências Fundamentais (São José dos Campos, SP – 2014)
Sobre os curadores
Fernando Serapião é crítico de arquitetura e editor da revista Monolito. Possui experiência de mais de uma década na edição de revistas de arquitetura e tem centenas de artigos publicados em periódicos especializados no Brasil e no exterior, em países como Espanha, Itália e China. Também escreve sobre arquitetura como colaborador do jornal Folha de São Paulo e da revista Piauí.
Guilherme Wisnik é professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Autor de livros como Lucio Costa (Cosac Naify, 2001), Caetano Veloso (Publifolha, 2005) e Estado crítico: à deriva nas cidades (Publifolha, 2009), além de curador e crítico de arte associado à APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte e à LASA – Latin American Studies Association.
Orientações de segurança para visitantes
O SESC São Paulo retoma, de maneira gradual e somente por agendamento prévio online, a visitação gratuita e presencial a exposições em suas unidades na capital, na Grande São Paulo, no interior e no litoral. Para tanto, foram estabelecidos protocolos de atendimento em acordo com as recomendações de segurança do governo estadual e da prefeitura municipal.
Para diminuição do risco de contágio e propagação do novo coronavírus, conforme as orientações do poder público, foram estabelecidos rígidos processos de higienização dos ambientes e adotados suportes com álcool em gel nas entradas e saídas dos espaços. A capacidade de atendimento das exposições foi reduzida para até 5 pessoas para cada 100 m², com uma distância mínima de 2 metros entre os visitantes e sinalizações com orientações de segurança foram distribuídas pelo local.
A entrada na unidade será permitida apenas após confirmação do agendamento feito no portal do SESC São Paulo. A utilização de máscara cobrindo boca e nariz durante toda a visita, assim como a medição de temperatura dos visitantes na entrada da unidade serão obrigatórias. Não será permitida a entrada de acompanhantes sem agendamento. Seguindo os protocolos das autoridades sanitárias, os fraldários das unidades seguem fechados nesse momento e, portanto, indisponíveis aos visitantes.
Serviço:
Exposição Infinito Vão: 90 Anos de Arquitetura Brasileira
Curadoria: Fernando Serapião e Guilherme Wisnik
Local: SESC 24 de Maio – 5º andar
Período expositivo: 25 de novembro de 2020 a 27 de junho de 2021
Funcionamento: de terças a sextas, das 15h às 21h. Sábados, das 10h às 14h. Domingos, segundas e feriados: unidade fechada
Tempo de visitação: até 60 minutos
Agendamento de visitas: consulte horários e adquira seu ingresso no portal SESCsp.org.br/24demaio
Classificação indicativa: livre
Grátis
SESC 24 de Maio – Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo/SP. 350 metros do metrô República.
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