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Como descartar o lixo doméstico nas férias sem colocar o meio ambiente e a saúde em risco

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

As imagens tomaram conta das redes sociais e são impactantes: apesar da pandemia, isolamento social e cancelamento de eventos, várias praias em todo o Brasil iniciaram o Ano Novo literalmente cobertas de sujeira. Em um dos registros, realizado pelo Instituto Mar Urbano, a Praia de São Conrado, no Rio de Janeiro, está irreconhecível, com areia e ondas repletas de resíduos, especialmente plásticos. Quando se fala em geração de lixo no Brasil, os números impressionam: só na cidade de São Paulo, são 12 mil toneladas diárias em tempos normais, o suficiente para cobrir toda a extensão da Avenida Paulista em uma altura de até 53 metros. E, de acordo com a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), houve um aumento entre 15% a 20% na geração de resíduo domiciliar ao longo de 2020.

A boa notícia é que com o manuseio e acondicionamento correto dos resíduos durante as férias e no dia a dia, é possível reduzir os riscos de contaminação ao meio ambiente e a ameaça à saúde, individual e coletiva. “Reduzir o impacto da geração de resíduos é um desafio que deve envolver toda a sociedade”, destaca o diretor comercial da Embalixo, Rafael Costa. “Nos últimos anos, como líderes na indústria, nos dedicamos a desenvolver produtos recicláveis, biodegradáveis e veganos, além de implementar processos fabris mais limpos e adotar a economia circular em nossas operações”, acrescenta o executivo. “Mas o consumidor sem dúvida tem um papel essencial para que o Brasil atue de forma mais eficaz nesse gerenciamento”, analisa. “Para se ter uma ideia, dados do Movimento Recicla Sampa mostram que só a separação correta dos materiais pelos paulistanos garantiria uma economia de 600 milhões de reais ao ano, com reciclagem de 40% dos resíduos”, aponta. “Aproveitar esse período de férias para colocar em prática procedimentos mais eficazes e seguros é algo simples e que está ao alcance de cada um, mas que vai beneficiar a todos, nesta e nas próximas gerações, evitando que as tristes cenas do começo do ano se repitam”, completa.

Dicas para descartar corretamente o lixo nas férias e no dia a dia:

1 – Separe o lixo orgânico comum do lixo reciclável, conforme exemplos abaixo:

Lixo comum – sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes, celofane, embalagens plásticas metalizadas, bitucas de cigarro, esponjas de limpeza, esponjas de aço, algodão, panos, cosméticos, papéis higiênicos usados, papéis toalha usados, fraldas, absorventes, etiquetas adesivas, papéis adesivos, fitas adesivas, papéis vegetais, papéis encerados, papéis impermeáveis, papéis carbono, papéis sujos, papéis revestidos de parafina, papéis revestidos de silicone, cristais e fotografias.

Lixo reciclável – embalagens de refrigerante (pet), embalagens de produtos de limpeza, embalagens de produtos de higiene, embalagens de frutas, legumes e ovos, tampas plásticas, copos de plástico, pratos de plástico, talheres de plástico, canudos, baldes e bacias, sacos e sacolas de plástico, utensílios de cozinha de plástico, escovas de dente, escovas de cabelo, latinhas de alumínio, embalagens do tipo longa-vida, garrafas e outros objetos de vidro, potes de sorvete, óleo de cozinha, produtos eletroeletrônicos e seus componentes, papelão, jornais, revistas, caixas, lâmpadas, cartelas de comprimidos vazias, bandejas de isopor.

2 – No caso das embalagens de alimentos recicláveis, lave e deixe secar antes de descartá-las para evitar que odores e restos atraiam insetos.

3 – Máscaras e luvas devem ser colocadas no lixo comum, de preferência embaladas em dois sacos para lixo. Nunca jogue no lixo reciclável. Pessoas com Covid-19 ou suspeitas de estarem com o vírus não devem manusear o lixo para evitar contaminação.

4 – Materiais cortantes, como latas, palitos de churrasco e vidros, precisam ser embalados separadamente do lixo comum. Uma sugestão é colocar esses detritos dentro de garrafas pet e colocar as garrafas dentro do saco para lixo, evitando assim que os coletores possam se ferir.

5 – Utilize sacos para lixo resistentes e encha apenas dois terços de sua capacidade. Em tempos de pandemia, a recomendação é ensacar os resíduos duas vezes e fechar com lacres ou nós bem fortes.

6 – O óleo de cozinha, depois de frio, pode ser coado e acondicionado em garrafas pet bem fechadas para ser entregue a cooperativas ou pontos de coleta que aceitem a doação desse material. Quando reciclado, pode ser usado para produzir sabão e até biocombustível.

7 – Fique atento aos horários de coleta e coloque os sacos para lixo no local com apenas de uma a duas horas de antecedência, para que não fiquem muito tempo expostos.

8 – Eletrônicos devem ser levados aos Ecopontos e cooperativas da cidade que recebem esse tipo de material. Da mesma forma, pilhas e baterias devem ser descartadas em pontos específicos de coleta. Consulte a prefeitura de sua cidade para descobrir os locais mais próximos.

Fonte de dados: https://www.reciclasampa.com.br/ e https://abrelpe.org.br/.

Sobre a Embalixo

Líder nacional na categoria de sacos para lixo, a Embalixo soma 17 anos de atuação, com duas plantas no Brasil – Hortolândia/SP e Manaus/AM –, contando com mais de 400 colaboradores. A empresa tem a inovação e a sustentabilidade como pilares básicos do negócio, oferecendo soluções exclusivas ao mercado, como o saco para lixo feito de planta com tecnologia que captura a emissão de gás carbônico; saco para lixo com alças; com abas; antibacterianos; com neutralizador de odores; sacos com material reciclado; saco para lixo Vegano e recentemente lançou o Embalixo Antivírus, o primeiro saco para lixo com eficácia comprovada, que inativa em 99,999% o Covid-19.

Saiba mais:

Site: www.embalixo.com.br

Instagram: @embalixo

LinkedIn: Embalixo.