A lei que cria a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA), sancionada na última quarta-feira, institui a remuneração de proprietários de terra que conservam áreas de cobertura vegetal e vem ao encontro da metodologia desenvolvida pelo BMV (Brasil Mata Viva) desde 2007. Atualmente, a área de vegetação preservada que é cadastrada no programa do BMV é de 5.486.842.105,26 m², aproximadamente 768.465 campos de futebol.
De acordo com a CEO do BMV, Maria Tereza Umbelino, a lei significa um avanço principalmente para o setor rural, que por ela passa a ter reconhecida a atividade da agricultura e conservação de florestas. Porém, a nova lei prevê que o pagamento para o serviço ambiental seja sob a tutela do Governo Federal por meio do Sisnama (Sistema Nacional do Meio Ambiente).
Desde 2007, o BMV assumiu a missão de gerar e desenvolver soluções em sustentabilidade por meio de uma metodologia que gera Créditos de Floresta para o produtor que preserva a sua área. “A gente já opera isso muito antes, mas agora com a legislação ganhamos o reforço do reconhecimento”, comemora Maria Tereza.
De um lado, o produtor rural, do outro, empresas que querem contribuir com a preservação ambiental. Jair Silvério Pinto Ferreira é um dos produtores rurais que fazem parte da metodologia do BMV e preserva sua área de mata nativa, sendo recompensado por isso. “Nós sabemos a importância de preservar as nascentes, por isso acreditamos que o que foi plantado há alguns anos já esteja muito próximo de nós, para começar a colher os frutos que foram plantados”, afirma.
Do outro lado, temos o diretor da D’Amazon Cosmetologia Amazônica, Saulo Tasso, que também faz parte do ecossistema BMV adquirindo os Créditos de Floresta e, assim, ajudando na preservação ambiental. “A nossa empresa trabalha com a cosmetologia amazônica, ou seja, nós utilizamos ativos amazônicos da floresta para a elaboração dos nossos cosméticos e sempre procuramos no mercado um parceiro que pudesse nos auxiliar com a preservação ambiental. O melhor é que temos total transparência nos indicadores de preservação ambiental e isso traz credibilidade para o nosso trabalho”, explica o empresário.
O BMV é um standard de conservação de florestas nativas e desenvolvimento econômico sustentável das comunidades rurais locais. O protocolo envolve processos de validação, verificação, custódia e registro por entidades independentes de credibilidade internacional. É aplicado tanto para áreas públicas quanto privadas e os ativos originados compõem patrimônio de fundos de investimento, bem como patrimônios de governos, demonstrado na Secretaria do Tesouro Nacional.
Para conhecer mais sobre o trabalho do BMV, acesse www.brasilmataviva.com.br.