Nesta sexta-feira (16/4), o Estação Livre coloca em pauta Paraisópolis, a segunda maior favela da cidade de São Paulo. Na edição, as manifestações culturais na comunidade, a gestão de Covid-19, a prática do rugby e o massacre no Baile da DZ7. Com apresentação de Cris Guterres, o novo programa da TV Cultura vai ao ar às 22h.
O Estação Livre também recebe Elizandra Cerqueira, empreendedora social e fundadora da Mãos de Maria Brasil – negócio de impacto social que tem a missão de dar autonomia econômica para as mulheres periféricas, e Kelly Silva, mãe preta periférica que atua há 19 anos em projeto de geração de renda, em especial com mulheres em situação de vulnerabilidade.
A reportagem do programa vai até Paraisópolis para entender como está a situação da comunidade neste segundo momento de pandemia. A favela, pertencente ao distrito de Vila Andrade, na zona sul paulistana, é exemplo positivo da gestão da Covid-19.
Mostrando também outra realidade local, o programa fala sobre o massacre no Baile da DZ7, tradicional baile funk que reúne milhares de pessoas na comunidade. Na madrugada de 1º de dezembro de 2019, nove jovens, entre 14 e 23 anos, morreram pisoteados após a Polícia Militar entrar no local.
O programa finaliza a edição apresentando as diferentes manifestações culturais dentro de Paraisópolis: ballet, orquestra, batalha de MCs e projeto Geração Portela, que promove a educação por meio da música. Além disso, mostra a prática do rugby, esporte que é visto como elitizado, mas que forma campeões na comunidade.