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Dicas para melhorar o relacionamento com idosos com Alzheimer

Brasil, por Kleber Patricio

A cada 3,2 segundos um novo caso de demência é detectado no mundo e saber lidar com as etapas desse momento pode contribuir para qualidade de vida do idoso. Foto: divulgação.

O envelhecimento da população vem ocorrendo de maneira acelerada e os casos de demência se tornaram um dos principais desafios nas casas com idosos que requerem cuidados especiais. Segundo dados recolhidos pelo Instituto Alzheimer Brasil a partir dos relatórios da Associação Internacional de Alzheimer, estima-se que a cada 3,2 segundos, um novo caso de demência é detectado no mundo e a previsão é de que em 2050 serão 152 milhões de pessoas afetadas, sendo a doença de Alzheimer a causa mais frequente de demência. Muito comum, a doença tira a autonomia e a independência das pessoas, afetando, sobretudo emocionalmente, toda a família. A Home Angels, maior rede de franquias de cuidadores da América Latina, oferece algumas dicas para melhorar o convívio:

Mantenha uma conversa agradável – a confusão mental é característica da doença; por isso, manter um diálogo com o idoso torna-se desafiador, mas é possível estimular uma conversa agradável por meio de frases curtas, simples e objetivas.

Lidando com as perguntas repetitivas – não fique lembrando ao idoso que estas questões já foram feitas; responda sucintamente e use frases com poucas palavras.

Aproveite as habilidades do idoso – estimule a pessoa nos afazeres, por exemplo: se ela era professora de português, peça ajuda para fazer a lista do mercado, pergunte se ela pode te ensinar crochê ou montar um quebra-cabeça; assim, vai se sentir útil e ficar feliz em contribuir.

Peça ajuda – Conte ao idoso tudo que vai fazer com ele e peça sua ajuda. Pode usar frases como: ‘vou tirar sua camiseta, me ajude’ ou ‘vou te levantar da cama, apoie seu braço para me ajudar’.

Crie rotina – elabore uma agenda semanal e crie lembretes para evitar erros na hora das medicações e recordar atividades programadas de forma a não perder o compromisso.

Tenha empatia – pergunte como o idoso se sente, o que tem vontade e quais são as preferências. Dê valor à opinião dele.