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Di Cavalcanti é homenageado em exposição na Biblioteca do MAM SP

São Paulo, por Kleber Patricio

Cartaz da exposição ‘50 Anos de Arte: Di Cavalcanti’ no MAM São Paulo, 1971. Foto: Patrícia de Filippi.

No ano de 1971, o Museu de Arte Moderna de São Paulo organizou a exposição 50 anos de Arte: Di Cavalcanti em celebração aos 50 anos do pintor Di Cavalcanti (1897-1976), um dos principais nomes do Modernismo Brasileiro. Meio século depois, o MAM apresenta a mostra Di Cavalcanti no MAM: 50 anos x 2, uma homenagem ao artista com material do acervo bibliográfico e audiovisual da mostra de 71, em cartaz a partir de 25 de maio na Biblioteca do Museu. Para a mostra, foram recuperados catálogo, pôster, convite, recorte do jornal Diário do Povo e filme de época do acervo bibliográfico e audiovisual da Biblioteca Paulo Mendes de Almeida, que guarda a memória institucional do MAM e é referência para a pesquisa sobre arte moderna e contemporânea.

A exposição 50 anos de Arte: Di Cavalcanti, que foi exibida de 28 de outubro a 5 de dezembro de 1971, reuniu pinturas, caricaturas, desenhos, gravuras, publicações, tapeçaria e joias trazidas de instituições de diversas cidades do Brasil e da Europa. “A mostra Di Cavalcanti no MAM: 50 anos x 2 é uma homenagem a um dos protagonistas da arte moderna brasileira e contribui para os estudos sobre a história das exposições no Brasil”, pontua Cauê Alves, curador-chefe do MAM São Paulo.

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti, foi um pintor, ilustrador, caricaturista, gravador, muralista, desenhista, jornalista, escritor e cenógrafo. Um dos expoentes da pintura brasileira, Di Cavalcanti destaca-se por retratar figuras populares em sua busca constante por constituir uma arte nacional.

Idealizador e organizador da Semana de 22, sua obra possui unidade que não pode ser compreendida por fases cronológicas. O artista retomou, ao longo de toda a sua trajetória, temas que transbordam o lirismo do povo e o seu amor pelo Brasil – pescadores, paisagens, músicos, o samba, o carnaval e, principalmente, figuras femininas e curvilíneas, são alguns dos temas explorados.

Visitação presencial | O MAM São Paulo segue um rigoroso protocolo de saúde e higiene implementado em colaboração com a equipe da Consultoria do Hospital Israelita Albert Einstein, além de adotar medidas de proteção estabelecidas pelos órgãos brasileiros de Saúde Pública. A mostra na Biblioteca pode ser visitada gratuitamente, mediante agendamento online com hora marcada (http://mamsaopaulo.byinti.com/#/event/MrY57GQ6VPhFFgMlEwUc). O número de pessoas é limitado, o uso de máscara é obrigatório e dispositivos de álcool em gel estão distribuídos em pontos estratégicos do Museu. A Biblioteca pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 12h30 às 17h30, sendo os períodos de agendamento: 12h30 – 14h30 e 15h30 – 17h30.

Visitação do público | O horário de funcionamento do MAM acompanhará a evolução das fases do Plano de Reabertura da Prefeitura de São Paulo. Neste início o público poderá visitar o museu de terça-feira a domingo, das 12h às 18h. As visitas serão organizadas em circuitos de hora em hora, com a última entrada às 17h30. Já a biblioteca opera de terça-feira a sábado, das 12h30 às 17h30.

Os ingressos serão disponibilizados apenas online (http://www.mam.org.br/ingresso) e com hora marcada. O limite da capacidade de público dentro do espaço físico é de 4 pessoas na Biblioteca, 55 pessoas na sala Milú Villela e 15 na sala Paulo Figueiredo. Foi estabelecido também fluxo único de entrada e saída da instituição, respeitando as recomendações das instituições de governo. O fluxo unidirecional ajuda a evitar cruzamento de pessoas e, portanto, aglomerações. A entrada acontecerá pela recepção principal e, a saída, pela porta voltada para o edifício da Bienal.

Sobre o MAM São Paulo | Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de áudio-guias, vídeo-guias e tradução para a língua brasileira de sinais. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

Serviço:

Di Cavalcanti no MAM: 50 anos x 2

Abertura: 25 de maio de 2021

Local: Biblioteca Paulo Mendes de Almeida do Museu de Arte Moderna de São Paulo

Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3)

Horários: terça-feira a sábado, das 12h30 às 17h30

Telefone: (11) 5085-1300

Agendamento prévio: http://mamsaopaulo.byinti.com/#/event/MrY57GQ6VPhFFgMlEwUc

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