A partir desta semana, parte das transmissões do #EmCasaComSesc volta a ser realizada diretamente das unidades do SESC na capital paulista, ainda sem presença do público no local e seguindo todos os protocolos de segurança de prevenção à Covid-19. Além disso, as apresentações também seguem sendo transmitidas das casas ou dos estúdios de trabalho dos artistas. Tudo em conformidade com as medidas estipuladas pelo Plano São Paulo.
Neste sábado (22/5), às 15h, direto do SESC Santo Amaro, a Cia. Variante apresenta o espetáculo A Cruzada dos Corações Puros (ou Quem Inventou a Guerra?), com direção de Danilo Mora e dramaturgia de Tati Takiyama. Inspirada no poema A Cruzada das Crianças, de Bertolt Brecht (1898-1956), que conta a história de crianças em situação de guerra, a peça faz um paralelo com a guerra da Síria, a Segunda Guerra Mundial e as guerras diárias do nosso país. A obra retrata a vida de crianças vítimas da guerra que, por estarem órfãs e sem perspectivas, decidem se unir para cruzar o mundo em busca do autor da história mundial e pedir que ele mude os rumos da história – e forneça um final feliz. Nesse caminho, particularidades da vida das personagens, como os medos, a amizade verdadeira, o amor, os sonhos, a saudade e a pureza da infância, são desvendadas. Com Danilo Mora, Letthicia Johanson, Samantha Verrone e Tati Takiyama. Assista: Youtube | Instagram.
A Cia. Variante pesquisa, desde 2013, sobre seres à margem da sociedade e conta com três espetáculos em seu repertório: The Ratos (Ou O Camarim da Fama Encardida), Zepelim (Ou O Balão que Nunca Existiu), vencedor do Prêmio Aplauso Brasil como Melhor Espetáculo para o Público Infantil e Jovem de 2017, e A Cruzada dos Corações Puros (ou Quem Inventou a Guerra?), indicado pelo mesmo prêmio e categoria em 2019. Durante a pandemia, a companhia desenvolveu dois novos trabalhos: o curta-metragem A Lágrima que Cai do Teto que Não se Tem e o show Mosca na Sopa de Letrinhas. Os temas que permeiam as obras da Cia. Variante são guerras, desigualdade social, racismo, machismo, crianças em situação de rua, de refúgio, de fome, de despejo e de moradia, de miséria e de trabalho infantil, além de esperança, utopias, amizades. Em oito anos de história, a companhia já participou de mostras e festivais e se apresentou em diversos palcos das unidades do SESC, SESI e Fábricas de Cultura.