Em continuidade à Temporada 2021 com os espetáculos presenciais abertos ao público, o Theatro Municipal de São Paulo apresenta neste mês de agosto mais três programas sinfônicos de seus corpos artísticos. Entre os dias 13 e 19, tem a Orquestra Sinfônica Municipal, a Orquestra Experimental de Repertório e Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. Serão quatro concertos no período e os ingressos devem ser adquiridos no site do Municipal.
Nos dias 13 e 14 de agosto, sobe ao palco a Orquestra Sinfônica Municipal (OSM) sob a batuta de seu regente titular Roberto Minczuk, em um concerto especial que homenageia a longa trajetória de 25 anos de Alexandre Ficarelli no grupo. No repertório clássico-romântico, tem a Abertura da ópera Bodas de Fígaro, de Mozart, e a Sinfonia nº 3 Op. 90 em Fá maior, de Johannes Brahms. Em formação reduzida por conta dos protocolos, o grupo também interpreta o Concertino para Oboé e Cordas, de Brenno Blauth (1931-), importante nome da música sinfônica brasileira que ao longo de sua carreira incorporou diferentes elementos em sua escrita musical, como referências do folclore e recursos dodecafônicos, atonais e politonais. Os solos de oboé ficam a cargo do próprio Ficarelli, que é chefe de naipe da Orquestra. Na sexta-feira o concerto ocorre às 19h e no sábado, mais cedo, às 17h. Os ingressos custam de R$10 a R$60.
Já no domingo, dia 15, às 11h, é a vez de a Orquestra Experimental de Repertório apresentar o seu programa do mês. Sob a regência de Alessandro Sangiorgi, que é regente assistente da OSM, e solos do violinista Alejandro Aldana, chefe de naipe e spalla da OSM, o grupo abre o programa com Capricho Sinfônico, de Giacomo Puccini e fecha com Concerto para Violino e Orquestra Op. 77 em Ré maior, de Johannes Brahms. Ingressos variam de R$10 a R$30.
Na quinta-feira seguinte, 19 de agosto, tem o Quarteto de Cordas da Cidade na Sala do Conservatório, na Praça das Artes. O ensemble de cordas do Municipal recebe o contrabaixista Thiago Hessel para interpretar um programa todo dedicado à música sinfônica brasileira, como a Suíte Antiga Op. 11, de Alberto Nepomuceno, Suíte Bumba meu bom, de Liduino Pitombeira (1962-) e Três Peças Nordestinas, de Clóvis Pereira (1932-). Os ingressos custam de R$10 a R$20.
As apresentações presenciais no Complexo Theatro Municipal de São Paulo, abertas ao público, estão sendo realizadas com capacidade reduzida de até 30% da casa como medida de garantir a segurança das pessoas com o distanciamento entre os assentos. O Theatro também está seguindo todas as diretrizes das orientações do Plano São Paulo e da Prefeitura Municipal de São Paulo. Para assistir às apresentações dos grupos artísticos do Theatro Municipal de São Paulo, é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados no Manual do Espectador, disponível no site da instituição.
PROGRAMAS
Orquestra Sinfônica Municipal apresenta Mozart, Blauth e Brahms
13/8, sexta-feira, 19h
14/8, sábado, 17h
Sala de Espetáculos, Theatro Municipal de São Paulo
Roberto Minczuk, regência
Alexandre Ficarelli, oboé
WOLFGANG A. MOZART
Abertura da ópera Bodas de Fígaro
BRENNO BLAUTH
Concertino Oboé e Cordas
JOHANNES BRAHMS
Sinfonia nº 3 Op. 90 em Fá maior
Ingressos: R$60 a R$10
Classificação Livre
Duração total: 58 minutos, aproximadamente
Orquestra Experimental de Repertório apresenta Puccini e Brahms
15/8, domingo, 11h
Sala de Espetáculos, Theatro Municipal de São Paulo
Alessandro Sangiorgi, regência
Alejandro Aldana, violino
GIACOMO PUCCINI
Capricho Sinfônico
JOHANNES BRAHMS
Concerto para Violino e Orquestra Op. 77 em Ré maior
Ingressos: R$30 a R$10
Classificação Livre
Duração total: 55 minutos, aproximadamente
Quarteto da Cidade apresenta Nepomuceno, Pitombeira e Pereira
19/8, quinta-feira, 19h
Sala do Conservatório, Praça das Artes
Thiago Hessel, contrabaixo
ALBERTO NEPOMUCENO
Suíte Antiga Op. 11
I – Prelude (arranjo Matheus Bitondi)
II – Menuet
III – Air
IV – Rigaudon
LIDUINO PITOMBEIRA
Suíte Bumba meu bom
I – Enfieira
II – Bendito
III – Baiano da Imburana
CLÓVIS PEREIRA
Três Peças Nordestinas
I – No Reino da Pedra Verde
II – Aboio
III – Galope
Ingressos: R$20 e R$10 (meia)
Classificação Livre
Duração total: 27 minutos, aproximadamente
Serviço:
Bilheteria: em função da pandemia de Covid-19, a bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo está fechada por tempo indeterminado. Venda de ingressos exclusiva no site do Theatro Municipal de São Paulo.
Manual do Espectador e Informações sobre os protocolos sanitários do Complexo Theatro Municipal: veja os protocolos de segurança do Theatro Municipal no site.
Theatro Municipal de São Paulo: Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Sé – próximo à estação de metrô Anhangabaú.
Sobre o complexo Theatro Municipal de São Paulo | O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo e ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.
O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado e intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras). Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado.
Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebida para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.
Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.
Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.