A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) volta à cidade paulista de Campos do Jordão para duas apresentações gratuitas no Museu Felícia Leirner/Auditório Claudio Santoro. Os espetáculos acontecem nos dias 8 e 9 de outubro (sexta e sábado), às 20h, com entrada franca mediante reserva de ingressos pelo site https://www.sympla.com.br.
As apresentações abrem com o solo A Morte do Cisne, em versão assinada por Lars Van Cauwenbergh a partir do original de Michel Fokine (1880-1942). Na sequência, os bailarinos apresentam Pivô, obra de Fabiano Lima eleita o terceiro melhor espetáculo de dança pelo júri do Guia da Folha de S.Paulo em 2016, ano de estreia da coreografia. A criação trabalha movimentos do basquete, do hip-hop e da dança contemporânea ao som de composições brasileiras como a ópera O Guarani (1870), de Carlos Gomes (1836-1896).
Logo após, o público confere o Grand Pas de Deux de Carnaval em Veneza, em versão de Duda Braz a partir da obra de Marius Petipa (1818-1910). Vibrante e virtuoso, esse duo clássico toma como inspiração os bailes de máscaras da Europa do século XVII.
As apresentações se encerram com Melhor Único Dia, de Henrique Rodovalho, coreógrafo residente da SPCD. Vencedora do Prêmio APCA como Melhor Estreia de 2018 e eleita como terceiro melhor espetáculo pelo Guia da Folha na categoria voto popular, a coreografia experimenta movimentos expandidos e continuados a partir da relação dos bailarinos, que permanecem o tempo todo em cena, embalados pela trilha original criada para a obra por Pupillo na voz da cantora Céu.
Ficha técnica das obras (por ordem de apresentação):
A Morte do Cisne (2019)
Coreografia: Lars Van Cauwenbergh, inspirado na obra de Michel Fokine (1880-1942)
Músicas: O Cisne, extrato do Carnaval dos Animais (1866), de Camile Saint-Saens
Iluminação: Wagner Freire
Figurino: Marilda Fontes
Duração: 3 minutos
O balé criado em 1907 por Fokine para Anna Pavlova é um solo emocionante, que dialoga com as sonoridades da harpa e do violoncelo, inspirado no poema de Alfred Tennyson (1809-1892) e nos movimentos dos cisnes em seus últimos instantes de vida. Esse solo é interpretado por grandes estrelas da dança e ganha novos acentos e dinâmicas no corpo de uma bailarina da São Paulo Companhia de Dança.
Pivô (2016)
Coreografia: Fabiano Lima
Músicas: Quem sabe? (1859), cantada por Adriana de Almeida e executada ao piano por Olinda Allessandrini, e Bailado dos Índios da ópera O Guarani (1870), de Carlos Gomes (1836-1896), executada pela Orquestra do Theatro Municipal de São Paulo, sob regência de Armando Bellardi
Iluminação: Guilherme Paterno
Figurino: Cássio Brasil
Duração: 17 minutos
A obra se vale de referências do basquete, do hip-hop e da dança contemporânea. Com músicas de Carlos Gomes, a coreografia traz para a cena o ambiente brasileiro com sonoridades conhecidas. O figurino de Cássio Brasil dialoga com a luz de Guilherme Paterno e evidencia as diferentes camadas de cor da obra. “É uma coreografia de troca e percepção para entendermos como essa dança passa de um corpo para o outro. Gosto de trabalhar com elementos cênicos, dá identidade aos meus trabalhos”, diz Fabiano. A obra foi premiada com o terceiro lugar na escolha do júri como Melhor Espetáculo de Dança de 2016 pelo Guia da Folha de S.Paulo.
Grand Pas de Deux Carnaval em Veneza (2020)
Coreografia: Duda Braz, a partir de Carnival de Venise (1859), de Marius Petipa (1818-1910)
Música: Cesare Pugni
Figurino: Marilda Fontes
Duração: 9 minutos
O Grand Pas de Deux de Carnaval em Veneza traz para cena um duo clássico vibrante e virtuoso. Essa obra faz parte do repertório clássico criada em 1859 por Marius Petipa, com música de Cesare Pugni inspirada em temas da peça de Niccolò Paganini Carnavale di Venezia (Op. 10). A coreografia da São Paulo Companhia de Dança toma como inspiração os bailes de máscaras da Europa do século XVII.
Melhor Único Dia (2018)
Coreografia e iluminação: Henrique Rodovalho
Música: Criação original de Pupillo com voz de Céu
Figurino: Cássio Brasil
Duração: 21 minutos
Rodovalho comenta que neste trabalho experimenta movimentos expandidos e continuados a partir da relação dos bailarinos que permanecem todo o tempo em cena. “As referências sobre esta característica vieram de grandes grupos de animais em movimento e como se desenvolvem e se relacionam”, diz o coreógrafo. A obra trata sobre ‘o que tem de acontecer’, neste breve espaço de tempo de existência deste grande grupo, relacionado principalmente a algum tipo de prazer. Por isso, o nome Melhor Único Dia. “Para tentar traduzir, de alguma forma, a curta existência que se expressa através do movimento em grupo”, completa Rodovalho. A obra conquistou o Prêmio APCA como Melhor Estreia de 2018 e foi eleita como terceiro melhor espetáculo pelo Guia da Folha (2018) na categoria voto popular.
Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro | O Museu Felícia Leirner e o Auditório Claudio Santoro, em Campos do Jordão (SP), instituições do Governo do Estado de São Paulo administradas pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, em parceria com a ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), Organização Social de Cultura, com sede em Brodowski (SP), inaugurados em 1979, ocupam aproximadamente 35 mil metros quadrados dentro de um fragmento de Mata Atlântica. A atuação das instituições se dá em três eixos: nas Artes Visuais, com as 85 esculturas de Felícia Leirner, considerado um dos acervos do gênero mais importantes do Brasil; na Música, por meio do Auditório, palco do mais importante festival de música clássica da América Latina; e no Patrimônio Ambiental, representado pela reserva ambiental no entorno dos equipamentos.
Serviço:
São Paulo Companhia de Dança no Auditório Cláudio Santoro
Programa: A Morte do Cisne, versão de Lars Van Cauwenbergh; Pivô, de Fabiano Lima; Grand Pas de Deux de Carnaval em Veneza, versão de Duda Braz e Melhor Único Dia, de Henrique Rodovalho
Datas: 8 e 9 de outubro
Horários: sexta e sábado, às 20h
Endereço: Av. Dr. Luis Arrobas Martins, 1880 – Alto Boa Vista – Campos do Jordão/SP
Capacidade física: 353 lugares
Entrada franca mediante reserva em www.sympla.com.br
Seguindo os protocolos governamentais estabelecidos de enfrentamento à Covid-19, o público terá a temperatura aferida antes da entrada no Auditório e precisará usar máscaras durante todo o evento. A ocupação da plateia estará limitada a 43% da capacidade total, garantindo distanciamento mínimo de 1 metro entre as poltronas.
(Fonte: Assessoria de imprensa – Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado)