A Galeria Millan de São Paulo abre no próximo sábado, 22 de janeiro, a temporada 2022 de exposições com duas mostras individuais: a antológica Acordelados, que repassa a trajetória da artista Lidia Lisbôa (Guaíra, PR, 1970) desde o final dos anos 1990 até suas investigações mais recentes; e Arriba do chão, que reúne pinturas de pequenos e grandes formatos e cerâmicas recém-produzidas pelo artista David Almeida (Brasília, DF, 1989). Ambas ficam em cartaz até 19 de fevereiro e a entrada é gratuita.
Com curadoria assinada por Thiago de Paula Souza – membro da equipe curatorial da 10ª Bienal de Berlim: We don’t need another hero, em 2018 –, a exposição individual de Lidia Lisbôa reúne desenhos e esculturas de diversos materiais e técnicas, como arte têxtil, crochê, performance e esculturas em cerâmica, argila, porcelana e botões.
Após ter se mudado para São Paulo, em 1986, Lidia Lisbôa trabalhou em ateliê de alta costura e, em 1991, iniciou sua produção artística. Obteve formação de Gravura em Metal pelo Museu Lasar Segall, escultura contemporânea e cerâmica no Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE) e no Liceu de Artes e Ofícios. Em 1997, participou da exposição coletiva Tridimensional, no Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE) e, neste mesmo ano, realizou sua primeira exposição individual no Instituto Goethe, em São Paulo. Em 1998, a artista recebeu o Prêmio Maimeri – 75 anos, concedido pelo Liceu de Artes e Ofícios. Em 2020, Lisbôa expôs no Centro Cultural São Paulo e na 12ª Bienal do Mercosul, em 2021, integrou as exposições coletivas Enciclopédia Negra, na Pinacoteca de São Paulo; Carolina Maria de Jesus: um Brasil para brasileiros, no Instituto Moreira Salles; e a mostra A Substância da Terra: O Sertão, com curadoria de Simon Watson, que ocorreu primeiro no Museu Nacional da República com itinerância na Slag Galery em Nova York.
A mostra de David Almeida tem a curadoria de Pollyana Quintella – que foi curadora adjunta da exposição FARSA – Língua, Fratura, Ficção: Brasil-Portugal, que ficou em cartaz no SESC Pompeia, em São Paulo, até fevereiro de 2021 – e enfatiza a investigação pictórica ao explorar a paisagem brasileira. Com sua pesquisa em pintura a partir de uma diversidade de caminhos: telas em grande e pequeno formato, suportes como o linho, o algodão e a madeira, assim como gravuras e cerâmicas, que expressam uma contínua investigação de relevos e combinações cromáticas.
A pesquisa de David Almeida tem como eixo principal as problemáticas do espaço e do corpo em percurso, explorando a visualidade do território íntimo, da cidade e da paisagem regional brasileira. Almeida engendra os conceitos de memória, corpo, fantasmagoria e percepção óptica, criando telas em que o íntimo de uma cultura ou povo se apresenta de forma sutil pela paisagem.
Em sua primeira individual na Galeria Millan, Almeida apresenta sua pesquisa em pintura a partir de uma diversidade de caminhos: telas em grande e pequeno formato, suportes como o linho, o algodão e a madeira, assim como gravuras e cerâmicas, que expressam uma contínua investigação de relevos e combinações cromáticas.
Serviço:
Lidia Lisbôa: Acordelados
Curadoria de Thiago de Paula Souza
Visitação: 22 de janeiro a 19 de fevereiro de 2022
Segunda a sexta, 10h às 19h | Sábados, 11h às 15h
Entrada gratuita
David Almeida: Arriba do chão
Curadoria de Pollyana Quintella
Visitação: 22 de janeiro a 19 de fevereiro de 2022
Segunda a sexta, 10h às 19h | Sábados, 11h às 15h
Entrada gratuita
Galeria Millan – Rua Fradique Coutinho, 1416, São Paulo, SP
Mais informações, acesse o site da Galeria Millan.
(Fonte: Conteúdo Publicações)