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Felipe Prazeres assume regência do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Renato Mangolin.

Um dos mais conceituados músicos de sua geração, o maestro Felipe Prazeres é o novo regente da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A estreia oficial será no Concerto Sinfônico da Série Vozes – Noite de Música Francesa –, que acontecerá no dia 12 de agosto, às 19h, com a participação de dois solistas: o spalla do naipe de violoncelos da OSTM, Marcelo Salles e a soprano paulistana de carreira internacional Gabriella Pace.

“Recebemos com alegria Felipe em nossa equipe. O maestro, que já atuou em concertos no Theatro, irá somar seu conhecimento aos demais membros da OSTM e com certeza ofereceremos um trabalho de grande excelência ao nosso público”, comemora a presidente da Fundação Teatro Muncipal Clara Paulino.

“A Diretoria Artística está muito feliz com a chegada do maestro Felipe Prazeres, músico de excelência que contribuirá enormemente com o Theatro Municipal e nossa temporada!”, afirma Eric Herrero, diretor artístico do TMRJ.

A abertura da Ópera “Le Roy D’Ys”, de Edouard Lalo, que este ano é celebrado pelo 130º aniversário de falecimento, será executada pela primeira vez no Rio de Janeiro, seguida do Concerto para Violoncelo n° 1 de Camille Saint-Saëns, que estará a cargo do primeiro violoncelo da Sinfônica do Theatro Municipal do Rio, Marcelo Salles.

A segunda parte do programa é dedicada a árias francesas e trará um dos principais nomes brasileiros no canto lírico, Gabriella Pace, interpretando algumas das mais emblemáticas árias já compostas desse período como “Elle a fui, la tourterelle,” de “Os Contos de Hoffman”, de Offenbach. O programa terá ainda outra celebração: os 180 anos de aniversário de nascimento de Massenet com “Adieu notre petite table” da ópera “Manon”, e fechará com “Me voilà seule dans la nuit”, da ópera “O Pescador de Pérolas”, composta por Georges Bizet.

Felipe fez parte por dois anos da OSTM como músico, participando de diversas produções artísticas e, em abril de 2022, regeu, pela primeira vez, a Orquestra Sinfônica do Municipal do Rio de Janeiro. Agora, vai comandar os colegas e fazer música com os amigos: “Esse momento, para mim, é como se fosse um reencontro musical, porque tive o privilégio de viver intensamente dentro da OSTM, com esse grupo, em 2001 e 2002. Estou muito feliz e honrado em assumir como o novo maestro da Orquestra, e é extremamente emblemático ser escolhido pelos próprios músicos! Esse retorno como regente foi um presente. Vamos trabalhar bastante e quero contribuir para que o Municipal seja sempre a grande referência no Rio de Janeiro” , revela Felipe Prazeres.

Vale ressaltar que o novo regente é um craque, exerce também a função de regente e spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica, além de ser diretor artístico e cofundador da orquestra Johann Sebastian Rio, principal orquestra de câmara do Rio de Janeiro.

Maestro Felipe Prazeres

Um dos mais conceituados músicos de sua geração, Felipe Prazeres atua como regente e spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica. Foi um dos criadores da Academia Juvenil, projeto educativo da OPES onde desenvolve um trabalho de orientação musical de cerca de 35 jovens músicos a cada ano, oriundos de projetos sociais. De 2014 a 2018, foi maestro assistente de Isaac Karabtchevsky. É diretor artístico e cofundador da orquestra Johann Sebastian Rio, principal orquestra de câmara do Rio de Janeiro e uma das mais promissoras do país. Atua ainda como spalla da Orquestra Sinfônica da UFRJ, onde também rege concertos desde 2013.

Na função de regente, esteve à frente de orquestras como a World Youth Symphony, na Itália, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra Sinfônica Nacional (OSN-UFF) e Camerata SESI. Foi o primeiro regente a dirigir uma sinfonia de Mahler com a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Em 2018 esteve à frente dessa mesma orquestra na Ópera “A Flauta Mágica”, de Mozart. Na Johann Sebastian Rio, dirige concertos com repertório de todas as épocas, mas com especial atenção à música barroca.

(Fonte: Assessoria de Imprensa TMRJ)