O Dia Internacional dos Povos Indígenas é celebrado em 9 de agosto. Para marcar esse período, a Casa Guilherme de Almeida e a Casa Mário de Andrade, integrantes da Rede de Museus – Casas Literários de São Paulo, propõem atividades que colaboram com os debates e ampliam espaços para os povos originários divulgarem suas culturas e contextos. O público poderá aproveitar debates e exposição. Confira a programação:
Casa Guilherme de Almeida
Entre os destaques da agenda do Centro de Estudos de Tradução Literária do museu Casa Guilherme de Almeida, estão o curso “Tradução etnográfica” e a mesa-redonda “Transfluências: saberes ancestrais em vozes femininas”.
O curso “Tradução etnográfica” apontará a relação entre a língua e a cultura, as descrições culturais dos povos nas escritas tradutórias, análise da antropologia mobilizada pelos Estudos da Tradução e debates sobre as escritas da relação em termos poéticos. Nos dias 17, 24 e 31 de agosto e 14 de setembro, quartas-feiras, das 19h às 21h, as aulas serão com Alice Maria Araújo Ferreira, professora do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET) da UnB que desenvolve trabalhos sobre crítica e tradução do exílio, tradução e migração, tradução etnográfica e escritas da relação. As inscrições estão abertas aqui.
“Transfluências: saberes ancestrais em vozes femininas” é uma mesa-redonda que, dessa vez, retorna no dia 25 de agosto, quinta-feira, a partir das 19h, com a participação de Eunice Antunes Kerexu Yxapyry, liderança Guarani-Mbya, coordenadora da Comissão Guarani Yvyrupa e uma das fundadoras da Anmiga (Articulação Nacional de Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade), e Juliana Kerexu, artesã, escritora, poeta e professora de Guarani-Mbya, além de cacique da tekoa Takuaty na Ilha da Cotinga, no litoral do Paraná. Para realizar a inscrição, clique aqui.
A atividade convida mulheres indígenas engajadas na criação cultural de seus povos e possibilita conversas sobre os desafios da interculturalidade, questões de gênero, “tradução” e circulação de valores ancestrais em sociedades capitalistas. Em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET) da UFSC, o ciclo de conversas funciona como um espaço de escuta e destaca a contribuição das intervenções femininas em defesa dos direitos indígenas. A mediação é de Evelyn Schuler Zea, antropóloga e professora dos programas de pós-graduação em Antropologia Social e em Estudos da Tradução da UFSC.
Casa Mário de Andrade
O público tem até 31 de agosto para conhecer a exposição “Rostos Indígenas: retratos por Graça Arnús”, presente no museu Casa Mário de Andrade e com entrada gratuita. Grupos maiores, com até 40 pessoas, precisam agendar a visita pelo site da instituição (aqui).
Graça Arnús é artista plástica e nesta exposição apresenta as obras inspiradas pelas viagens que fez aos estados da Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco e Tocantins, atenta a diversidade cultural de diferentes etnias indígenas dessas regiões. A riqueza das pinturas corporais das etnias analisadas ao longo dos anos é um dos aspectos que tem a inspirado, algumas em aquarela somada aos traços fortes. A visitação ocorre de terça a domingo, entre 10h e 18h.
Para mais informações sobre os museus, acesse os sites: Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade.
Serviço:
Toda a programação é gratuita
Casa Guilherme de Almeida
Curso
“Tradução etnográfica”
Com Alice Maria Araújo Ferreira
17, 24 e 31 de agosto, e 14 de setembro, quartas-feiras, das 19h às 21h
Inscrições abertas até 16/08 neste link
Zoom | 350 vagas
Mesa-redonda
“Transfluências: saberes ancestrais em vozes femininas”
25 de agosto, quinta-feira, a partir das 19h
Com Eunice Antunes Kerexu Yxapyry e Juliana Kerexu,
Mediação e curadoria: Evelyn Schuler Zea
Inscrições abertas até 24/8 neste link
Zoom | 350 vagas
Museu – R. Macapá, 187 – Perdizes | São Paulo (SP)
Anexo: Rua Cardoso de Almeida, 1943 – Sumaré, São Paulo/SP
Tel.: (11) 3673-1883 | 3803-8525 | 3672-1391 | 3868-4128
Agende sua visita e confira as medidas de segurança para se proteger da Covid-19 pelo site do museu.
Algumas atividades continuam on-line e com programação pelos sites do museu ou +Cultura
Acessibilidade: rampa de acesso, elevador, piso podotátil e banheiro adaptado; videoguia em Libras e réplicas táteis.
Programação gratuita.
Casa Mário de Andrade
Exposição
“Rostos Indígenas: retratos por Graça Arnús”
Aberta até 31 de agosto de 2022
Terça a domingo, das 10h às 18h
Para agendar a visita para grupos de até 40 visitantes, clique aqui
Telefone: (11) 3666-5803 | 3826-4085
Agende sua visita e confira as medidas de segurança para se proteger da Covid-19 no site do museu.
Horário de funcionamento: terça a domingo, das 10h às 18h
Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda – São Paulo (SP)
Acessibilidade: rampa de acesso ao andar térreo e fraldário móvel.
Programação gratuita.
Sobre a Casa Guilherme de Almeida
Inaugurada em 1979, a Casa Guilherme de Almeida, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis, está instalada na residência onde viveu o poeta, tradutor, jornalista e advogado paulista Guilherme de Almeida (1890-1969), um dos mentores do movimento modernista brasileiro. Seu acervo é constituído por uma significativa coleção de obras, gravuras, desenhos, esculturas, pinturas, em grande parte oferecidas ao poeta pelos principais artistas do modernismo brasileiro, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti, Lasar Segall e Victor Brecheret. Hoje, o museu oferece uma série de atividades gratuitas relacionadas a todas as áreas de atuação de Guilherme de Almeida, da literatura traduzida ao cinema, passando pelo jornalismo e pelo teatro. Trata-se da primeira instituição não acadêmica a manter um Centro de Estudos de Tradução Literária no país.
Sobre a Casa Mário de Andrade
A Casa Mário de Andrade funciona no endereço da antiga casa do escritor Mário de Andrade, um dos principais mentores do modernismo brasileiro e da Semana de Arte Moderna de 1922. O museu abriga uma exposição permanente, que é aberta à visitação, com objetos pessoais do modernista, além de documentos de imagem e áudio relacionados à sua trajetória. O museu também realiza uma intensa programação de atividades culturais e educativas. A Casa integra a Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis.
Sobre a Poiesis
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
(Fonte: Poiesis – Coordenação de Comunicação)