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Projeto Sonâncias recebe o saxofonista Felipe Salles

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Jeff Schneider.

Saxofonista, arranjador, professor e band leader brasileiro radicado nos Estados Unidos, Felipe Salles é o convidado mais do que especial da terceira edição do projeto Sonâncias, que acontece em 13 de agosto (sábado), às 20 horas, na Sala Bebeto von Buettner da Chorus Escola de Música, em Campinas (SP). Ele se apresenta ao lado do guitarrista Fernando Baeta e do pianista Guilherme Ribeiro, idealizadores do Sonâncias, com um repertório dedicado à música de Minas Gerais com composições de Milton Nascimento, Lô Borges, Toninho Horta e Beto Guedes. Os ingressos estão à venda ao valor antecipado de R$40,00 – no dia o preço será R$50,00.

Natural de São Paulo, Felipe Salles é professor livre docente do Departamento de Jazz da Universidade de Massachusetts Amherst, nos Estados Unidos, onde leciona desde 2010. Porém, desde 1995 atua no cenário musical norte-americano, tendo trabalhado e gravado com importantes nomes da música internacional, como o trompetista Randy Brecker, os saxofonistas David Liebman e Jerry Bergonzi, os guitarristas Lionel Loueke e Chico Pinheiro, o pianista Jovino Santos Neto, a cantora Luciana Souza e a dupla Bob Moses, entre outros.

Ao longo de uma bem-sucedida carreira, recebeu importantes prêmios, tais como South Arts Jazz Road Creative Residency Grant Fellowship (2021), Guggenheim Foundation Fellowship in Composition (2018), NALAC Fund for the Arts Grant (2015), French American Jazz Exchange Grant (2009-2010) e CMA New Works (2005-2006).

Como compositor e arranjador, teve seus trabalhos executados por importantes artistas, orquestras e grupos dos Estados Unidos e da Europa. Entre eles, estão a Metropole Orchestra e o saxofonista Arno Bornkamp (Holanda); UMO Helsinki Jazz Orchestra, Helsinki Philharmonic Violas e Meta4 String Quartet (Finlândia); e Westchester Jazz Orchestra, Manhattan School of Music Jazz Philharmonic Orchestra, New England Conservatory Jazz Orchestra e Cayuga Chamber Orchestra (EUA).

Projeto Sonâncias – Guilherme Ribeiro e Fernando Baeta. Foto: Levi Macedo Lima.

Lançou nove álbuns elogiados pela crítica especializada. Destaque para “Departure” (2012), que recebeu quatro estrelas da revista DownBeat e fez parte da lista dos melhores álbuns do ano da publicação em 2013; “Ugandan Suite” (2014), elogiado pelo guitarrista Lionel Loueke (“Este é um dos melhores trabalhos progressivos que já ouvi há muito tempo. Que ótima mistura de música clássica, africana e jazz”, disse o músico); “Varanda” (2017), com o coletivo de jazz brasileiro The Reunion Project; e os dois CDs que gravou com sua big band, “The Felipe Salles Interconnections Ensemble”, “The Lullaby Project and Other Works for Large Jazz Ensemble” (2018) e “The New Immigrant Experience” (2020).

Felipe Salles é bacharel em música pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde se graduou em 1994; mestre em Jazz Performance pela New England Conservatory (Boston, 1997-1998) e doutor em Jazz Arts Advancement pela Manhattan School of Music (Nova York, 2005).

O projeto

O projeto Sonâncias foi lançado em 9 de abril de 2022 por iniciativa do arranjador, guitarrista e produtor musical Fernando Baeta e do pianista, acordeonista, compositor e arranjador Guilherme Ribeiro, com apoio da Chorus.  Além de marcar a retomada de uma parceria musical que marcou época no extinto bar e restaurante Estação Santa Fé entre 1999 e 2007, o Sonâncias tem como objetivo contribuir para a vida cultural de Campinas, trazendo convidados especiais e diferentes repertórios.

Na primeira edição, apresentaram-se os dois idealizadores. Já na segunda, realizada em 11 de junho, os convidados foram o cantor Mateus Sartori e o saxofonista Guto Lucena.

Chorus Gourmet

Os shows do projeto Sonâncias são divididos em duas partes de 40 minutos cada, em média. No intervalo das apresentações estará em funcionamento o espaço Chorus Gourmet, com a venda de comidinhas e bebidinhas para que o público possa confraternizar e conversar com os músicos. O cardápio é assinado pela nutricionista Luciana Benjamim e é diferente a cada edição. No dia 13 de agosto, o menu será Capeletti in brodo, vinho, suco e cerveja.

Serviço:

Sonâncias – Fernando Baeta & Guilherme Ribeiro convidam Felipe Salles

Data: 13 de agosto de 2022 (sábado)

Horário: 20 horas

Onde: Sala Bebeto von Buettner da Chorus Escola de Música (Avenida José Bonifácio, 2.304, Jardim das Paineiras, Campinas, SP)

Capacidade: 60 pessoas

Ingressos: R$40,00 (antecipado até o dia 12/6, às 18 horas) e R$50,00 (no dia – a partir das 18h30)

Reservas: WhatsApp (19) 99213-8954, com pagamento via transferência bancária (banco Itaú – Ag. 4957 – CC 00904-9) ou PIX (19 99213 8954). O comprovante deve ser enviado pelo WhatsApp ou pelo e-mail chorus@chorusmuisc.com.br com o assunto “Sonâncias – Show 13/06”

Formas de pagamento aceitas no dia do evento:

– Dinheiro

– Cartão de débito e

– PIX 19 99213 8954

Canal de Felipe Salles no YouTube: https://www.youtube.com/user/sallesjazz/featured.

SAIBA MAIS

Sobre Guilherme Ribeiro | Pianista, acordeonista, compositor e arranjador, Guilherme Ribeiro é natural de Santos (SP). Mestre em Performance Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e bacharel em Música Popular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), atuou ao lado de importantes nomes da música, tais como Paulo Moura, Raul de Souza, Maurício Einhorn, Gabriel Grossi, Jamil Maluf (Orquestra Experimental de Repertório), Isaac Karabtchevsky (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp), Fabiana Cozza, Dominguinhos, João Donato, Mariana Aydar, Céu, Luiz Tatit, O Teatro Mágico, Zizi Possi, Virgínia Rosa e Titãs. Tocou em festivais internacionais como Montreal Jazz Festival, no Canadá; North Sea Jazz Festival, na Holanda; JVC Jazz Festival, na França; Sfinks, na Bélgica; Coachella, nos EUA; e National Arts Festival Makhanda e South Africa Association for Jazz Education, na África do Sul. Possui sete discos de carreira: “Calmaria” (2010), “Que se Deseja Rever” (2012), “A Deep Surface” (2013, lançado na Europa), “Tempo” (2015), “Facing South” (2019, lançado na África do Sul) e “NUUU!” (2019, com o trio Marés, lançado na Europa). É professor de piano, acordeom, contraponto e prática de bandas na Faculdade Souza Lima e na Emesp Tom Jobim, ambas em São Paulo. Desde 2012 ensina acordeom e música brasileira no Arcevia Jazz Feast, na Itália. Em 2020, por meio de uma bolsa Fulbright, atuou como professor visitante na Jacobs School of Music da Universidade de Indiana, nos EUA. Em janeiro de 2022 atuou como arranjador e professor do 1º Festival de Verão de Campos do Jordão. É diretor artístico da Orquestra Anelo, big band de jazz do Instituto Anelo, projeto social localizado na cidade de Campinas, atuando como regente e arranjador.

Sobre Fernando Baeta | Fernando Baeta é natural de Viçosa (MG). Iniciou os estudos musicais aos 9 anos, no Conservatório Musical de sua cidade natal, onde aprendeu violão erudito. Aos 11 anos, ganhou sua primeira guitarra. Após experiência em diversas bandas de rock and roll, em 1994 mudou-se para Belo Horizonte com o objetivo de se preparar para o vestibular do Curso de Música Popular da Unicamp. Desde 1999 atua como guitarrista profissional, arranjador e produtor musical em Campinas e região. Em 2015, ingressou como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), desenvolvendo caixas acústicas para pessoas com deficiência auditiva severa, além de uma pesquisa sobre a audição musical por surdos. Atuou por 15 anos na banda Ungambikkula e hoje tem um projeto de construir um estúdio para produção musical voltada para a saúde emocional e psíquica do ser humano.

Sobre a Chorus | A Chorus Escola de Música foi fundada em 1993 e tornou-se referência na cidade de Campinas pela seriedade no ensino musical, pela qualificação de seus professores e pela variedade de oportunidades oferecidas aos alunos para motivá-los. Oferece cursos de musicalização infantil, teclado, piano, violão individual e em grupo, guitarra, cavaquinho, contrabaixo, canto, saxofone, trombone, clarinete, flautas doce e transversal, acordeom, violino, bateria e percussão popular, prática de banda, harmonia, pré-vestibular e cursos especiais para a Idade Legal. Para que os alunos tenham oportunidade de mostrar seu desenvolvimento e ganhar intimidade com o palco, a Chorus promove atividades diversas, desde pequenas apresentações em sua sala de eventos, a Sala Bebeto von Buettner, até shows em espaços externos e auditórios. É filiada ao CAEM – Central de Apoio às Escolas de Música do Brasil. Sua diretora e fundadora, Rosa Maria, é formada em Piano pelo Conservatório Musical Campinas e Licenciatura e Educação Musical pela Universidade Federal de São Carlos. Fez especialização em órgão de pedaleira completa com a professora Daise Aguiar, além de ter estudado estruturação, grafia, elementos musicais e harmonia com o maestro Cláudio Stephan. Iniciou os estudos de piano popular com Hilton Valente e, em 1988, ingressou no CLAM, a escola do Zimbo Trio, onde estudou com Nelson Panically. Mesmo após a criação da Chorus, Rosa deu prosseguimento aos estudos de piano, tendo como professores importantes nomes do cenário musical de Campinas, como Bebeto Von Buettner (1947-2014), Albano Sales, Rafael dos Santos e Marco Ferrari (1953-2015). Em 1995, desenvolveu, junto com a professora Suzel Mega de Oliveira, o Método para Teclado “Musik” que, atualmente, é adotado por várias escolas no Brasil. Divide seu tempo entre aulas, direção da escola, apresentações e monitoria do Sopro Novo Yamaha, programa para formação de professores de flauta doce.

(Fonte: Lalá Ruiz Assessoria de Imprensa)