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São Paulo ganha dois murais em tributo à Mata Atlântica

São Paulo, por Kleber Patricio

Filiage, muralista. Foto: divulgação.

Uma das maiores metrópoles do planeta, São Paulo enfrenta de modo permanente o desafio de trilhar os caminhos da sustentabilidade e buscar a melhoria constante da qualidade de vida dos moradores. Como multicolorido motivo de reflexão, a cidade ganhará até final do mês de agosto dois painéis de pintura realista em tributo à Mata Atlântica. As obras que exaltam a biodiversidade do bioma serão pintadas pelo muralista Filiage no Museu da Energia de São Paulo e no CEU São Rafael, na Zona Leste da capital paulista.

O prazo previsto para a execução dos trabalhos é de 22 a 31 de agosto, dependendo das condições climáticas. Entre outras obras na capital, Filiage assinou grafites para a antiga sede da Fundação SOS Mata Atlântica no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista.

A pintura dos dois murais é uma das atividades na cidade de São Paulo do Projeto Muros na Mata Atlântica, iniciativa nacional que já produziu painéis em Campinas, Mauá e São José do Rio Preto, em São Paulo, e também em Joinville e Florianópolis, em Santa Catarina, Curitiba e Foz do Iguaçu (PR) e nas cidades de Gramado e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Entre 22 e 26 de agosto a pintura de aproximadamente 60 m² será realizada no CEU São Rafael, Rua Cinira Polônio, 100, Conjunto Promorar Rio Claro, na Zona Leste. Entre 27 e 31 de agosto, o outro mural, em torno de 100 m², será confeccionado no Museu da Energia, na Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos.

Além da produção dos painéis, ações educativas também serão executadas como parte do projeto na capital paulista. No dia 26 de agosto, às 9 horas, acontecerá uma palestra sobre a Mata Atlântica, para alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Cândida Dora Pino Pretini, que integra o equipamento do CEU São Rafael. Às 10 horas, está previsto um encontro do artista com pessoas com deficiência visual e auditiva, seguido de uma visita guiada dos participantes ao local da pintura, assistidos por um intérprete de Libras.

As atividades serão promovidas em conformidade com protocolos sanitários adotados pela cidade em função da pandemia.

Serviço:

Projeto Muros na Mata Atlântica

Onde: São Paulo (SP)

Local: CEU São Rafael, Rua Cinira Polônio, 100, Conjunto Promorar Rio Claro, Zona Leste.

Quando: de 22 a 26 de agosto

Local: Museu da Energia, Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos

Quando: 27 a 31 de agosto

Ações educativas: Palestra do artista sobre Mata Atlântica, dia 26 de agosto, às 9 h, para alunos da EMEF Candida Pino Pretini; às 10 h, visita guiada de pessoas com deficiência visual e auditiva ao mural no CEU

Como seguir e postar nas redes sociais:

Facebook e Instagram (@filiage.arte) com a hashtag #murosnamataatlantica

Sobre Filiage | Nascido em São José do Rio Preto e morando atualmente em Campinas, atuou como ilustrador publicitário e viveu por nove anos na Espanha. No retorno ao Brasil, desenvolveu a técnica do muralismo com diversidade de cores e formas estilizadas de animais e plantas. Participou de edições da Campinas Decor e Casa Cor de São Paulo e realizou pintura mural temática em várias cidades paulistas. Tem obras exibidas e murais realizados na Alemanha, Espanha e Turquia.

Sobre o Museu da Energia | O casarão construído entre 1890 e 1894, que na época de ouro do café pertenceu a Henrique Santos Dumont, abriga desde junho de 2005 a sede do Museu da Energia de São Paulo, administrado pela Fundação Energia e Saneamento. Na esquina das alamedas Cleveland e Nothmann, os visitantes podem resgatar a memória da chegada da energia elétrica no estado mais populoso do Brasil e como essa transformação alterou a vida dos moradores.

Considerando a história da eletricidade como ponto de partida, com a instalação da companhia de energia Light em 1899, o rico acervo do Museu mostra e guarda as lembranças daquele período, com uma linha do tempo que apresenta os marcos do setor energético do estado de São Paulo, as informações sobre a Henry Borden e imagens de outras usinas hidrelétricas. A expansão da energia elétrica, através dos bondes elétricos e da iluminação pública, foi influente para diversas áreas e trouxe adaptações para a arquitetura da cidade.

(Fonte: Betini Comunicação)