A Associação Livre Invisível, coletivo de 10 músicos e musicistas do Sacomã criado por Didi Montteiro, faz apresentação no SESC Belenzinho no próximo dia 28 de janeiro, às 21h, como parte do Projeto Associação Convida. “O projeto foi criado inicialmente para resgatar nomes da soul music nacional, mas com o tempo ganhou uma roupagem mais diversa”, explica Didi Montteiro.
O espetáculo autoral será baseado no repertório do grupo que abarca canções dos discos “Trânsito” (2019), “Avisos Luminosos” (2020) e o recente single “Terra da Farinha Podre”, lançado em 2021 em parceria com o Selo Relva, que transita pelo rap, soul music, afrobeat, rock e synthpop.
Com 12 anos de estrada na cena autoral independente da cidade de São Paulo, a Associação Livre Invisível já trouxe para seu “terreiro” nomes como Gerson King Combo, Dani Nega, Verónica Valenttino, Tony Bizarro e Kimani, entre outros da música nacional.
Para compor esta edição, a iniciativa propõe uma nova força ao se unir ao Movimento Lado B do B, também idealizado por Didi Montteiro, que visa incentivar, valorizar e divulgar a produção da música autoral da cidade de São Paulo, e a iniciativa Frequências Preciosas, criada para conectar cantoras negras e indígenas da cena musical independente, convida os artistas Andarilho Cha e Viviane Pitaya, idealizadora do Frequências Preciosas.
“O Movimento Lado B do B surge no momento pós-pandemia de Covid-19 com a proposta de debater a produção de música autoral na cidade de São Paulo, bem como fomentar e divulgar artistas, bandas, produtores, espaços independentes da cidade, visando contribuir para um cenário mais diverso e justo que atenda a demanda de música autoral existente”, afirma Didi Montteiro. “É um prazer termos conosco Andarilho Cha e Viviane Pitaya; a participação deles traz a construção de novas paisagens sonoras a nossa música sem perder as características conceituais que os trabalhos já possuem”, afirma Didi Montteiro.
Mais informações sobre Associação Livre Invisível:
O grupo iniciou em 2010 com a vinda do mineiro Didi Montteiro para São Paulo e trouxe em sua bagagem influências mineiras que reverberam no instrumental da banda, bem como no sotaque e incrementos vocálicos do cantor. Nestes 12 anos de estrada já lançou os álbuns “Trânsito”, “Avisos Luminosos” e o single “Terra da Farinha Podre”. Participou de festivais nacionais de música independente e recebeu prêmios como na Mostra Cultural do ABC (melhor canção com Carne Velha e melhor intérprete para o cantor Didi Montteiro), bem como do projeto Rubber Tracks, promovido pela Converse, e realizou tour por Minas Gerais e interior de São Paulo, além de já ter realizado parcerias com nomes, como Di Melo, Gerson King Combo, Tony Bizarro, Dani Nega, Kimani, Danislau Também (Porcas Borboletas), Verónica Valenttino (Verônica Decide Morrer) e a emblemática homenagem a Chico Science capitaneada pela Associação Livre Invisível, que contou com as participações de Bnegão, Bloco Afro Feminino Ilú Oba de Min e o quarteto de cordas Manguetown. A Associação é formada por Júlio Lino (baixo), Daniel Ribiero (guitarra), Didi Montteiro (voz), Afro Ju (percussão), Raphael Moreira (teclado), Mayara Almeida (saxofone), Estefane Santos (trompete), Francys Silva (trombone) e Rosa (backing vocal).
(Fonte: Tempero Cultural)