Com o objetivo de reduzir os custos operacionais e minimizar o impacto ambiental, o Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Indaiatuba (SAAE) tem desenvolvido, entre outras ações, um Programa de Eficiência Energética que consiste em utilizar a energia de forma mais inteligente, ajustando equipamentos e a demanda de energia elétrica.
O SAAE possui 82 contas de energia elétrica, das quais 18 são de média tensão e 64 de baixa tensão. As 18 contas de média tensão representam 98% dos gastos de energia elétrica da Autarquia, sendo a Estação de Tratamento de Esgotos Mário Araldo Candello (ETE MAC) a unidade responsável por mais da metade desse consumo.
Implantado em 2017, o software de Monitoramento de Energia Elétrica (SMEE) faz o acompanhamento com leituras e envios de dados em tempo real que são armazenados em nuvem (banco de dados) das medições de energia elétrica de 17 setores ligados em média tensão, tais como quatro Estações de Tratamento de Água (ETA’s), cinco Estações de Captação de Água Bruta (ECA’s), três Centros de Reservação (CR’s), uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), três Estações Elevatórias de Esgotos (EEE’s) e um Escritório Central (EC).
O SMEE consiste em equipamentos (gateways) ligados em paralelo aos medidores da CPFL (Companhia Piratininga de Força e Luz) que monitoram parâmetros de energia elétrica, tais como demanda, consumo e fator de potência, que permitem a simulação para otimização de contratos, previsões de gastos futuros e evitar também multas referentes à ultrapassagem de demanda e fator de potência baixo, apresentando cálculo de banco de capacitores necessários para correção de fator de potência.
O monitoramento permite que a Autarquia trate a eficiência com energia elétrica da mesma forma que procura tratar a eficiência com o saneamento e com a sustentabilidade. De acordo com as informações da Unidade Técnica de Gestão de Energia Elétrica do SAAE, a eficiência energética pode contribuir para a sustentabilidade em várias maneiras, ajudando a proteger o meio ambiente, preservar os recursos naturais e reduzir os custos operacionais.
(Fonte: Departamento de Comunicação Social/SAAE Indaiatuba)