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Educadores de Campinas usarão fantoches em 20 instituições

Campinas, por Kleber Patricio

Josiane Brito, gerente de produto do Grupo Primavera, com fantoches confeccionados pela instituição. Foto: divulgação.

Com a participação de 70 educadores sociais de 20 instituições de Campinas, o Grupo Primavera inicia a primeira etapa do projeto Teatro de Fantoches, voltado à valorização da infância e ao uso dos bonecos como instrumento importante na prática pedagógica. Aproximadamente 1050 crianças de instituições e creches municipais serão beneficiadas pelo projeto. No segundo semestre, educadores de Valinhos e Cordeirópolis também participarão da iniciativa.

Aprovado pela Lei Rouanet, o Teatro de Fantoches foi criado pelo Grupo Primavera e utiliza o lúdico no processo de aprendizagem, permitindo aos educadores direcionar atividades de acordo com a faixa etária e a capacidade da criança. O projeto, já realizado em 15 cidades brasileiras, conta na edição de 2023 com o patrocínio das empresas DHL, EagleBurgmann, LibraPort, TozziniFreire Advogados, Pronutrition, Cerâmica Carmelo Fior e Fundação Educar.

A capacitação teórica e prática é o momento de chamar a atenção e encantar os educadores para uso dos fantoches, por ser o primeiro contato com os bonecos. Eles participam de quatro sessões, totalizando 16 horas, e recebem um certificado com a carga horária realizada. Com um kit completo de fantoches produzido pelo Primavera, formado por 16 bonecos, os profissionais estarão aptos a utilizar diferentes métodos de manipulação e contação de histórias. Será então o momento de surpreender as plateias de crianças.

“O objetivo do projeto é capacitar o agente cultural para que, com o uso dos fantoches, desenvolva com as crianças a aprendizagem, criatividade, socialização, respeito, expressão oral e artística, com interação e imaginação constantes, por meio da contação de histórias, confecção e manuseio dos fantoches e, também, de pesquisa e criação das histórias e apresentações teatrais”, explica a gestora executiva do Primavera, Ruth Maria de Oliveira.

Nas mãos do professor e da criança, os fantoches são um instrumento poderoso: ao usá-lo, o brinquedo cria vida e consegue entrar na imaginação da criança de forma rápida e prazerosa. “Levar essa experiência à sala de aula pode atrair a atenção, despertando o interesse, a motivação e o envolvimento no conteúdo abordado. O que fazemos é apresentar o projeto de forma alegre e lúdica para cativar o educador com o material e, posteriormente, ele irá encantar seus alunos”, diz a gestora da instituição.

Na capacitação, os educadores são apresentados inicialmente aos tipos de fantoches existentes, a forma de manipular, os cenários, as posições do narrador e dos personagens. Na sequencia, ingressam no mundo dos fantoches e das histórias, entendendo como abordar cada tipo de história na sala de aula. Segundo Ruth Oliveira, “trabalhar com fantoches não é somente manipular o boneco, cantar uma música ou mesmo brincar com eles. Envolve técnicas de narração oral cênica, entendendo o processo de interatividade com o público e a criatividade na construção e adaptação de histórias”.

(Fonte: Carol Silveira Comunicação)