O lançamento ‘Alto e Bom Som: Uma História da Arte Sonora Brasileira’ (Edusp) oferece um panorama das vertentes artísticas relacionadas ao som. Os textos, assinados por diversos autores, examinam características históricas, estéticas e culturais das obras sonoras no Brasil.
No texto introdutório, os organizadores do livro, Rui Chaves e Fernando Iazzetta, explicam: “Nossa esperança é que possamos contribuir, de forma modesta, para um trabalho contínuo de fazer histórias sobre a arte e o sonoro.”
‘Alto e Bom Som’ aborda aspectos da produção, da gravação, da distribuição e do compartilhamento da arte sonora. Os autores analisam diversas manifestações artísticas, como gravação de campo, cartografia sonora, luteria experimental, instalação sonora, arte postal, performance e composição.
O livro está dividido em cinco seções, a começar com a chamada Abre-Alas, com ensaios assinados pelos organizadores da obra. As outras subdivisões também se inspiram na temática sonora, sendo intituladas Bateria, Barracão, Avenida e Batucada.
Com esse material, Iazzetta e Chaves buscaram “criar bases mais sólidas para as discussões e debates em torno da arte sonora no Brasil, estabelecendo territorialidade para uma área de pesquisa específica, de longo prazo, que tem ganhado relevância e preeminência em sua integração ao campo da arte contemporânea.”
‘Alto e Bom Som: Uma História da Arte Sonora Brasileira’ é a versão em português de ‘Making it Heard: A History of Brazilian Sound Art’, igualmente organizado por Iazetta e Chaves e publicado em 2019 pela editora inglesa Bloomsbury Academic.
(Com Bruno Passos Cotrim/Libris)