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Aniversário de São Paulo abre programação do centenário da Semana de 22

São Paulo, por Kleber Patricio

“Circo Charanga”, da Cia. La Mínima, será apresentado no domingo, 23/1, no Centro Cultural São Paulo. Foto: Carlos Gueller.

A Secretaria de Cultura do Município de São Paulo anuncia as comemorações do aniversário de 468 anos da cidade de São Paulo, entre os dias 22 e 25 de janeiro. A celebração marca também o início da programação do Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. O Projeto 22+100 trará uma série de atividades pontuais no período de 100 dias, contados a partir de 22 de janeiro, e terá encerramento no dia 1º de maio, Dia do Trabalhador. Entre os destaques, o ator Pascoal da Conceição interpreta Mário de Andrade na performance 22+100, inspirada em Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Manuel Bandeira, dia 25, no Centro Cultural São Paulo (CCSP).

A programação do Aniversário de São Paulo apresenta os novos modernistas, artistas que, da mesma forma com que os modernistas fizeram há 100 anos, rompem com o status quo. Todas as cinco macrorregiões da cidade recebem programações: Centro Cultural São Paulo (CCSP), Centro; Casa de Cultura da Vila Guilherme, Zona Norte; Casa de Cultura Hip Hop Leste, Zona Leste; Casa de Cultura M’Boi Mirim, Zona Sul; Casa de Cultura do Butantã, Zona Oeste. “Nesses 468 anos, São Paulo foi, e tem sido, palco para acontecimentos históricos do Brasil e do mundo. Um desses movimentos foi a Semana de Arte Moderna de 1922. Com isso, nada mais justo do que escolher as festividades do aniversário da cidade para dar início a cem dias de comemoração ao centenário da Semana de 22”, explica Aline Torres, secretária municipal de Cultura.

“Em 1922, quem apresentou o Modernismo foi a classe intelectual dos artistas. Hoje, 100 anos depois dos modernistas reivindicarem uma arte verdadeiramente nossa, quem apresenta o modernismo é a periferia pujante. Não precisa ser da academia para desenvolver cultura. A cultura da periferia exala nos poros e não só nos livros. Hoje, a política pública chega para unir os dois, dar formação dentro da vocação do que a periferia vem fazendo, a gente está dando base para que isso aconteça. Então, essa celebração de cem anos de Modernismo nada mais é do que ações estruturantes para dar palco e voz à periferia”, ressalta Aline.

O ator Pascoal da Conceição interpreta Mário de Andrade na performance “22+100”, inspirada em Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Manuel Bandeira, dia 25, no Centro Cultural São Paulo. Foto: divulgação.

Aniversário da Cidade | Entre os destaques da programação, o ator Pascoal da Conceição interpreta Mário de Andrade na performance 22+100. A apresentação, exclusiva para o aniversário de São Paulo, será uma mescla do Manifesto Antropofágico, de Oswald de Andrade, com textos de Mário de Andrade e Manuel Bandeira. A performance acontece no dia 25, às 18h30.

No CCSP, abrindo a programação no sábado, a Cia. Parlapatões traz quatro palhaços para o espetáculo Os MeQueTreFe, com uma desconstrução da rotina cotidiana com muito humor. Em seguida, o grupo Trovadores Urbanos promove o Cortejo da Felicidade pelos espaços do CCSP. O espaço também recebe, nos dias 22, 23 e 25, a projeção mapeada Memórias Insurgentes, do Coletivo Coletores.

Como programação musical, o CCSP recebe, ainda, shows de Badsista, no dia 22, e Clube do Balanço convida Paula Lima, no dia 23. No dia 25, o Aniversário se encerra com o show da banda Metá Metá no CCSP. A banda teve o seu mais recente álbum, MM3, indicado ao Grammy Latino 2017 de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa.

A Cia. Parlapatões apresenta o espetáculo “Os MeQueTreFe” no sábado, 22/1, no Centro Cultural São Paulo. Foto: divulgação.

O Vale do Anhangabaú, por sua vez, é ocupado com a intervenção A Mulher Só, da Cia. Base, no dia 25. A companhia de dança apresenta um espetáculo inspirado em pinturas da Semana de Arte Moderna de 1922. A bailarina começa a intervenção na porta do Theatro Municipal, acompanhada por um violinista, tocando uma das músicas da Semana de 22, Bachianas Brasileiras nº 7, de Heitor Villa-Lobos, em direção ao centro do Vale, para voar dançando em um balão.

Programação descentralizada | Em todas as regiões da cidade, artistas de destaque da periferia se apresentam em equipamentos da SMC. Na Zona Leste, a Casa de Cultura Hip Hop Leste recebe shows do rapper niLL, consagrando o hip hop como uma vertente do novo modernismo. Na Zona Oeste, na Casa de Cultura do Butantã, acontecem shows das bandas Autorama e Statues on Fire.

Já na Zona Sul, a Casa de Cultura M’Boi Mirim recebe o Forró Pé-de-Serra do grupo Peixelétrico, no dia 22. Na Zona Norte, a programação da Casa de Cultura Vila Guilherme será divulgada em breve no site e nas redes sociais da SMC.

Os Trovadores Urbanos se apresentam no sábado, 22/1, no Centro Cultural São Paulo. Foto: divulgação.

22+100 | A programação do Centenário de 22, que terá 100 dias de duração, conta com obras inéditas da nova edição do Museu de Arte de Rua (MAR). Novos endereços, em todos os cantos da cidade, recebem artes em diversos formatos, como graffiti, lambe-lambe e fotografia. As imagens terão como tema o modernismo. Entre elas, estão 22 Retratos em homenagem a 22 Modernistas, sendo releituras realizadas por artistas contemporâneos (indígenas, negros e brancos) em 22 empenas, além de intervenções com inspirações modernistas em praças na periferia e outras novas empenas na cidade.

São Paulo também ganha 100 esculturas temporárias, no formato de intervenção artística, homenageando personagens modernistas ou “novos modernistas”. Essas esculturas serão instaladas por toda a capital, especialmente na periferia, e trarão figuras emblemáticas como Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Oswald de Andrade.

Em parcerias com as secretarias de cultura de outras cidades e estados, a SMC promove também as Semanas de Arte Moderna estaduais, com obras e atrações artísticas dos novos modernistas de outros estados, em três espaços culturais da SMC, revisitando o espírito de pesquisa de Mário de Andrade.

O Clube do Balanço convida Paula Lima no domingo, 23/1, no CCSP. Foto: divulgação.

A Vila Itororó, localizada no bairro do Bixiga, recebe a Saudosa Maloca Modernista, uma grande roda de samba com artistas clássicos e representantes da nova geração, em diversas apresentações. O termo “maloca”, que designa uma cabana comunitária indígena, ressalta o próprio espírito antropofágico do projeto, que une elementos da cultura italiana com as raízes culturais indígenas e africanas que marcam a história paulistana.

Entre as outras atividades propostas, estão o Final de Semana no Parque Ibirapuera; a Semana de Arte Moderninha, com programação infantil; as Conversas com Modernistas nas Bibliotecas e os Bailões Modernistas, com bailes que privilegiam a cultura negra e indígena, trazendo traços do afrofuturismo e do neoindigenismo.

O encerramento, no dia 1º de maio, deverá acontecer no Vale do Anhangabaú, com um show a ser anunciado em breve. Por conta da pandemia de Covid-19, essa programação pode sofrer alterações, de acordo com as recomendações da Secretaria Municipal de Saúde.

Theatro Municipal | O Theatro Municipal, palco da Semana de Arte Moderna de 1922, também recebe programação especial nesses 100 dias. Além da exposição Modernistas e Novos Modernistas, o espaço recebe a instalação artística Recostura, da artista Chris Tigra, que ficará na fachada principal do Theatro. Entre 10 e 17 de fevereiro, acontece uma semana de atividades com temática modernista, entre elas, apresentações temáticas do Coral Paulistano, Orquestra Experimental de Repertório, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, show da Dona Onete e do DJ Ju Salty e estreia de novo espetáculo do Balé da Cidade.

Grupo Metá Metá se apresenta no CCSP na terça-feira, 25/1. Foto: Fernando Eduardo.

Além disso, o Theatro Municipal promove a Expedição Modernista junto ao Coletivo Jornal das Miudezas e Coletivo Teatro Dodecafônico, na qual os participantes caminham pelo centro da cidade fazendo paradas e realizando oficinas em três equipamentos culturais: Casa da Imagem, Biblioteca Mário de Andrade e Theatro Municipal.

Confira a programação completa:

CENTRO

Terça 25/1 – CCSP – 18h30 – Performance 22+100 – Mário de Andrade [Livre]

Artista: Pascoal da Conceição e Wesley Leal

Performance do ator Pascoal da Conceição na Biblioteca do CCSP. Pascoal da Conceição completa, em 2022, 50 anos de carreira na vida artística. É ator, diretor, locutor, dublador e produtor teatral. Tem longa carreira no teatro brasileiro com participações marcantes principalmente no Teatro Oficina. Na TV fez sucesso como o personagem Doutor Abobrinha na série Castelo Rá-Tim-Bum e também como o escritor Mário de Andrade na série Um Só Coração, exibida pela Rede Globo. No Teatro Oficina, dirigido por José Celso Martinez Correia, esteve em espetáculos como Ham-Let, Bacantes e Pra Dar Um Fim no Juízo de Deus, entre outros. Em seus quase 50 anos dedicados ao teatro, trabalhou com diretores como Bibi Ferreira, Mauro Mendonça Filho, Ruy Cortez, Gabriel Villella, Monique Gardenberg e Carlos Alberto Sofredini, entre outros. Esteve como ator em diversas novelas, como Caminho das Índias e Deus Salve O Rei, e no cinema, em filmes como Salve Geral, Olga e Castelo Rá-Tim-Bum – O Filme.

Sábado 22/1 – CCSP – 19h – Badsista [Livre]

Badsista faz show exclusivo e inédito, muito bem acompanhada de White Prata, Venus Garland e ++, com experimentações musicais estilo jam eletrônica, no repertório traz músicas de sua carreira além de algumas do álbum Gueto Elegance, seu primeiro álbum cheio, lançado no final de 2021.

Nerd e maloqueira, Badsista representa de forma consciente e incisiva a comunidade LGBTQIA+ e periférica da cidade de São Paulo, disseminando o fortalecimento e a possibilidade de permanência de pessoas periféricas e dissidentes na música.

Sábado 22/1 – CCSP – 16h – Os MeQueTreFe (Cia. Parlapatões) [Livre]

Em Os Mequetrefe, quatro palhaços que, não por acaso, se chamam Dias, vivem a jornada de um longo e divertido dia. Do despertar à hora de ir dormir, revelam como a desconstrução da lógica cotidiana pode abrir espaço para outras maneiras de encarar a vida. Vivendo situações bem comuns, esses cidadãos nada comuns provocam uma série de confusões tão hilárias quanto poéticas. Da maneira como acordam, passando pelo jeito como se vestem para ir trabalhar, eles encaram essa aventura através do dia de maneira cômica.

Depois de acordar, os Dias pegam o ônibus, que irá se transformar em tudo que pode levar gente, seja navio ou trem, para simplesmente irem ao trabalho e, assim, manipulam objetos de cena de maneira lúdica, sempre carregados de um humor provocativo. Seja no trabalho, onde todos seus colegas são seres absolutamente estranhos, ou no final do dia, quando a televisão despeja imagens violentas sobre todos, esses palhaços retiram de suas hipérboles sua comicidade e seu lirismo.

Sábado 22/1 – CCSP – 18h – Trovadores Urbanos [Livre] – Cortejo da Felicidade Trovadores Urbanos

Cortejo com estandartes, cantoria, uma linda caminhada musical pelo Centro Cultural de SP, com músicas alegres e tema felicidade. Experiência inesquecível, uma procissão de alegria e afeto. E acompanhando os seresteiros, uma comitiva pomposa e feliz dos frequentadores do CCSP.

Sábado, domingo e terça-feira 22, 23 e 25/1 – CCSP – 18h às 22h – Projeção Mapeada Memórias Insurgentes – Coletivo Coletores [Livre]

O projeto Memórias Insurgentes é uma intervenção urbana que utiliza a linguagem da vídeo projeção mapeada e ocorrerá dentro da programação do Aniversário da cidade de São Paulo de 2022 utilizando a fachada do Centro Cultural São Paulo como suporte, durante o período de 22/1/22 até 25/1/22, das 19h até as 22h. O projeto será realizado pelo Coletivo Coletores e irá apresentar um olhar sobre pontos da cidade de São Paulo que são referência na memória/cultura e imaginários coletivos paulistanos pela ótica das contra hegemonias fazendo interface com o centenário da Semana de arte Moderna de 1922. O HUB Coletivo Coletores é uma iniciativa que visa integrar artistas, acervos, instituições e ações, junto a diferentes pontos e estruturas urbanas por meio de linguagens multimídias, como vídeo projeção mapeada, vídeo, animação, motion design, estruturas de LED e dispositivos móveis. Com um histórico de ações por diversas cidades e eventos, o HUB Coletivo Coletores têm realizado projetos com repercussão em diferentes contextos, mídias e comunidades, se apresentando como uma base mediadora entre variados conteúdos e as cidades, projetos como Vozes Contra o Racismo, da SMC SP, Ocupação Red bull Station, Festival Bixanagô e Feira Preta, entre outrxs, são algumas das plataformas que foram realizadas colaborações.

Domingo 23/1 – CCSP – 16h Circo Charanga (Cia. La Mínima) [Livre]

Três palhaços erguem uma pequena lona no meio da rua e apresentam um espetáculo de variedades. Em meio a belos screamers, as tradicionais marchas circenses executadas pelas charangas, lançam desafios, apresentam reprises, números de habilidade e de música excêntrica, nos moldes dos circos clássicos. Circo Charanga é uma homenagem à palhaçaria de picadeiro e à tradição dos circos de lona.

Domingo 23/1 – CCSP – 18h – Clube do Balanço convida Paula Lima [Livre]

Clube do Balanço: resgate e inovação com o melhor do samba-rock. O que era para durar apenas uma festa, se transformou, virou trabalho sério, fincou raízes, percorreu muita estrada – até no exterior – e se tornou uma referência no samba-rock, ditando tendência e levando alegria e boa música por duas décadas. O Clube do Balanço completou 20 anos de palcos em 2019 lançando seu quinto álbum de estúdio: Balanço na Quebrada. O grupo tem como presidente o guitarrista e vocalista Marco Mattoli. Tereza Gama é a voz feminina. Completam a banda o trompetista Reginaldo 16, o trombonista “Maestro” Tiquinho, o percussionista Fred Prince, o baterista Eduardo “Peixe” Salmaso, o baixista Gringo Pirrongelli e o tecladista Marcelo Maita. Todos eles craques da música com vasta experiência ao lado de grandes nomes da cena brasileira. O Clube do Balanço é considerado um dos precursores do novo samba-rock, sendo responsável pela propagação do gênero a partir da virada do século, o que levou ao surgimento de diversas casas especializadas, de novos grupos musicais e a redescoberta da dança.

Terça-feira 25/1 – CCSP – 19h – Metá Metá [Livre]

Desde 2008 em atividade, Metá Metá é um dos mais prestigiados grupos no recente cenário musical brasileiro, tanto pela crítica especializada, como pelo público. O trio formado por Kiko Dinucci, Juçara Marçal e Thiago França, já lançou os discos: Metá Metá, Metal Metal e MM3. Este último foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa de 2017. Também em 2017, Metá Metá fez a trilha sonora do espetáculo Gira, do Grupo Corpo, em homenagem a Exu. Duas faixas que não entraram no espetáculo foram lançadas em formato EP. Além deste, o trio tem outros 2 EPs: um de 2013, Alakorô, com participação de Tony Allen, e outro de 2015. Desde 2013, Metá Metá já realizou diversas turnês pela Europa, participando de festivais importantes, tais como: Transmusicales, Roskilde, Primavera Sound, Womad e Womex e também do Festival Mawazine, em Marrocos, África.

Terça 25/1 – CCSP – Horário Bandeira 22 (Coletivo SHN) [Livre]

Bandeira alusiva às comemorações dos 100 anos da semana de arte modernista de 1922. O projeto consiste na instalação de uma bandeira com referências a obras modernistas na Praça das Bibliotecas (CCSP) por parte do SHN. SHN é um coletivo de arte multidisciplinar. O grupo reúne artistas com atuações diversas como artes gráficas, arquitetura, vídeo e grandes pinturas. A serigrafia sempre foi um ponto de partida gráfico para a pesquisa de ícones universais, resinificando o conceito de logotipo e marca em uma abordagem bem humorada e crítica. Apropriação e transformação de imagens, assim como a transposição para diversas mídias, atravessam a discussão proposta pelo coletivo.

CENTRO

Terça 25/1 – Anhangabaú – Horário A Mulher Só (Cia. Base) [Livre]

O projeto consiste em apresentar um espetáculo inspirado em pinturas da Semana de Arte Moderna de 1922. Nesta apresentação, a premiada Cia. Base faz uma releitura do quadro A Mulher Só, de Tarsila do Amaral. Usando o Vale do Anhangabaú como cenário, a coreografia da bailarina, caracterizada com seu vestido em tons de rosa/branco, começa na porta do Teatro Municipal e vai acompanhada por um violinista tocando uma das músicas da Semana de 22, Bachianas Brasileiras nº 7, de Heitor Villa-Lobos, em direção ao centro do Vale para voar dançando num balão.

O espetáculo conta com seis artistas e será apresentado ao vivo, sendo gravado com drones para depois ser publicado nas páginas e redes sociais da Secretaria Municipal de Cultura. A trilha sonora é composta por músicas que fizeram parte da semana de Arte Moderna de 1922.

ZONA LESTE

Domingo, 23/1 – CC Hip Hop Leste – Horário Nill [Livre]

Nill apresenta o espetáculo Só os Classicos com músicas lançadas nos anos de

2016 até 2021, uma passagem pela discografia do artista trazendo para o palco a experiência ampliada da sonoridade apresentada nos discos. Em junção com a tradicional formação do HIP HOP (DJ e Mc) o artista aproveita esse nuance para mostrar as suas experiências sonoras que viajam do Vapor Wave ao House, sempre com a característica do mesmo.

Domingo 23/1 – CC Hip Hop Leste – Horário Brisa Flow [Livre]

Criada em Minas Gerais, Brisa de la Cordillera recebeu influências da música e cultura dos povos andinos por meio dos seus pais, artistas chilenos. Iniciou sua carreira no Hip Hop em Belo Horizonte frequentando batalhas de rap. Sua música traz mensagens sobre sua vivência de mulher indígena periférica na Abya Yala. Newen, o primeiro disco da cantora, lançado em 2016, esteve entre os 20 melhores discos do ano selecionados pelo Estadão. De lá pra cá, já lançou mais um EP, um disco e diversos feats com artistas como Djonga e a gaúcha B.art.

ZONA OESTE

Domingo 23/1 – CC Butantã – Horário Autoramas [Livre]

Esse é o Autoramas. Nesses 23 anos lançaram nove discos, fizeram shows em todos os Estados do Brasil e tocaram em 23 diferentes países, num total de 48 viagens internacionais. Considerados pela Rough Trade britânica como a mais importante banda independente do Brasil. Participaram dos maiores Festivais do mundo. Durante a pandemia, a banda se mantém na ativa com “lives” e produziu, além de vários “singles”, o mais novo álbum, o 9º da carreira –  Autointitulado, com lançamento previsto para janeiro de 2022.

Domingo 23/1 – CC Butantã – Horário Statues on Fire [Livre]

Formada em 2013 em Santo André/SP, Statues on fire acumula na bagagem três discos lançados na Europa, Brasil e EUA e cinco tour europeias com apresentações em grandes festivais, além de diversos shows no Brasil, o que consolida a banda como uma das maiores bandas de punk e hardcore nacional. Durante o período de confinamento, a banda pré-produziu o quarto álbum, que será lançado mundialmente em 2023. Statues on Fire é formada pelos experientes Andre Alves (vocal e guitarra), Lalo Tonus (baixo), Alex Silva (bateria) e Regis Ferri (guitarra).

ZONA SUL

Domingo 23/1 – CC M’Boi Mirim – Horário Peixelétrico [Livre]

O Grupo Musical Peixelétrico surgiu em janeiro de 1999 na Prainha Branca, Guarujá. Com uma sonoridade centrada no Forró Pé-de-Serra, com influência de MPB e reggae, a banda tem quatro álbuns gravados. O primeiro, lançado em 2001, atingiu a marca de 80 mil cópias vendidas. O segundo, Realidade ou Ilusão, de 2004, o terceiro Ligação, de 2009 e o quarto, intitulado +AMOR, de 2021. Em janeiro de 2022 a Banda gravou a música Valeu, com os amigos do Grupo Falamansa. Atualmente, o grupo prepara músicas novas pra lançar ainda no primeiro semestre de 2022. Integrantes: Ricardo Trip: voz, violão e compositor das músicas. André Brito, triângulo, percussão, gaita e vocais. Luiz Santos, sanfona e vocais. Paulo Henrique Alves, Zabumba e Vocais.

Locais:

Centro Cultural São Paulo (CCSP) – R. Vergueiro, 1.000, Paraíso. Próximo da estação Vergueiro do Metrô. Centro.

Casa de Cultura da Vila Guilherme – Praça Oscar Silva, 111 – Vila Guilherme

Casa de Cultura Hip Hop Leste – Av. Sarah Kubitschek, 165 – Cidade Tiradentes

Casa de Cultura M’Boi Mirim – Av. Inácio Dias da Silva, s/nº – M’Boi Mirim, Zona Sul

Casa de Cultura do Butantã – Av. Junta Mizumoto, 13 – Jardim Peri Peri, Zona Oeste.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Secretaria de Cultura do Município de São Paulo)