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Dia da África terá conteúdo especial na plataforma #CulturaEmCasa

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Berço de toda a humanidade, a África é tudo, menos singular – é plural, rica e heterogênea. Continente com o maior número de países, etnias, povos e línguas, possui uma das maiores diversidades culturais do planeta. Para o Dia da África, celebrado no dia 25 de maio, a plataforma #CulturaEmCasa selecionou conteúdos que evidenciam a vasta influência do continente na formação cultural do povo brasileiro.

Entre os destaques da agenda, está a transmissão do XV Prêmio África Brasil 2021, a partir das 19h. Promovido pelo Centro Cultural Africano, o evento internacional tem como objetivo reconhecer e divulgar projetos e ações que beneficiem diretamente comunidade afro-brasileira nas áreas de educação, artes e cultura, artista, esporte, meios de comunicação, terceiro setor, responsabilidade social, políticas públicas, poder público, relações exteriores, africanos no mundo e honra ao mérito.

Na programação também está o filme Djon África, coprodução Brasil-Portugal-Cabo Verde. Dirigido por Filipa Reis e João Miller Guerra, o longa conta trajetória de Miguel “Tibars” Moreira, mais conhecido como Djon África. O protagonista descobre que a genética pode ser cruel quando sua fisionomia – bem como alguns de seus fortes traços de personalidade –  imediatamente o denúncia como filho de alguém que ele nunca conheceu. Esta descoberta intrigante o leva a tentar descobrir quem é este homem. Tudo o que Djon África sabe sobre seu pai, no entanto, é o que sua avó, com quem sempre viveu, lhe contou. No elenco principal, estão Bitori Nha Bibinha, Isabel Cardoso, Miguel Moreira.

A arte da República de Camarões será apresentada com a exposição virtual de sete esculturas deste universo artístico. Também foram reunidos demais conteúdos da plataforma, especialmente reeditados, para a data comemorativa. Entre eles, o podcast do Museu da Língua Portuguesa Influência Africana na Língua Portuguesa; a live da cantora Titica; o #SP Gatronomia com Mãe Eleonora, uma das matriarcas na tradição culinária de matriz africana, ensinando a fazer acarajé; e o espetáculo Contos Negreiros do Brasil. Baseada no livro escrito por Marcelino Freire, prêmio Jabuti de 2006, a peça traz estatísticas raciais e atuais relacionadas aos contos do livro, vividos pelos atores Rodrigo França, Aline Borges, Marcelo Dias, Milton Filho e Valéria Monã.

Sobre o Dia da África | O Dia da África (anteriormente chamado Dia da Liberdade de África e Dia da Libertação de África) celebra a fundação da Organização da Unidade Africana (OUA), em 25 de maio de 1963, hoje conhecida como União Africana. A entidade foi criada em prol da libertação africana frente ao massacre e à exploração do colonialismo europeu. Em sua conferência inicial, estabeleceu-se uma carta de princípios a fim de melhorar o padrão de vida entre os estados-membros.

Comemorado mundialmente, o Dia da África existe não só para lembrarmos de suas carências e cicatrizes avassaladoras, mas também para evidenciarmos as diversas nacionalidades e identidades africanas, exaltarmos sua pluralidade, seus polos tecnológicos e sua riqueza artística e cultural. “Preservar a memória é umas das formas de construir a história e a ligação entre o Brasil e o berço da humanidade, o continente africano. Isso pode ser sentido nas mais diversas manifestações culturais do povo brasileiro: religião, culinária, música, dança, arquitetura e costumes. Direta ou indiretamente, a África está presente no dia-a-dia e sempre teve grande influência na base cultural do país, que hoje conta com cerca de 54% de afrodescendentes”, afirma Danielle Nigromonte, diretora-geral da Amigos da Arte.

Programação: Plataforma #CulturaEmCasa (www.culturaemcasa.com.br)

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