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Espetáculos da Cia. Mungunzá no encerramento do projeto ‘Férias no Teatro’

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Cena da peça ‘Era Uma Era’, da Cia Mungunzá de Teatro. Foto: Mariana Beda.

Cena da peça ‘Era Uma Era’, da Cia Mungunzá de Teatro. Foto: Mariana Beda.

INDAIATUBA – Dois espetáculos da Cia. Mungunzá de Teatro, incentivados pelo Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo – ProAC, são o destaque no encerramento do projeto Férias no Teatro, da Secretaria Municipal de Cultura. A montagem para adultos Poema Suspenso para uma Cidade em Queda terá sessões nos próximos dias 26 e 27, às 20 h. Já a peça infantil Era uma Era será encenada nos dias 27 e 28 às 16 h. As duas atrações acontecem na Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei (Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina) e têm em comum a cenografia diferenciada, com uma estrutura de andaimes de cinco metros de altura, e a maior interação com o público, limitado a 100 participantes por apresentação acomodados em cima do palco. Os convites são gratuitos e devem ser retirados uma hora antes do início de cada espetáculo. Confira abaixo a ficha técnica e a sinopse completa. Informações: (19) 3894-1867.

Em sua primeira edição, o projeto foi criado pela Prefeitura com o objetivo de aproximar a dramaturgia da rotina de entretenimento dos moradores de Indaiatuba, além de estimular as crianças e adolescentes para a cultura e apreciação das artes cênicas.

Dias 26 e 27 de fevereiro às 20 h na Sala Acrísio de Camargo

Poema Suspenso para uma Cidade em Queda – Cia. Mungunzá de Teatro

Argumento: Cia. Mungunzá de Teatro; Direção: Luiz Fernando Marques; Dramaturgia: Cia. Mungunzá de Teatro e Luiz Fernando Marques; Finalização dramatúrgica: Verônica Gentilin; Elenco – Verônica Gentilin, Virginia Iglesias, Lucas Bêda, Marcos Felipe e Sandra Modesto; Técnicos Performances – Pedro Augusto e Leonardo Akio; Diretor Assistente – Paulo Arcuri; Trilha Sonora Composta – Gustavo Sarzi; Desenho de Luz – Pedro Augusto; Cenário – Cia Mungunzá de Teatro, Luiz Fernando Marques e Paulo Arcuri; Direção de Arte e Figurinos – Valentina Soares; Vídeo – Lucas Bêda; Produção Executiva – Sandra Modesto e Marcos Felipe; Produção Geral – Cia Mungunzá de Teatro; Fotografia e Registro do Processo – Mariana Beda; Patrocínio – Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo – ProAC Circulação; Apoio: Prefeitura Municipal de Indaiatuba; Duração: 70 minutos; Classificação indicativa: 16 anos

Sinopse: o espetáculo traz uma reflexão sobre o que fazer com o tempo que é dado a cada um durante a vida. Uma pessoa cai do topo de um prédio e não chega ao chão. Os anos passam e toda a vida dos moradores desse prédio se congela em seus próprios traumas enquanto este corpo fica em suspenso. Após 33 anos esse corpo continua sem cair e as histórias de cada morador vão se amarrando de formas inusitadas. A queda é uma metáfora da vida. E chocar-se no chão seria pôr um fim a um processo. E por início a outro. O choque é a transformação a qual tanto relutamos. Enquanto não tocamos o chão, tudo o mais é encontro. Um encontro entre desconhecidos em plena queda. Lotação: 100 Pessoas; Ingressos devem ser retirados 1 h antes de cada espetáculo.

Dias 27 e 28 de fevereiro às 16 h na Sala Acrísio de Camargo

Era uma Era – Cia. Mungunzá de Teatro

Direção – Verônica Gentilin; Dramaturgia – Verônica Gentilin e Cia. Mungunzá de Teatro; Atores criadores – Sandra Modesto, Virginia Iglesias, Leonardo Akio, Lucas Beda, Marcos Felipe e Pedro Augusto; Músicas e Trilha Sonora – Gustavo Sarzi; Narração – Gabriel Manetti; Desenho de Luz – Pedro Augusto; Cenário – Cia. Mungunzá de Teatro; Cenário Áudio Visual – Lucas Schlosinski e Lucas Bêda; Adereços – PalhAssada Ateliê; Figurinos – Fausto Viana e Sandra Modesto; Direção de Vídeos – Lucas Beda; Animação 2d – Lucas Beda e Lucas Schlosinski; Animação 3d Lucas Schlosinski; Técnico de Projeção e Som – Verônica Gentilin; Técnico de Luz – Ghabriel Tiburcio; Projeto Visual – Leonardo Akio; Produção Executiva – Sandra Modesto e Marcos Felipe; Produção Geral – Cia. Mungunzá de Teatro; Fotografia – Mariana Beda; Patrocínio – Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo – ProAC Circulação; Apoio: Prefeitura Municipal de Indaiatuba; Duração: 60 minutos; Classificação indicativa: Livre

Sinopse: uma caixa abandonada no cenário do espetáculo se abre e dentro surgem todos os personagens. Aí começa a história do Grande Reino Ainda Sem Nome. Barba Rala, rei deste Reino, deseja a todo custo entrar para a história e poder dar um nome ao seu Reino. A única forma que um Reino tem de ser reconhecido e entrar para a história é completando 100 páginas no Grande Livro de Autos. O livro de autos é um diário que deve ser preenchido com todas as ações deste Reino. O Reino cresce e tudo vai sendo registrado. Até que um dia, após um incêndio, o livro é destruído e os habitantes tem que recomeçar sua vida do zero. No entanto os tempos são outros e agora a Era vigente é a Era da Tecnologia. A peça se repete novamente, mas completamente contextualizada no caos da era digital. Novamente o Reino cresce e vai se preenchendo de memórias e registros e selfs até entrar em colapso novamente. O que pode salvar a memória de um Reino? Lotação: 100 Pessoas; Ingressos devem ser retirados 1 h antes de cada espetáculo.