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Ignácio Loyola de Brandão é homenageado como Personalidade Literária do 63º Prêmio Jabuti

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: website do escritor.

“Este convite salva a minha vida, reconhece a minha obra e justifica a minha história” – foi assim que um dos mais célebres autores brasileiros reagiu ao convite da Câmara Brasileira do Livro (CBL) para receber a homenagem Personalidade Literária do 63º Prêmio Jabuti. Na bagagem, Ignácio de Loyola Brandão traz consigo diversas reflexões, muitas histórias e ao menos 47 livros, além de inúmeras reportagens escritas no Brasil e em países como Itália e Alemanha. “É uma honra celebrar a vida e a obra de um autor que, em suas mais diversas formas de escrita, retrata tão bem o Brasil e toda a sua complexidade. Através de sua literatura abrangente, ele sempre nos convida a refletir sobre temas essenciais e que definem o nosso país”, comenta Vitor Tavares, presidente da CBL.

Ignácio de Loyola Brandão (Araraquara, 1936) | Chegou a São Paulo em 1957 e trabalhou no jornal Última Hora até 1966. Depois, editou as revistas Claudia, Realidade, Planeta, Lui, Ciência e vida e, finalmente, Vogue. Seu primeiro livro foi Depois do Sol, contos, em 1965. Publicou 47 livros, entre romances, contos, crônicas, viagens, infanto-juvenis e teatro. Entre seus livros mais conhecidos estão Zero, proibido na ditadura militar; Não verás país nenhum, Desta Terra Nada Vai Sobrar, Bebel que a cidade comeu, Dentes ao sol, Cadeiras proibidas, O beijo não vem da boca, O Anônimo Célebre, A altura e a largura do nada e O menino que vendia palavras. Este recebeu o Prêmio Fundação Biblioteca Nacional, em 2007, e o Prêmio Jabuti na categoria Infantil e ainda como Livro do Ano Ficção, em 2008. O escritor também recebeu o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras, em 2016. É Membro das Academias Paulista e Brasileira de Letras. Doutor Honoris Causa pela Unesp Araraquara. Tem cinco Prêmios Jabuti:

2017 – Categoria Contos e Crônicas – Se for pra chorar que seja de alegria

2015 – Categoria Juvenil – Os Olhos Cegos dos Cavalos Loucos

2008 – Livro do Ano Ficção e Categoria Infantil – O Menino que vendia Palavras

2000 – Categoria Contos e Crônicas – O Homem que odiava a segunda-feira.