Uma das obras mais icônicas do Inhotim está de volta. “Desvio para o Vermelho I, II e II” (1967-1984), do artista Cildo Meireles, acaba de reabrir para visitação após um processo de nova pintura do mobiliário e das paredes, higienização de obras e objetos, e substituição de carpete e forro. “Fechada desde o início da pandemia, a obra passou por um processo de conservação e restauro feito por uma equipe de cerca de 20 profissionais, entre conservadores e restauradores, técnicos de produção e assistentes de produção artística e montagem, pedreiros, produtores artísticos e eletricistas. Para além dos reparos, também houve reposição e troca de alimentos da geladeira da sala da obra, como frutas e gelatinas”, conta Bruna Oliveira, coordenadora da área técnica do Inhotim.
O título da obra faz referência ao fenômeno físico “desvio para o vermelho”, um caso particular do Efeito Doppler que indica a cor vermelha como frequência de ondas de luz percebida pelo observador quando os corpos celestes se afastam.
Para quem ainda não conhece, o trabalho é estruturado em três ambientes articulados. O primeiro deles, nomeado “Impregnação”, reúne uma coleção de móveis, objetos e obras de arte em tons de vermelho, organizados em uma sala. A saturação monocromática do primeiro ambiente contrasta com a penumbra do segundo, “Entorno”, no qual o público pode observar uma pequena garrafa caída no chão, cujo líquido vermelho derramado produz uma grande mancha no espaço. Este caminho do líquido conduz o público a uma sala totalmente escura, “Desvio”, onde o passeio é guiado pelo som de água corrente. A escuridão é quebrada apenas por uma pia deslocada, por onde sai uma água vermelha que cria a sonoridade do ambiente.
Funcionamento
O Instituto Inhotim está funcionando de quarta-feira a domingo e em feriados, com capacidade para mil visitantes por dia. A entrada é gratuita em toda última sexta-feira do mês, exceto em feriados, com o mesmo limite de público. A compra e retirada de ingresso é realizada exclusivamente online e com antecedência pela Sympla, tiqueteira oficial do Inhotim. Em função dos protocolos de saúde, vale lembrar que não está sendo feita operação de venda de entradas na bilheteria do parque.
O uso obrigatório de máscara por funcionários e visitantes, displays de álcool em gel distribuídos pelo Instituto e distanciamento entre as mesas nos pontos de alimentação, seguem em vigência.
O Inhotim pede, também, que os visitantes apresentem comprovante de, no mínimo, duas doses da vacina contra Covid-19, em reforço aos protocolos de segurança adotados para a pandemia. A medida é válida para visitantes a partir de 12 anos de idade, que devem apresentar cartão de vacina (físico ou foto), certificado de vacinação ou comprovante gerado pelo aplicativo ConectSUS, junto a documento com foto na entrada do Instituto.
O Instituto avalia diariamente o cenário da pandemia na região e atua sempre em consonância com as decisões estabelecidas pelos órgãos de saúde. Todas as orientações sobre como chegar ao Inhotim, compra de ingressos, os protocolos adotados e regras de visitação estão disponíveis no site da instituição.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Instituto Inhotim)