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MAM anuncia programação educativa para fevereiro

São Paulo, por Kleber Patricio

‘Dançando com o bebê, entre o chão e o céu’, com Sandra Bitar, que acontece no dia 10 de fevereiro, quarta-feira, às 15h. Foto: Karina Bacci.

Ao longo do mês de fevereiro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta uma programação dinâmica e online voltada às famílias, professores, educadores e estudantes. As atividades compreendem desde as culturas da infância, do popular até questões sobre gênero e diversidade étnica. Entre as atividades elaboradas pelo MAM Educativo, destacam-se a retomada das visitas virtuais para professores, educadores e estudantes a fim de compartilhar experiências de educação e mediação, com um encontro sobre as experiências poéticas do MAM e a oficina de dança voltada às mães e pais com seus bebês, lançando luz sobre a relação do contato físico nesta fase da vida e promovendo o desenvolvimento motor das crianças.

O MAM Educativo trabalha a intersecção das artes com eixos temáticos que fomentam uma produção cultural plural e diversa. Para mais informações e inscrições, acesse www.mam.org.br/agenda.

Confira a programação completa:

2 de fevereiro, terça-feira, às 16h

Contatos com a arte – Visita virtual ao Jardim de Esculturas. Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

Percurso lúdico pelo Jardim de Esculturas do MAM, com propostas poéticas e práticas pedagógicas de interação com as obras do acervo do museu a céu aberto. O Jardim de Esculturas é a exposição mais acessível e de interesse dos mais diversos públicos, com possibilidade de ser visitado virtualmente. Esta atividade faz parte de uma apresentação de possibilidades de relação com o museu no virtual, pensando a mediação e o trabalho educativo em plataformas digitais.

3 de fevereiro, quarta-feira, às 16h

Contatos com a arte – Experiências poéticas: exercícios de criação artística. Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

Neste encontro, será apresentada a publicação online do MAM Educativo sobre as experiências poéticas que permearam as redes sociais do museu em 2020. Será discutida a ideia de experiência poética como didática artística pedagógica no processo educativo do MAM por meio da arte.

3 de fevereiro, quarta-feira

Programa de Visitação – Post da experiência poética Entre tramas e fios. Instagram @mamoficial.

Inspirada na obra Aranha, de 1981, do artista Emanoel Araújo, presente no Jardim de Esculturas do MAM, esta experiência é uma proposta de criação de um mini tear com materiais acessíveis, como papelão e barbante, para a tecelagem de possíveis narrativas diversas para estimular a imaginação.

4 de fevereiro, quinta-feira, às 16h

Contatos com a arte – Visita virtual à exposição Clube de colecionadores de fotografia do MAM: 20 anos. Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

A partir de um recorte singular da exposição Clube de colecionadores de fotografia do MAM: 20 anos, com destaque para obras que os autores não são fotógrafos e fotógrafas, discutidas a ideia de “fotografia de artista” e sua potência em práticas pedagógicas. Esta visita faz parte de uma apresentação de possibilidades de relação com o museu no virtual, pensando a mediação e o trabalho educativo em plataformas digitais.

5 de fevereiro, sexta-feira, às 16h

Contatos com a arte – Visita virtual à exposição Antonio Dias: derrotas e vitórias. Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.b  com até 48h de antecedência.

Nesta visita virtual à exposição Antonio Dias: derrotas e vitórias, o artista será apresentado a partir da coleção de obras desenvolvida por ele ao longo da vida, permeando as diferentes fases do trabalho de Antonio Dias por meio de propostas e estratégias de mediação no virtual. Esta visita faz parte de uma apresentação de possibilidades de relação com o museu no virtual, pensando a mediação e o trabalho educativo em plataformas digitais.

9 de fevereiro, terça-feira, às 16h

Contatos com a arte – Projeto Parede roçabarroca, com Cristina Fernandes. Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

Partindo da obra de Thiago Honório exposta no Projeto Parede, serão explorados temas como a memória, as visões da natureza e suas relações com a arte, expandindo as referências sobre tecnologia e as infinitas possibilidades do barro.

Cristina Fernandes é graduanda em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), atua como educadora não formal em espaços expositivos e desenvolve pesquisa sobre a temática da arte popular e o mercado da arte como tentativa de construir novas narrativas e pensar as hierarquias presentes.

10 de fevereiro, quarta-feira, às 15h

Família MAM – Dançando com o bebê, entre o chão e o céu, com Sandra Bitar. Público: Mães e pais com bebês, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

Oficina de movimento para mães e pais; um convite ao contato com o bebê a partir da observação e do jogo corporal. Investigando a gravidade, o curso explora as possibilidades de apoio, subir e descer, entregar o peso, pausar, abrir espaços internos, buscar espaços externos. Expandir, contrair, dançar. Prepare um espacinho no chão da sala, roupas e tecidos confortáveis.

Sandra Bitar trabalha há mais de 10 anos com música e movimento para bebês, cantos e danças da cultura popular, arte e educação com crianças, jovens e adultos. Formada em Eutonia, realiza também workshops em festivais, unindo o corpo ao prazer de cantar. Em Ilhabela, criou o grupo musical Sementeira, ao lado de Gih Maldonado e outros artistas.

11 de fevereiro, quinta-feira, às 16h

Contatos com a arte – Antonio Dias e escrita criativa: a poética de si, com Luna Souto.

Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

O encontro propõe entrar em contato com algumas das obras da exposição Antonio Dias: derrotas e vitórias a partir da escrita e da auto reflexão sobre as nossas palavras. Dessa sensibilização, os participantes serão convidados a desenvolverem suas escritas criativas por meio de temas que conectam a exposição às suas memórias singulares.

Luna Souto é escritora, artista multimídia e estudante de Letras Português/Espanhol pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisa as interdisciplinaridades de texto e imagem nas articulações com a identidade de gênero.

12 de fevereiro, sexta-feira, às 16h

Domingo MAM – Oficina de dança Gesto Circular: a força do útero na dança afro, com Pâmela Amy. Público: Livre, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

Estudo corporal dos ritmos marrabenta e o djole, danças que trazem alegria e saúde física. Gesto Circular nasceu da experiência com o grupo Troca e Vivência, formado em 2019 em um encontro de mães solo, periféricas e LGBTs em busca da conexão entre mulheres por meio do estudo da força do útero e do movimento do corpo para a alma.

Pâmela Amy, 26 anos, é bailarina, trancista, produtora e fotógrafa desde os 16 anos. Iniciou sua trajetória artística no Núcleo de Dança Pélagos, no qual participou dos espetáculos Volúpia, Garimpo e Y Kissa. Integra a companhia de dança africana Gumboot Dance Brasil há 8 anos e os espetáculos Yebo e Subterrâneo. Em 2018, iniciou a pesquisa para o solo Matrizes Que Habitam Em Mim. Neste mesmo ano criou o grupo Troca e Vivência com mulheres LGBTQs, mães solo e periféricas de São Paulo e região metropolitana, encontro que deu início ao grupo de estudo em dança Gesto Circular, lançado em 2020.

16 de fevereiro, terça-feira, às 15h

Família MAM – Oficina de máscaras com Renan Alves. Público: A partir de 6 anos, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

A partir de materiais recicláveis e reutilizáveis, serão elaboradas máscaras que transmutam a própria imagem do rosto, criando uma atmosfera de recriação do próprio ser, de um novo ser, na construção de um país próprio, de um mundo em comum onde tudo que se imagina pode existir.

Renan Soares é artista multimídia. Sua produção passeia por diversos campos como ilustração, audiovisual, performance, cenografia, instalação e intervenções poéticas, utilizando o desenho como ferramenta base do desenvolvimento de todas essas ações. Participou da 33ª Bienal de São Paulo, em 2018, com o grupo Pineal e assumiu a direção de arte e curadoria de produções audiovisuais de artistas como Hermeto Pascoal e Gabriel o Pensador no mesmo ano. Participou de exposições individuais e coletivas e desenvolve diversas colaborações em projetos gráficos com música e teatro.

18 de fevereiro, quinta-feira, às 16h

Domingo MAM – Oficina de dança Gesto Circular: a força do útero na dança afro, com Pâmela Amy. Público: Livre, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

Estudo corporal dos ritmos marrabenta e o djole, danças que trazem alegria e saúde física. Gesto Circular nasceu da experiência com o grupo Troca e Vivência, formado em 2019 em um encontro de mães solo, periféricas e LGBTs em busca da conexão entre mulheres por meio do estudo da força do útero e do movimento do corpo para a alma.

Pâmela Amy, 26 anos, é bailarina, trancista, produtora e fotógrafa desde os 16 anos. Iniciou sua trajetória artística no Núcleo de Dança Pélagos, no qual participou dos espetáculos Volúpia, Garimpo e Y Kissa. Integra a companhia de dança africana Gumboot Dance Brasil há 8 anos e os espetáculos Yebo e Subterrâneo. Em 2018, iniciou a pesquisa para o solo Matrizes Que Habitam Em Mim. Neste mesmo ano criou o grupo Troca e Vivência com mulheres LGBTQs, mães solo e periféricas de São Paulo e região metropolitana, encontro que deu início ao grupo de estudo em dança Gesto Circular, lançado em 2020.

19 de fevereiro, sexta-feira, às 16h

Contatos com a arte – O corpo da escultura através do corpo do artista, com Rogério Ratão e Victor Dantas. Público: Professores, educadores, estudantes e pessoas com e sem deficiência, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

Conversa sobre processos de criação e a importância da modelagem em argila na construção de trabalhos tridimensionais, tendo como referência a relação espaço-sensorial, que se estabelece entre o corpo do artista em relação ao corpo do objeto sendo modelado. Esse constante enlace de forças resulta em uma modelagem da própria experiência perceptiva que temos em relação aos outros e a nós mesmos, partindo de uma simples pergunta: como meu corpo pode modelar o mundo ao meu redor?

Rogério Ratão é escultor e ceramista. Participou de mostras coletivas dentro e fora do país e realizou sua primeira individual no Centro Cultural São Paulo, em 1995. Atualmente trabalha em seu próprio ateliê com modelagem em argila sem o recurso da visão. Desde 2011 atua como professor-artista no programa Igual Diferente do MAM.

Victor Dantas é educador e artista multimídia. Pesquisa em sua prática artística e política as formas em que a relação entre as subjetividades e os mecanismos da sociedade podem permitir ou friccionar a pulsão de vida. Participou de exposições coletivas em museus, ocupações e centros culturais de São Paulo e atua como professor assistente no programa Igual Diferente do MAM.

23 de fevereiro, terça-feira, às 16h

Domingo MAM – Encontro com o poeta Lucas Lins sobre a importância da auto publicação. Público: Livre, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

Este encontro com Lucas Lins propõe uma reflexão sobre a importância da autopublicação para democratização do acesso à literatura, e a participação do autor como editor e distribuidor de sua obra.

Lucas Lins reside na Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo e é autor dos livros Remando Contra a Maré (2016) e Declínio & Esplendor da Bicicleta (2018). Foi Residente Literário da FLIM 2019. Em 2020 produziu a série de poemas sobre a quarentena intitulada Poesia Para Matar o Corona.

24 de janeiro, quarta-feira, às 15h

Família MAM – Brincadeiras cantadas e jogos de versos inspirados no Jardim de Esculturas. Público: Livre, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

É tempo de brincar com as palavras em forma de versos, histórias e canções. Com músicas da cultura popular e da infância, Sandra Bitar e Gih Maldonado convidam a cantar, tendo como inspiração o Jardim de Esculturas do MAM.

Sandra Bitar trabalha há mais de 10 anos com música e movimento para bebês, cantos e danças da cultura popular, arte e educação com crianças, jovens e adultos. Formada em Eutonia, realiza também workshops em festivais, unindo o corpo ao prazer de cantar. Em Ilhabela, criou o grupo musical Sementeira, ao lado de Gih Maldonado e outros artistas.

Gih Maldonado, artista musical, inicia os estudos aos 9 anos de idade com o violino – instrumento principal que a leva a estudar no Conservatório de Tatuí a partir de 2012. Realiza projetos com música, corpo, voz e percussão. Atualmente em Ilhabela, é regente do Coral Celina Pellizari – Fundaci e batuqueira do grupo de maracatu Marabantu.

25 de fevereiro, quarta-feira, às 16h

Contatos com a arte – Palavra Palavra, com a artista Lucia Koch. Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.

Se a arte é lugar da possibilidade de uma linguagem não verbal e esta vocação parece essencial hoje, porque tantos artistas trazem a palavra para o campo da arte e o fazem com potência, sentido e radicalidade que nos parecem também fundamentais? A palavra como forma, objeto, matéria, signo. Na disputa, no desvio, no discurso, no confronto e na poesia, o encontro propõe observar e discutir sobre como as palavras operam na obra de artistas contemporâneos a partir da leitura de imagens de trabalhos.

Lucia Koch, nascida em Porto Alegre, em 1966, é artista plástica desde o final dos anos 80. Suas intervenções, habitualmente efêmeras, criam estados alterados dos lugares, com filtros, imagens, construções, supressões. Pensa os espaços e práticas sociais a partir da ação sobre eles. Participou de diversas bienais internacionais e tem sua obra representada em importantes museus e instituições públicas. De 1992 a 1996 participou do projeto Arte Construtora, ocupando casas, parques e uma ilha em diferentes cidades brasileiras. De 2004 a 2006 trabalhou na criação do Jamac – Jardim Miriam Arte Clube, um espaço coletivo de arte na zona sul de São Paulo. Mestre pela UFRGS e Doutora pela Universidade de São Paulo, é professora do Curso de Artes Visuais da USP, graduação e pós-graduação. E coordena com outros 7 artistas desde 2019 o ali:leste, programa experimental de encontros, cursos, oficinas, intervenções, mostras e publicações.

Sobre o MAM São Paulo | Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de áudio-guias, vídeo-guias e tradução para a língua brasileira de sinais. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com deficiência.

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