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Metso Cultural anuncia 14ª Temporada de Música Instrumental Brasileira de Sorocaba

Sorocaba, por Kleber Patricio

Em 2020 o projeto Metso Cultural completa 15 anos e, para quem gosta de música brasileira de primeiríssima qualidade, a programação está recheada. Este ano, o projeto apresentará dez shows e cinco palestras – tudo gratuito. Voltam os shows ao livre, foram criados o Festival Duos e vários shows e atividades pedagógicas apresentando a diversidade musical do país. Todos os shows acontecerão durante o ano aos sábados, com exceção do Festival Duos, que acontecerá de sexta a domingo em julho.

O início das atividades primeiramente estava previsto para este mês de abril. Devido à pandemia, as apresentações e atividades dos meses de abril e maio serão realocadas para os meses seguintes, em datas a definir. Por enquanto, a previsão é de iniciar as primeiras apresentações em junho – e as apresentações organizadas para abril e maio apenas terão alteração nas datas, mas não na programação.

A programação deste ano vai de um musical sobre Vinicius de Moraes, com a grande Jane Duboc e o ator Juan Alba, ao jazz brasileiro, coordenado pelas mãos de Nelson Ayres apresentando as especiais convidadas Mônica Salmaso e Lívia Nestrovski. O espetacular e vibrante jovem compositor e cantor Dani Black tendo como convidada especial sua mãe, a grande Tetê Espindola, passando pela genialidade da poetisa e cantora Elisa Lucinda numa palestra especial sobre Música e Poesia, são algumas das atrações que serão apresentadas este ano. E, ainda, a fantástica cantora sergipana Héloa, que traz a magia do sertão, dos povos ribeirinhos, dos saberes tradicionais das matrizes africanas e indígenas num show impactante. O som do norte, através do imaginário musical de Dante Ozzetti com a sua Amazônia Órbita, tendo a participação da excepcional cantora amapaense Patrícia Bastos. Homenageando os 20 anos da morte de Baden Powell, seu filho Marcel Powell, em formação de trio, fará uma especial apresentação dedicada ao repertorio do pai, além de um show homenageando os cantores do rádio das décadas de 20, 30, 40 e 50 com orquestra, regente e os cantores Vanessa Moreno e Renato Braz como convidados. O inédito Festival Metso Cultural – DUOS acontecerá em julho durante um final de semana, reunindo em três noites e quatro shows grandes músicos de Sorocaba, do Rio de Janeiro e do Nordeste Brasileiro, em formações distintas de duos.

Durante o ano, acompanha toda esta grandiosa música um ciclo de palestras com temas diferenciados e grandes personalidades convidadas a expor os diversos assuntos.

O Metso Cultural aguarda a liberação pela Secretaria de Saúde de Sorocaba para eventos com grande aglomeração de público. Qualquer nova alteração na programação do Metso Cultural 2020 será sempre divulgada com antecedência nas redes sociais. Adicione o whatsapp da MdA International (15 3211-1360), produtora do projeto, e envie uma mensagem solicitando para receber a programação e informações diretamente pelo aplicativo.

A temporada tem a direção artística de Marco de Almeida, patrocínio exclusivo da Metso, co-patrocínio da empresa CaseIH e Banco CNHi e apoio da Case Construction e Unimed Sorocaba.

PROGRAMAÇÃO

Dia xx de xx, sábado – ABRIL (data adiada devido à pandemia)

Nelson Ayres Big Band com a participação de Monica Salmaso e Lívia Nestrovski

Local: Parque Campolim, Sorocaba

Horário: 18h00

Entrada gratuita.

Para quem gosta de música brasileira de primeiríssima qualidade, um espetáculo imperdível: a Nelson Ayres Big Band, com a presença das cantoras Mônica Salmaso e Livia Nestrovski. A Big Band conta com 16 grandes solistas num encontro de várias gerações: músicos que assistiam às apresentações, como Ubaldo Versolato e Nahor Gomes, e grandes talentos que sequer haviam nascido na época de sua primeira formação, como o saxofonista Cássio Ferreira e o trompetista Rubinho Antunes. Este concerto marca também o início da colaboração entre a Nelson Ayres Big Band e a cantora Mônica Salmaso.

O repertório inclui clássicos da música brasileira de várias épocas e estilos, desde É Luxo Só, de Ary Barroso e Tim Tim por Tim Tim, de Haroldo Barbosa até Bolero de Satã, de Guinga e Paulo César Pinheiro, passando por Gilberto Gil, Jobim, Gonzaguinha, Jackson do Pandeiro, Milton Nascimento e Ivan Lins.

Dia xx de xx, sábado – MAIO (data foi adiada devido à pandemia)

É melhor ser alegre que ser triste – musical em tributo a Vinícius de Moraes com Jane Duboc, Graziela Medori e Juan Alba

Local: Parque Campolim, Sorocaba

Horário: 18h00

Entrada gratuita

Com direção musical de Ogair Júnior (indicado ao Prêmio Bibi Ferreira 2014), o espetáculo traz canções interpretadas por Jane Duboc, Graziela Medori e Juan Alba, como Eu sei que vou te amar, Bom dia, tristeza, Chega de Saudade, Pra Que Chorar e poemas interpretados por Juan Alba, como o Soneto da Separação.

As composições e os poemas são acompanhados de fragmentos de histórias de Vinícius e seus parceiros, como Tom Jobim, Baden Powell, Adoniran Barbosa, Carlos Lyra e Toquinho e contadas por Juan Alba. O roteiro é assinado por Fernando Cardoso e pela jornalista Ciça Corrêa.

Dos mesmos diretores e produtores de Palavra de Mulher (indicado ao Prêmio Bibi Ferreira como melhor musical brasileiro), musical em homenagem a Chico Buarque, É Melhor Ser Alegre Que Ser Triste continua a pesquisa dos criadores Fernando Cardoso e Roberto Monteiro sobre grandes nomes da MPB.

Dia 20 de junho, sábado (data prevista)

Dani Black com participação de Tetê Espindola

Local: Parque Campolim, Sorocaba

Horário: 18h00

Entrada gratuita

Dani Black é cantor, guitarrista, violonista e compositor. Suas músicas já foram gravadas por Ney Matogrosso, Maria Gadú e Elba Ramalho, entre outros – Gal Costa também acaba de gravá-lo em seu novo álbum de inéditas.

Figurando entre os nomes de destaque da nova geração da música brasileira, seu último trabalho, Dilúvio, teve duas indicações ao Grammy Latino e ao Prêmio da Música Brasileira 2016.

A cantora, compositora e instrumentista Tetê Espindola, ao longo de seus 40 anos de carreira, ganhou inúmeros prêmios pelo seu trabalho voltado para a experimentação e recriação do universo ecológico brasileiro. Mãe de Dani Black, Tetê é uma das cantoras mais aclamadas da Musica Brasileira.

FESTIVAL METSO CULTURAL: DUOS

Dia 10 de julho, sexta-feira

Abertura – Grupo Urubatã – Evandro Marcolino, cordas e Richard Ferrarini, sopros e Guilherme Fanti, guitarra e Léo Ferrarini, piano

Local: Teatro Municipal de Sorocaba

Horário: 20h30

Entrada gratuita – retirada dos ingressos às 19h00 na bilheteria do teatro no dia da apresentação.

Abrirá o Festival Metso Cultural: DUOS a apresentação de dois duos instrumentais de músicos sorocabanos. O Grupo Urubatã, formado por Evandro Marcolino (cordas) e Richard Ferrarini (sopros) abre o festival e, na sequência, se apresentam Guilherme Fanti (guitarra) e Léo Ferrarini (piano), uma apresentação com duração total de 80 min.

Grupo Urubatã – Evandro Marcolino, cordas e Richard Ferrarini, sopros

Em 2004 surge o Urubatã, formado por Evandro Marcolino (cordas) e Richard Ferrarini (sopros). De lá para cá são 16 anos de existência misturando os contrapontos do Choro às improvisações do jazz, elementos da música erudita e da música regional de diversas partes do Brasil. Uma mistura de influências que carrega uma deliciosa brasilidade em si. E o tempero especial desta saborosa combinação é a diversidade de timbres usados na música do Urubatã. O sucesso dessa combinação pode ser comprovado pelos shows em importantes festivais e editais dos quais o Urubatã participou. Exemplo disso são os shows no RS, em 2004 e no Festival Tum Tum Instrumental (RS) e SESC Chapecó (SC), em maio de 2015; a gravação do CD Corda e Vento, em 2010, trabalho que contou com o patrocínio da Lei de Incentivo à Cultura (LINC) de Sorocaba; o show durante a Mostra do II Painel Instrumental em Tatuí em 2010 e a classificação entre 71 inscritos de todo Brasil (apenas cinco selecionados) no Festival Autoral Cottonnet-Club em Maringá/PR, bem como a seleção para show no SESI Sorocaba, em 2012.

Guilherme Fanti, guitarra e Léo Ferrarini, piano

O Duo Guilherme Fanti e Léo Ferrarini surgiu pela afinidade musical e o interesse em valorizar a música brasileira. Depois de anos trabalhando juntos em diferentes projetos, a partir de 2017, os dois músicos passaram a se encontrar com frequência para desenvolver e criar um repertório autoral, buscando uma identidade na desafiadora formação de Duo. Com forte influência da música brasileira e seus compositores, o Duo desenvolve um trabalho de pesquisa dos ritmos brasileiros: como baião, jongo, choro, maracatu; e através das composições, faz a adaptação desses ritmos para a formação. Desde a música de Villa Lobos, o choro de Ernesto Nazareth e a improvisação do “samba-­‐jazz”, tudo isso passa pela sonoridade do duo, que procura não manter rótulos para as suas composições. O interesse pela rica canção brasileira foi um ponto em comum para o Duo, a curiosidade em adaptar melodias e harmonias do nosso vasto “cancioneiro” e homenagear grandes compositores para a formação instrumental, contribuiu para o Duo em sua sonoridade.

Dia 11 de julho, sábado

Gilson Peranzzetta e Cristóvão Bastos

Local: Teatro Municipal de Sorocaba

Horário: 20h30

Entrada gratuita – retirada dos ingressos às 19h00 na bilheteria do teatro no dia da apresentação.

Este projeto promove o encontro inédito entre dois grandes pianistas, compositores e arranjadores brasileiros: Gilson Peranzzetta e Cristóvão Bastos. Dois cariocas, nascidos no subúrbio do Rio e que, através de seu talento e arte, levaram sua música para todo o Brasil e para os principais palcos e festivais do exterior. Pianistas reconhecidos pelo público e crítica como artistas completos e inventivos, Peranzzetta e Bastos se equilibram, entre improvisos livres e sobre estruturas pré-definidas, em um espetáculo de lirismo, ritmo, inspiração e técnica. Os dois artistas tem uma grande afinidade musical e o traço que os une é o interesse por ritmos brasileiros, latinos e jazz, aliado a uma sólida formação clássica.

A presença de dois pianos de concerto no palco permite que a sonoridade dos instrumentos seja explorada ao máximo e exige dos músicos generosidade mútua para que a música flua. O repertório escolhido com apuro apresenta clássicos do cancioneiro popular e composições próprias.

Dia 12 de julho, domingo

Ana de Oliveira, violino e Sergio Ferraz, violão

Local: Teatro Municipal de Sorocaba

Horário: 18h00

Entrada gratuita – retirada dos ingressos às 19h00 na bilheteria do teatro no dia da apresentação.

O duo de música instrumental formado pela violinista Ana de Oliveira e o compositor e multi-instrumentista Sérgio Ferraz surgiu em 2018 durante o MIMO Festival, em Olinda. O repertório tem o enfoque principal em obras de compositores que são referências para os dois artistas, como Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, John McLaughlin, Al Di Meola, Paganini, Tom Jobim e Villa-Lobos, além de obras autorais de Sérgio Ferraz. O Duo se apresentou em importantes palcos do eixo Rio-São Paulo, como Blue Note SP e RJ, Sala Cecília Meirelles, Casa do Choro, Centro de Referência da Música Carioca e Centro de Artes da UFF, entre outros. A estreia internacional do duo foi em Portugal, na programação do MIMO Festival Amarante, em julho de 2019, com grande aclamação do público. O CD de estreia do Duo, Carta de Amor e outras histórias, foi gravado em junho de 2019 no Estúdio do Brou, no Rio de Janeiro e contém obras de Sérgio Ferraz e Egberto Gismonti, texto de apresentação de Ricardo Tacuchian, capa de Romero Andrade Lima, design gráfico de Guga Burckhardt e participação especial do percussionista Marcos Suzano.

Dia 22 de agosto, sábado

Héloa – Opará

Local: Teatro Municipal de Sorocaba

Horário: 20h30

Entrada gratuita – retirada dos ingressos às 19h00 na bilheteria do teatro no dia da apresentação.

A cantora sergipana Héloa acaba de lançar seu segundo álbum, Opará, em todas as plataformas digitais. O projeto tem o ritmo das águas e das marés como fio condutor principal. Ao todo, traz o imaginário do Rio São Francisco, a magia do sertão, dos povos ribeirinhos, dos saberes tradicionais das matrizes africanas e indígenas e das diversas formas de resistência. A direção artística é da própria cantora e quem assina a produção é o paulistano Zé Nigro e a coprodução o pernambucano Maurício Badé. Nas escolhas rítmicas, de timbres e instrumentos que marcam a base desse álbum, ataques, pandeirões, acordeom e sanfona trazem o samba duro, afroreggae, afrobeat, ijexá e forró. Tudo inspira-se, profundamente, na musicalidade afroindígena e nordestina brasileira, em diálogo com a música negra produzida também em países como Cabo Verde, Angola, Cuba e Moçambique. Baixos, sons sintéticos e programações foram responsáveis por deixar a sonoridade ainda mais quente. Para somar nas diversas potências envolvidas, o multi-instrumentista Webster Santos traz o violão de sete cordas, viola, guitarra e banjo, além do toque especial dos músicos Maurício Fleury (teclados e flauta), Edy Trombone (trombone e percussão), Maurício Badé (percussão e vocais) e Zé Nigro (baixo e samples).

Dia 12 de setembro, sábado

Dante Ozzetti – Amazônia Órbita

Participação especial de Patrícia Bastos

Local: Teatro Municipal de Sorocaba

Horário: 20h30

Entrada gratuita – retirada dos ingressos às 19h00 na bilheteria do teatro no dia da apresentação.

O álbum Amazônia Órbita é formado por composições instrumentais do compositor Dante Ozzetti, que assina os arranjos e também a produção musical; esta, em parceria com Du Moreira. As composições partem de inflexões de ritmos da Amazônia, como o lundu do Marajó, marabaixo, batuque do Curiau, cacicó, vaqueiro do Marajó, samba de cacete e marambiré, entre outros. São escritas para instrumentos de sopros de orquestra, como fagote, clarinete, flauta e tuba, além de cordas, violões, guitarras, baixo, piano e inserções eletrônicas produzidas a partir dos elementos acústicos da percussão (Trio Manari) que originaram as composições, desta forma fazendo parte da mesma.

O show é formatado a partir concepção do disco, no repertório e na relação rítmica entre os instrumentos. Dante Ozzetti (violão), Fernando Sagawa (sax tenor, flauta e eletrônicos), Rui Barossi (tuba e baixo acústico), Hian Moreira (bateria e percussão), Marta Ozzetti (flautas), Jonas Moncaio (violoncelo) e Daniel Migliavaca (bandolim) com participação especial da cantora amapaense Patrícia Bastos.

Dia 17 de outubro, sábado

Marcel Powell Trio – Homenagem a Baden Powell 

Local: Teatro Municipal de Sorocaba

Horário: 20h30

Entrada gratuita – retirada dos ingressos às 19h00 na bilheteria do teatro no dia da apresentação.

O encontro de três músicos singulares com o Brasil pulsando em suas veias emana uma sonoridade avassaladora. Os violões vertiginosos e elegantes de Marcel Powell e Thiago Zaidan e a percussão versátil e habilidosa de Beto Oliveira são a prova viva de uma música genuinamente brasileira e contemporânea, onde os principais ingredientes são a alegria e o entusiasmo de se tocar um repertório brasileiríssimo passando por compositores como Baden Powell, Tom Jobim, Carlos Lyra e Edu Lobo, entre outros, além de temas autorais. O show é uma oportunidade de celebrar a música de Baden Powell no ano em que se completam 20 anos de sua morte.

Dia 28 de novembro, sábado

As Vozes da Era de Ouro do Rádio, com Orquestra 

Regência e Arranjos: Rodrigo Morte

Participação de Vanessa Moreno e Renato Braz

Local: Jardins do Paço Municipal – ao lado do Teatro Municipal de Sorocaba

Horário: 18h00

Entrada gratuita.

Entre as décadas de 20, 30, 40, 50 e 60, na época em que as pessoas se reuniam ao redor do rádio, surgiam artistas que marcariam a história da música brasileira. Estrelas como Dolores Duran, Orlando Silva, Elizeth Cardoso, Dalva de Oliveira, Silvio Caldas e Francisco Alves. E para homenagear essas artistas e a época de ouro do rádio nacional, o projeto As vozes da era de ouro do rádio pretende levar ao palco artistas da nova geração e uma orquestra de 12 instrumentistas para reproduzir um pouco do fascínio gerado por esses grandes talentos no principal veículo de comunicação da época.

Os intérpretes Vanessa Moreno e Renato Braz farão homenagem às cantoras Dalva de Oliveira, Dolores Duran e Elizeth Cardoso e aos cantores Silvio Caldas, Orlando Silva e Francisco Alves. Os dois se alternam no palco, além de alguns duetos.

Com direção artística e arranjos de Rodrigo Morte, as solistas estarão acompanhadas por uma orquestra criada especialmente para o projeto. Formam a banda os instrumentistas Cássio Ferreira (saxofone/flauta), Josué dos Santos (saxofone/flauta), Rubinho Antunes (trompete/flugelhorn), Marinho Andreotti (contrabaixo), Vinicius Barros (percussão), Pércio Sápia (bateria),Leandro Cabral (piano), Fernando Corrêa (guitarra/violão), Soraya Landim (violino), Katia Spassova (violino), Regina de Vasconcellos Pinto (violoncelo) e David Marques Silva (viola).

O show não tem somente a função de homenagear esses artistas. O objetivo maior é fazer com que as gerações mais novas conheçam o início da história da canção brasileira e sejam apresentados às fontes nas quais, até hoje, muitos músicos ainda bebem. Com nomes da cena atual da música popular, o que se espera é uma plateia diversa, de todas as idades, que será apresentada a um repertório que não pode ser esquecido.

Atividades pedagógicas – Música Popular Brasileira

Dia xx de xx, sábado –ABRIL (data foi adiada devido à pandemia)

Palestra Música e Poesia

Palestrante: Elisa Lucinda

Local: Auditório Facens – Rod. Senador José Ermínio de Moraes, 1425 – Castelinho – km 1,5 – Alto da Boa Vista – Sorocaba

Horário: 15h00 (duas horas de duração)

Inscrições gratuitas: Whatsapp (15) 3211-1360 MdA International

Resumo: Nesta abordagem, a artista faz um mergulho na força da palavra como arte, como fundadora da paz e, ao mesmo tempo, a expressão mais cotidiana entre os humanos. É a palavra que nos difere dos outros animais. Com ela, casamos, aceitamos, recusamos, lutamos, magoamos, amamos, pedimos, acolhemos. Então, Elisa Lucinda faz essa defesa da palavra em todas as suas possibilidades e de como seu trabalho é ressaltar a poesia delas “seja no palco, seja dentro de uma sala de aula, seja na música ou na poesia pura”.

Elisa Lucinda: poeta, atriz, jornalista, professora e cantora, nasceu ao meio dia de um domingo de Carnaval na cidade de Vitória do Espírito Santo, em dia de Yemanjá. É uma das autoras que mais vendem no Brasil. Seus livros, em sucessivas edições, percorrem o país sendo lidos, interpretados e encenados, enquanto seu nome figura dando títulos a bibliotecas e outros espaços de leitura.

Dia 6 de junho, sábado

Palestra Música e Tecnologia – O impacto das tecnologias de gravação na produção musical: dos primórdios à atualidade

Palestrante: Prof. Dr. Gil Assis

Local: Auditório Facens – Rod. Senador José Ermínio de Moraes, 1425 – Castelinho – km 1,5 – Alto da Boa Vista – Sorocaba

Horário: 15h00 (duas horas de duração)

Inscrições gratuitas: Whatsapp (15) 3211-1360 MdA International

Resumo: O desenvolvimento de novas técnicas de gravação e manipulação sonora contribuiu para que o processo de produção musical em estúdio fosse gradualmente deixando de ser apenas um meio para o registro sonoro para tornar-se, cada vez mais, um meio de criação. A música produzida desde o início do século XX carrega, em seu DNA, o impacto das tecnologias disponíveis no momento de sua criação. Compreender o desenvolvimento das tecnologias de gravação é se envolver com o processo criativo e desvendar as peculiaridades de diferentes estilos musicais que marcaram a história da música gravada.

Gilberto Assis Rosa é pesquisador, músico e produtor musical. Possui mestrado em Artes pela PUC-SP e atualmente desenvolve pesquisa de doutorado sobre produção musical no programa de música da Unicamp. Estudou áudio no IAV em São Paulo e no Alchemea College em Londres. Atua como professor de produção musical e tecnologia de áudio na faculdade Santa Marcelina. Como compositor e produtor atuou ao lado de Tom Zé na trilha original Santagustin para o Grupo Corpo de Dança e no CD Com defeito de fabricação. Entre seus principais trabalhos estão a composição e produção da trilha Khaos para o balé da Cidade de São Paulo e os CDs O que há de concreto na canção e Chiquinha em Revista, ambos para o selo SESC.

Dia 11 de julho, sábado

Oficina Música e Criatividade

Palestrante: Carol Panesi

Local: Teatro Municipal de Sorocaba

Horário: 10h00 (duas horas de duração)

Inscrições gratuitas: Whatsapp (15) 3211-1360 MdA International

Resumo: Destinado a crianças e adolescentes, o enfoque dessa oficina é a prática em conjunto, em que são elaborados arranjos na presença dos alunos, sem o uso de partituras, desenvolvendo a escuta e interação entre os músicos. Utilizando a linguagem dos ritmos de várias regiões do Brasil, como forró, frevo, maracatu, choro e samba, somando polirritmias e abordando a improvisação nessas linguagens. Quem ministra a oficina é a multi-instrumentista Carol Penesi, que se destaca em sua musicalidade pela capacidade de fazer soar as nuances dos mais variados contextos por onde ela transita. Ao violino, piano ou trompete, a música é o farol que guia Carol.

Carol Panesi: violinista, trompetista, compositora e arranjadora. Multi-instrumentista, vencedora do Prêmio Profissionais da Música 2018 na categoria autora e vencedora do Prêmio MIMO Instrumental 2018, Carol Panesi foi integrante da Itiberê Orquestra Família e do Itiberê Zwarg & Grupo por 13 anos. Com esses projetos, viajou por vários lugares do Brasil e do exterior. Compartilhou seus conhecimentos como monitora do projeto didático idealizado por Itiberê, a Oficina da Música Universal, por 7 anos. Gravou CDs, DVDs e dividiu o palco com grandes nomes do cenário musical brasileiro e internacional, dentre eles Hermeto Pascoal, Daniela Spielmann, Quinteto da Paraíba, Léa Freire, Nicolas Krassik, Ricardo Herz, Edu Lobo, Clarice Assad e Jongo da Serrinha.

Dia 19 de setembro, sábado

Oficina Tradição e Futuro na Música Popular: matrizes e matizes composicionais

Palestrante: Prof. Dr. Sergio Molina

Local: Auditório da Unesp – Av. Três de Março, 511 – Aparecidinha, Sorocaba

Horário: 15h00 (duas horas de duração)

Inscrições gratuitas: Whatsapp (15) 3211-1360 MdA International

Resumo: a oficina estudará compositores referenciais que edificaram as bases de nossa música popular urbana na primeira metade do século passado, estabelecendo pontes com a geração dos anos 1960 e 70 e a inventividade do cenário atual. Exemplos em Noel, Chico Buarque, Caymmi, Caetano, Luiz Gonzaga, Gil, Pixinguinha, Jobim e Jacó do Bandolim, entre outros.

Sergio Molina: é compositor, doutor em música pela USP e coordenador na Faculdade Santa Marcelina. É autor de Música de Montagem: A Composição de Música Popular no Pós-1967 (É Realizações – 2017).