A partir de 11 de novembro, entrará em cartaz no Museu do Amanhã a exposição Nhande “Marandu – Uma história de etnomídia indígena”, que reunirá produções contemporâneas dos povos indígenas, mostrando como eles já fizeram e fazem comunicação analógica e digital. Comunicadores e artistas se apropriam de múltiplas linguagens e mídias para reproduzir suas próprias narrativas, sem os estereótipos impostos pela cultura colonial dominante. Desde a curadoria, realizada por Anápuáka Tupinambá, Takumã Kuikuro, Trudruá Dorrico e Sandra Benites, passando pela identidade visual, redação e tradução de textos, produção audiovisual e sonora, profissionais indígenas participaram de todo o processo criativo. Abraçando múltiplas linguagens, a mostra traz um vasto acervo com fotos, videoclipes, filmes, artes visuais, acervos de rádios e livros de Denilson Baniwa, Ailton Krenak, Zahy Guajajara, Sallisa Rosa, Jaider Esbell, Gustavo Caboco, Brisa Flow, entre tantos artistas e comunicadores contemporâneos. A iniciativa é realizada pelo Laboratório de Atividades do Amanhã, que tem todas as atividades pelo Santander.
A abertura da mostra fará parte da programação do Festival Revide! Movimentos Para Imaginar Amanhãs, realizado entre 11 e 13 de novembro. No dia 12 haverá, ainda, uma roda de diálogo mediada pela ativista indígena Artemisa Xakriabá, com a participação da rapper indígena Katú Mirim e o fundador da primeira rádio indígena do Brasil, Anápuàka Tupinambá. Artistas indígenas também integram a programação do evento, entre eles estão a cantora Djuena Tikuna, que dividirá palco com Larissa Luz e o bloco afro Ilú Obá de Min; a cantora Kaê Guajajara, que se apresentará ao lado de Rincon Sapiência e Brisa Flow e a artista visual Sallisa Rosa fará uma performance.
Sobre o Museu do Amanhã
O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador máster, a Shell Brasil, ArcelorMittal, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, Americanas, IBM e B3. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da Light e Raia Drogasil. Conta ainda com apoio de EY, Sodexo, EMS, Rede D’Or, White Martins, Bloomberg, Colgate, Chevrolet Serviços Financeiros, TechnipFMC, Universidade Veiga de Almeida, Unimed-Rio, Dataprev e Granado. Além da Accenture e o British Council apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia Artplan, SulAmérica Paradiso e Rádio Mix.
Serviço:
Exposição “Nhande Marandu – Uma história de etnomídia indígena”
De 11 de novembro de 2022 a 26 de fevereiro de 2023 no Museu do Amanhã
Horário de funcionamento do Museu: de terça a domingo, das 10h às 18h (última entrada às 17h)
Sobre o IDG | O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também é responsável pela implementação da museografia do Memorial do Holocausto, a ser inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais no link. Em 2022, o IDG se tornou o responsável pela implementação do Museu das Favelas, em São Paulo.
(Fonte: Atomicalab)