O #MirantedaCasa, programa de lives do Educativo da Casa de Cultura do Parque, convida o público a participar de sua nova edição sobre história e memória no documentário brasileiro, no dia 28 de maio, junto aos documentaristas Daniel Santiago, Ricardo Calil e Armando Antenore. A conversa, mediada por Gabriel Campos, acontece às 17h, no YouTube e Facebook da Casa.
O encontro tem como foco o filme vencedor do Festival É Tudo Verdade deste ano, Os Arrependidos, de Ricardo Calil e Armando Antenore. O longa retoma um momento chave da história nacional que ainda paira sobre os nossos dias: a Ditadura Militar. A conversa também discute o panorama dos filmes que participaram do festival esse ano, a recepção dos documentários exibidos em formato on-line e a situação crítica da memória cinematográfica brasileira com o fechamento da Cinemateca.
Para enriquecer o debate, uma série de filmes serão citados e analisados; entre eles Coração do Brasil e Família Alcântara, ambos de Daniel Santiago, (o último com direção conjunta de Lilian Solá Santiago) que contam e registram – sob outra perspectiva – a vida social do país e sua relação com o passado. Cine Marrocos, de Ricardo Calil, narra o dia a dia de ocupantes do famoso cinema no centro paulistano.
Sobre Ricardo Calil | Codiretor do documentário Os Arrependidos (com Armando Antenore), vencedor do É Tudo Verdade 2021, e diretor de Cine Marrocos (2018), vencedor do É Tudo Verdade 2019 e premiado em Guadalajara (México) e DokLeipzig (Alemanha). Codirigiu, com Mônica Almeida e Gian Carlo Bellotti, a série Em Nome de Deus (2020), sobre o médium João de Deus, e o documentário musical Arnaldo, Sessenta (2020), ambos para o Globoplay. É codiretor, com Renato Terra, dos documentários Uma Noite em 67 (2010), Eu Sou Carlos Imperial (2016) e Narciso em Férias (2020) e da série Noites de Festival (2020); coautor do livro Uma Noite em 67 (Ed. Planeta), também com Terra; roteirista do programa Conversa com Bial; foi crítico de cinema da Folha de S. Paulo e do site NoMínimo.
Sobre Armando Antenore | Iniciou a carreira em 1987. Trabalhou na Folha de S. Paulo por 12 anos como repórter e repórter especial. Também exerceu as funções de repórter e editor nas revistas Saúde!, Jovem Pan e Vip. Entre agosto de 2005 e julho de 2013, foi editor-sênior e redator-chefe da revista Bravo!, na editora Abril. Depois, virou repórter especial da Abril, onde permaneceu até novembro de 2014. Nessa função, fez matérias para as revistas Claudia e Playboy. Em 2015, atuou como diretor da Bella, editora especializada em livros de não ficção. Desde 2016, é editor e repórter da revista Piauí. Em 2018 e 2019, ficou entre os dez indicados ao Prêmio Gabriel García Márquez de Jornalismo na categoria “texto”. O prêmio é concedido pela Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano, que se localiza em Cartagena das Índias, na Colômbia. De 1999 a 2009, foi um dos coordenadores da Associação de Incentivo às Comunicações Papel Jornal, que ajudou a implantar. É autor dos livros infantis Júlia e Coió, Rita Distraída e Sorri, Lia!, lançados no Brasil pelo grupo espanhol SM. Em 2014, o Ministério da Educação escolheu Sorri, Lia! para fazer parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), programa que distribui livros em escolas públicas do país inteiro.
Sobre Daniel Santiago | Autodidata, o produtor e documentarista Daniel Solá Santiago possui larga experiência na área audiovisual. Participação em produções de filmes de longa-metragem, tais como Eles não Usam Black-Tie, Pixote, Carandiru e The Emerald Forest, entre outros. Dirigiu e produziu os documentários de longa-metragem Família Alcântara e Coração do Brasil. Finaliza os documentários Ecos do Teatro Experimental do Negro e Memória Possível. É presidente da Apaci – Associação Paulista de Cineastas no biênio 2020/2021.
Sobre o #MirantedaCasa | Programa do Educativo da Casa de Cultura do Parque, o #MirantedaCasa convida personalidades da cena contemporânea para debater assuntos que instigam a pensar o novo na História e na Cultura. Mediada por Gabriel Campos, a conversa é pontuada por leituras de trechos literários que precedem às perguntas – são provocações poéticas que caracterizam o programa. É um lugar de escuta, que estimula o debate, exercita e excita a memória, buscando alternativas para sair do lugar-comum olhando para o futuro. O saber é faísca e pólvora.
Sobre a Casa de Cultura do Parque | A Casa de Cultura do Parque, localizada em frente ao Parque Villa-Lobos, no Alto de Pinheiros, em São Paulo, é um espaço plural que busca estimular reflexões sobre a agenda contemporânea, promovendo uma gama de atividades culturais e educativas que incluem exposições de arte, shows, palestras, cursos e oficinas.
A Casa de Cultura do Parque tem como parceiro institucional o Instituto de Cultura Contemporânea – ICCo, uma oSCIP sem fins lucrativos. As duas iniciativas, de natureza socioeducativa, compartilham a mesma missão de ampliar a compreensão e a apreciação da arte e do conhecimento.
Serviço:
#MirantedaCasa sobre história e memória no documentário brasileiro
Live: 28 de maio, sexta-feira, às 17h
Participantes: Daniel Santiago, Ricardo Calil e Armando Antenore