No dia 23 de outubro, domingo, a Orquestra Sesiminas apresenta “A Arca de Noé, de Vinícius”, uma recriação das canções do disco “A Arca de Noé”, um dos mais célebres álbuns infantis brasileiros. O repertório do disco reúne canções que marcaram gerações, como “A Porta”, “A Casa” e “Corujinha”. Durante a apresentação, a dupla de cantores Diego Musicopai e Maria Tereza Costa interpretam o disco em sua estrutura original, acompanhados pela Orquestra Sesiminas e mais cinco músicos convidados: Elena Suchkova (Faluta), Públio Silva (Oboé), Luís Umbelino (clarineta), Victor Morais (Fagote) e André Limão (Bateria e percussão). Os arranjos são de Fred Natalino. A regência e direção musical são de Felipe Magalhães. O evento acontece às 11h, no Teatro Sesiminas. Classificação indicativa: livre. Duração: 60 minutos.
Em 1970, Vinícius de Moraes lança na Itália o seu livro “A Arca de Noé”, que reuniu uma série de poemas infantis que o poeta escreveu muitos anos antes, dedicados a seus filhos Suzana e Pedro de Moraes. Foi também nessa época que Chico Buarque apresenta a Vinícius o seu amigo Toquinho, que iria ser parceiro de Vinícius até o fim da vida. Do encontro de Vinícius e Toquinho iria nascer, em 1980, o disco “A Arca de Noé”, que utiliza vários poemas do livro lançado 10 anos antes.
O disco, que marcou gerações, contou com a participação de alguns dos maiores nomes da MPB na época, como Elis Regina, Chico Buarque, Milton Nascimento, Alceu Valença, Morais Moreira, Marina Lima, Fábio Júnior e o próprio Toquinho, entre outros. O álbum continua encantando tanto adultos quanto crianças pelo Brasil. Músicas como “A Casa” ou “O Pato” estão no imaginário do público pelo país.
Para interpretar as canções de “A Arca de Noé”, a Orquestra Sesiminas convidou Diego Musicopai e Maria Tereza Costa, dois artistas talentosos e versáteis, cujos trabalhos dialogam fortemente com o público infantil. No espetáculo, além cantar, eles interpretam e brincam com a plateia, construindo também uma riqueza cênica para o show.
Diego é pai da Liz, da Bel e do Tom, artista desde sempre, músico há 21 anos e músico educador há 10 anos. Há 7 anos está com o projeto Musicopai, que é resultado de um longo caminho que passa por uma faculdade de Licenciatura em Música/Canto Popular e oficinas com Grupo de Percussão e Cultura Popular Mucambo, Barbatuques, Naná Vasconcelos, Estevão Marques e Paulo Tatit, entre outros. Atualmente trabalha com musicalização infantil em escolas, casas de brincar e atende condomínios particulares. Aos fins de semana se apresenta em festas de aniversário, eventos infantis e em shows com a banda de rock para família chamada MusicPaiTumPlein. “Estar nesse projeto é voltar ao meu estado de infância e poder explorar pela primeira vez essas canções sensacionais do grande poeta Vinícius de Moraes, que marcaram a vida de muitas pessoas e agora estão marcando a minha também”, ressalta Diego.
Atriz, palhaça, cantora, musicista, diretora musical e compositora, Maria Tereza Costa tem formação em teatro musical e teatro experimental. Presente em todas as produtoras de teatro musical de Belo Horizonte, é uma profissional reconhecida e premiada tanto na área de atuação quanto nas criações de trilha sonora de espetáculos. Fundadora e gestora da coletiva Minha Companhia e autora de projetos cênicos e musicais independentes, destacando-se o projeto MPBaixinhos para todas as idades. “Além de ter uma importância muito grande para a história da nossa música brasileira, esse repertório tem uma grande importância também para a minha história, para a minha vida. Poder cantá-lo é reavivar a minha infância”, destaca Maria Tereza.
Além dos dois cantores, a Orquestra Sesiminas, que é formada por 20 instrumentistas de cordas, recebe também mais cinco instrumentistas convidados, que irão trazer a sonoridade dos instrumentos de sopros e da percussão. Os arranjos ficaram a cargo de Fred Natalino. “O álbum de Vinícius e Toquinho marcaram minha infância e a de toda uma geração. A qualidade da música e da poesia dessas canções têm a capacidade de encantar crianças e adultos”, garante o maestro Felipe Magalhães.
Repertório
1 – A Arca de Noé (Ernst Nahle e Toquinho)
2 – O Pato (Vinícius de Moraes, Toquinho e Paulo Soledade)
3 – Corujinha (Vinícius de Moraes e Toquinho)
4 – A Foca (Vinícius de Moraes e Toquinho)
5 – As Abelhas (Vinícius de Moraes e Luis Enrique Bacalov)
6 – A Pulga (Vinícius de Moraes)
7 – A Porta (Vinícius de Moraes e Toquinho)
8 – A Casa (Vinícius de Moraes, Sérgio Endrigo e Sérgio Bardotti)
9 – São Francisco (Vinícius de Moraes e Paulo Soledade)
10 – O Gato (Vinícius de Moraes, Toquinho e Luis Enrique Bacalov)
11 – O Relógio (Vinícius de Moraes e Paulo Soledade)
12 – Valsa para uma Menininha (Vinícius de Moraes e Toquinho)
13 – Final – Arca de Noé (Rogério Duprat)
Ficha técnica
Artistas convidados: Diego Musicopai e Maria Tereza Costa
Orquestra Sesiminas
Regência e direção artística: maestro Felipe Magalhães
Violinos primeiros: Elias Barros (Spalla), Ravel Lanza, Vitor Dutra, William Barros, Henrique Rocha e Hozana Barros
Violinos segundos: Simone Poliana, Gláucia Borges, Olivia Maia, Filipi Sousa e Olga Buza
Violas: Cleusa Nébias, Gláucia Barros, Alex Evangelista e Claudison Benfica
Violoncelos: João Cândido, Firmino Cavazza e Antônio Viola
Contrabaixos: Thiago Santos, Filipe Costa
Músicos convidados: Elena Suchkova (Faluta), Públio Silva (Oboé), Luís Umbelino (clarineta), Victor Morais (Fagote) e André Limão (Bateria e percussão)
Arranjos: Fred Natalino.
Serviço:
Orquestra Sesiminas apresenta “A Arca de Noé, de Vinícius”
23 de outubro, domingo, 11h – no Teatro Sesiminas (Rua Padre Marinho, nº 60, Santa Efigênia)
Ingressos pelo Sympla ou na Bilheteria do Teatro. 30 reais (inteira) e 15 reais (meia-entrada).
Orquestra Sesiminas
Por iniciativa pioneira de Nansen Araújo, presidente da FIEMG à época, nasce em 1986 a Orquestra de Câmara Sesiminas, com o objetivo maior de garantir ao trabalhador da indústria mineira e a seus dependentes o acesso à música orquestral de qualidade. Sob a direção artística do Maestro Marco Antônio Maia Drumond, a Orquestra sempre prezou, desde o início, pela qualidade técnica de seus músicos. Junto a essa preocupação técnica, empreendeu-se um incansável trabalho de formação de público dentro de indústrias e escolas por meio de concertos de caráter didático e concertos comentados, com uma escolha de repertório cuidadosamente feita no sentido de aproximar o público à música orquestral de câmara. Durante seus mais de 35 anos de história, a Orquestra Sesiminas já conta com mais de 1.100 concertos, realizados em pátios de fábrica, canteiros de obras, espaços públicos, hospitais e escolas, além das melhores salas de concerto da capital e de todo o Estado de Minas Gerais.
O alto nível técnico, aliado à preocupação na aproximação com o público, fez da Orquestra um dos grupos mais versáteis do país, atuando de maneira efetiva tanto no âmbito da música erudita, quanto popular. A excelência e seriedade profissional do grupo, sempre comandado pelo Maestro Marco Antônio Maia Drumond, foram ressaltadas pelo maestro Edino Krieger, os violinistas Cláudio Cruz e Paulo Bosísio, o violoncelista Antonio Meneses e o pianista Nelson Freire. O sucesso e o respeito conquistados no âmbito da música erudita levaram à criação, em 2016, da Série de Concertos Sempre às Quartas. Por ela, passaram os mais renomados músicos brasileiros, como Antônio Meneses, Arthur Moreira Lima, duo Assad e João Carlos Martins, entre outros. Também não faltaram estrelas internacionais, como o harpista Sacha Boldachev e o saxofonista Sergey Kolosov (ambos russos), o pianista ítalo-francês Gabriel Gorog, o regente polonês Jaroslaw Lipke e o Trio coreano Kim.
No campo popular, a Orquestra Sesiminas atuou ao lado de Milton Nascimento, Diogo Nogueira, Vander Lee, Maria Gadu, Skank, Jota Quest e Mônica Salmaso, entre outros. Participou de turnês nas principais cidades do Estado com Flávio Venturine e as bandas Skank e Jota Quest. A Orquestra tem quatro álbuns gravados: “Aquarelas” (1996), “Sortilégios da Lua” (1999), “Alma Brasileira” (2004) e “Orquestra de Câmara Sesiminas e Jota Quest ao vivo” (2015). Por essa longa trajetória de sucesso, a Orquestra Sesiminas é hoje o mais tradicional grupo orquestral de câmara de Minas Gerais e um dos mais importantes e respeitados do país, sempre aliando versatilidade a excelência artística.
Desde 2020, a Orquestra Sesiminas tem a regência titular e direção artística de Felipe Magalhães.
Felipe Magalhães – maestro | Felipe Magalhães iniciou seus estudos de piano aos 9 anos de idade, na Fundação de Educação Artística, em Belo Horizonte. Lá estudou também percepção musical, solfejo e contraponto. Em 2008, graduou-se bacharel em regência pela Universidade Federal de Minas Gerais. Em 2009, transferiu-se para a França, onde obteve, em 2011, o Diploma Superior de Regência Orquestral da École Normale de Musique de Paris, sob direção de Dominique Rouits e Julien Masmondet. Foi agraciado com a bolsa de estudos do Centre International Nadia et Lili Boulanger, instituição francesa que ajuda estudantes, em música, estrangeiros que se destacam no país. Em seguida, iniciou mestrado em musicologia pela Université Sorbonne Paris IV, obtendo o diploma em 2013 com a menção máxima: “très bien”. Felipe Magalhães foi regente titular do Coral da Escola de Belas Artes da UFMG, do Coral Vozes do Campus e dos Corais Juvenil e Adulto do Instituto Cultural Inhotim, entre outros. Atualmente, Felipe Magalhães é diretor artístico e regente titular da Orquestra Sesiminas, do Madrigal Renascentista e do Coral Acordos e Acordes.
(Fonte: Etc Comunicação Empresarial)