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Sinfônica da Unicamp inicia segundo semestre de 2019 com repertório inovador

Campinas, por Kleber Patricio

Novo repertório mescla o tradicional e o inovador no repertório orquestral. Foto: Marilia Vasconcellos.

A Orquestra Sinfônica da Unicamp recebe, no início de agosto, o maestro Nazir Bittar em um repertório que mescla o tradicional e o inovador no repertório orquestral.

O programa conta com a participação do músico multi-instrumentista Geremias Tiófilo, que estará executando o Concerto Brasileiro para Clarinete, Flautim e Saxofone Alto, escrito em 2018 pelo compositor Felipe Martin Coelho. Felipe iniciou seus estudos de trombone com o professor Alan Palma no Conservatório de Tatuí, onde tocou na Banda Sinfônica e na Big Band. Integrou o Coletivo Orquestral da Unicamp e foi músico convidado na Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. Atualmente, é trombonista da Orquestra Sinfônica de Piracicaba.

Buscando aproximar o idioma popular do erudito, o Concerto Brasileiro para Clarinete, Flautim e Saxofone Alto de Felipe Martin Coelho visa incluir o saxofone na música de concerto, relembrando as obras emblemáticas do repertório erudito que contribuíram para a divulgação deste instrumento no meio orquestral, tais como Quadros de uma exposição de Mussorgsky/Ravel, Bolero de Ravel, Rapsódia para Saxofone de Debussy e outras.

Geremias Tiófilo, sopros

(Divulgação)

Mestre em Música (Unicamp, 2009) e Bacharel em Música Popular (2003). Pós-Graduação em Educação Musical (Ufscar, 2004) e Curso de Saxofone Erudito (2003). Em 2000, recebeu o prêmio Luis Arruda Paes da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e Festival de Inverno de Campos de Jordão (melhor bolsista em destaque da temporada). Como saxofonista convidado, atuou nas orquestras sinfônicas Municipal de Campinas, da Unicamp e de Ribeirão Preto (sob a regência de Cláudio Cruz). Como solista, em 2006, executou o Concertino para Sax Alto e Orquestra de Radamés Gnattali na O.S.A.

Nazir Bittar, regência

(Divulgação)

Graduado em Regência pela Unicamp, aluno da Robert Schumman Musikhochschule de Düsseldorf, mestre em musicologia pela Universität zu Köln Alemanha e doutor pela Unicamp. Maestro da Orquestra Sinfônica de Franca, Orquestra Jovem de Franca e do Ensemble Vocal OSF. Comendador pela Láurea “Mérito Cultural Maestro Carlos Gomes”. Atua como diretor cênico de óperas e musicais.

Orquestra Sinfônica da Unicamp

A Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) é um corpo artístico profissional mantido pela Universidade Estadual de Campinas e vinculado ao Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural (Ciddic). Fundada em 1982, a OSU realiza concertos, óperas, gravações, espetáculos multimídia, programas de educação e formação de público e música de câmara, atuando paralelamente como laboratório de pesquisa em criação e performance musical. Seus projetos também incluem o Fórum Gestão Orquestral e Compromisso Social, que tem por objetivo a atualização de líderes e gestores do meio sinfônico e o Projeto Identidade, Música e Arquitetura, em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), que leva música e história aos prédios e espaços públicos da cidade de Campinas. Em 2010, lançou o seu primeiro CD, intitulado Novos Universos Sonoros, com patrocínio da Petrobras, que reúne obras inéditas de compositores brasileiros, escritas para orquestra e grupos de câmara. Gravou, em 2013, o CD Panorama da Música Brasileira Vol. 1 e, em 2018, o CD Teuto-Brasileiro, contemplado pelo edital FICC. Em parceria com o Ópera Estúdio Unicamp, o Coral Contemporâneo de Campinas e Coral Unicamp Zíper na Boca, fez a montagem das óperas As Bodas de Fígaro (2014), Don Giovanni (2015), O Empresário (2016) e A Flauta Mágica (2017), de W. A. Mozart e, ainda, pilares do repertório romântico, como O Elixir do Amor (2016) de Gaetano Donizetti e La Traviata (2018) de Giuseppe Verdi. Paralelamente a obras do repertório lírico tradicional, a OSU também realizou a estreia da ópera multimodal Descobertas de Jônatas Manzolli, em 2016 e a montagem da ópera barroca Les Plaisirs de Versailles, contemplada no edital FICC em 2012. Em 2019, foi montada a ópera cômica Gianni Schicchi de G. Puccini e está sendo preparada a montagem da ópera O Morcego, de J. Strauss. Com a produção d’A Flauta Mágica em 2017, a OSU realizou a primeira ópera com recursos de acessibilidade da Região Metropolitana de Campinas.

Serviço:

Panorama da Música Brasileira

1º de agosto, quinta-feira, 20h – Centro de Convenções Prof. Dr. Fausto Victorelli – Av. Painguás, 2014 – Pirassununga/SP

2 de agosto, sexta-feira, 13h – Casa do Lago (Unicamp)

Geremias Tiófilo, sopros

Orquestra Sinfônica da Unicamp

Nazir Bittar, regência.