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Por meio da arte, ACNUR celebra força da inclusão de pessoas refugiadas e deslocadas na América Latina e Caribe

Brasília, por Kleber Patricio

DJ Norberto Nunez compartilha cultura Warao em performance com seus familiares vivendo atualmente em Belém, no Pará. Foto: ACNUR/Divulgação.

No marco do Dia Mundial do Refugiado, o ACNUR (Agência da ONU para os Refugiados) lança ontem (16/6) o Festival JAM 2021 para celebrar a força da inclusão de pessoas refugiadas e deslocadas na América Latina e no Caribe. O festival é um espetáculo virtual pré-gravado que será exibido entre os dias 16 e 20 de junho nas redes sociais do ACNUR Brasil, em português (Facebook e YouTube), e do ACNUR nas Américas (Facebook e YouTube), em espanhol. No total, participam 17 países da América Latina e do Caribe com eventos de dança, música, poesia, teatro, entre outras atividades.

Duas apresentações irão representar as pessoas refugiadas que vivem no Brasil. No dia 17, às 21h (horário de Brasília), será o lançamento do clipe estrelando o DJ Norberto Nunez, indígena venezuelano da etnia Warao. Nesta performance, Norberto toca um de seus sucessos favoritos, com seu toque único, enquanto ele e seus familiares mostram dança tradicional ritualística, compartilhando alguns dos aspectos culturais milenares dos Warao.

Já na sexta-feira (18), às 20h, o coral Makamba de crianças refugiadas no Brasil, cujos pais vieram de Angola, República Democrática do Congo e Líbia, apresenta uma música da peça Siyahamba. Como a apresentação do trabalho foi suspensa devido à pandemia da Covid-19, as crianças, jovens e adultos realizaram um retiro para produzir um videoclipe que traz também depoimentos marcantes de crianças refugiadas para pensarem sobre sua inserção na sociedade. A produção é da Companhia Nissi de Teatro com apoio da ONG IKMR, parceira do ACNUR.

Lançado ontem, coincidindo com a visita do Alto Comissário do ACNUR, Filippo Grandi, ao Panamá, Colômbia e Equador, o Festival JAM busca criar um espaço onde pessoas refugiadas, deslocadas e as comunidades que as acolhem possam interagir, compartilhar e cuidar de si mesmas.

Mesmo com os inúmeros desafios impostos pela pandemia da Covid-19, pessoas refugiadas e deslocadas deram um passo à frente para proteger e cuidar das comunidades onde vivem para contribuir para o seu desenvolvimento e bem-estar. Um dos objetivos do festival é mostrar que, quando há oportunidades, pessoas refugiadas contribuem com suas habilidades para a construção de um mundo mais forte, seguro e vibrante.

O ACNUR, como agência que lidera a resposta mundial de proteção de pessoas que foram forçadas a deixar suas casas, sabe que a inclusão de pessoas refugiadas é essencial para a construção de sociedades mais fortes. Com milhões de pessoas deslocadas em todo o mundo, o ACNUR apela às comunidades e aos governos para incluí-los nos serviços de saúde, educação e esportes.

Clique aqui para ver a programação do Festival JAM (em espanhol)

Clique aqui para ver a programação do Dia Mundial dos Refugiados no Brasil

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