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Projeto ‘Vale a pena viver’ retoma atividades durante a pandemia da Covid-19

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Os participantes do projeto na etapa inicial. Foto: divulgação.

O projeto Vale a pena viver foi iniciado setembro de 2008 por iniciativa de Cleyde Rossi e de um grupo de pessoas que buscava oferecer acolhimento e orientação a pessoas com pensamentos suicidas. O trabalho do grupo consistia em auxiliar a pessoa, por meio de reuniões abertas com sua família (quando essa estivesse informada sobre o assunto), a reencontrar o sentido de sua existência, mostrando que o suicídio não é o único caminho quando temos um problema. O grupo também realizava diversas ações de conscientização, como palestras, programas de rádio, distribuição de folhetos e contato direto com a população. O trabalho seguiu até 2015 quando, por questões pessoais, não foi possível continuar com esse auxílio e as reuniões.

Neste momento de isolamento social, o grupo retoma as atividades, que considera de vital importância, inicialmente por meio de lives no Facebook todas as terças e quintas-feiras às 18h30. O propósito das lives é levar palavras de conforto e incentivo às pessoas que estão em suas casas, oferecendo também assistência virtual para os mais necessitados. Nesta terça (21), a voluntária Solange Caramel falará sobre o tema O verdadeiro amor.

Mas o projeto é muito mais amplo, oferecendo palestras em empresas, igrejas, escolas ou outras instituições que necessitem sensibilizar para o tema (após a pandemia, estarão aceitando agendamentos) e espaço para reuniões, cedido pela Uninter, onde acontecem os encontros individuais de esclarecimento e apoio.

O tema suicídio ainda é um grande tabu em toda a sociedade – porém, o silêncio sobre o assunto e a falta de informação são ainda mais nocivos. É preciso se conscientizar de que o quadro suicida antecede a outros aspectos que precisam ser avaliados, como depressão e distúrbios psicológicos, além do uso de drogas e álcool.

A proposta do projeto não tem intenção de substituir qualquer tratamento médico, mas sim, direcionar as pessoas de volta à vontade de viver. Com sua experiência, os voluntários podem apontar os caminhos para que a própria pessoa busque ajuda profissional adequada.

No momento o grupo está aceitando ajuda de psicólogas e psiquiatras voluntárias, para oferecerem um apoio profissional aos assistidos.

Acompanhe os canais de contato com o programa Vale a pena viver:

Facebook: www.facebook.com/valeapenaviver.indaiatuba

E-mail: valeapenaviver.indaiatuba@gmail.com.