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Sinfônica de Campinas apresenta o 10º concerto oficial neste fim de semana

Campinas, por Kleber Patricio

Crédito da foto: divulgação.

Crédito da foto: divulgação.

Para marcar os 400 anos de morte de William Shakespeare (1564-1616), o maior dramaturgo em língua inglesa de todos os tempos, a Orquestra Sinfônica de Campinas e um grupo de atores e declamadores da cidade revisitam a obra do escritor, com música e intervenções poéticas nos concertos deste final de semana – sábado (21), às 20h, e domingo (22), às 11h –, no Teatro Castro Mendes.

“Nossa intenção é contribuir com o adensamento do evento sinfônico, incorporando à programação musical doses literárias pelos espaços onde o público deve circular, apresentando fragmentos da obra poética e dramatúrgica de Shakespeare”, destaca Gabriel Rapassi, diretor de Cultura da Secretaria de Cultura de Campinas.

Na parte musical, a Sinfônica, sob a batuta de Victor Hugo Toro, interpreta obras de Carl Otto Nicolai, Ambroise Thomas, Emile Tavan, Verdi, Gounod e Tchaikovsky, com participação da soprano Carla Domingues.

Para entrar na atmosfera do universo de Shakespeare, logo na área externa do Teatro Castro Mendes o público irá receber folhetos com a imagem e dados biográficos do escritor e será surpreendido com leituras e declamações de trechos de obras teatrais. No saguão, será instalado um telão para a projeção de fragmentos da produção shakespeariana (uma coletânea disponibilizada pelo jornal inglês The Guardian).

As performances irão prosseguir na plateia, antes do início do concerto e durante o intervalo. O maestro Victor Toro também lerá um pequeno texto comentando a importância de Shakespeare no cenário da cultura ocidental. As intervenções serão feitas pelo elenco formado por Pedro José Dias, Mariana Silva de Oliveira, Murillo Lima, Batata, Walter Rhis, Jefferson Cardoso, José Luís Lopes, Laura Thomé, Giovanna Hernandes, Allan Kawabatta e Cia. Cenarte.

Carla Domingues, solista

Bacharel em Canto pela Universidade Federal de Pelotas (RS) e Mestre em Música pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Carla Domingues atua como solista em recitais, concertos e óperas à frente de importantes orquestras do Brasil, Uruguai, Chile e Itália. Participou de óperas em diversos teatros brasileiros e ainda no Uruguai. Dentre suas principais atuações, estão a personagem Valencienne, em A Viúva Alegre (F. Lehár), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro; Rainha da Noite em montagens em Chapecó, Campo Grande e Porto Alegre e sua atuação como Amore, na ópera Orfeo e Euridice, de Gluck, juntamente com a Companhia catalã La Fura Dels Baus, no Teatro Solís, em Montevidéu, Uruguai.

Em agosto de 2015, voltou a interpretar o papel de Rainha da Noite na ópera A Flauta Mágica de Mozart, em Concepción, Chile. Como docente, foi professora de Canto e Técnica Vocal na Universidade Federal de Pelotas entre 2006/08, e na Escola de Música e Belas Artes do Paraná entre 2014/15. Atualmente integra o corpo docente do Departamento de Música da Udesc e atua como professora de Canto na Escola de Música da Camerata Florianópolis.

Programa Homenagem a Shakespeare

CARL OTTO NICOLAI (1810-1849)

As alegres comadres de Windsor, Abertura

AMBROISE THOMAS (1811-1896)

Hamlet – A vos jeux, mes amis (Cena da loucura de Ofélia)

EMILE TAVAN (1849-1929)

Grande fantasia sobre Falstaff, de Verdi

GIUSEPPE VERDI (1813-1901)

Falstaff – Sul fil d’un soffio etesio (ária de Nanetta)

CHARLES GOUNOD (1818-1893)

Romeo et Juliette, Je veux vivre (ária de Julieta)

Romeo et Juliette, Suíte do balé

Romeo et Juliette, Amour, ranime mon courage (ária do Veneno)

PETER ILITCH TCHAIKOVSKY (1840-1893)

A tempestade, Op. 18

autores e obras

Serviço:

Orquestra Sinfônica de Campinas

Regente: Victor Hugo Toro

Solista: Carla Domingues (soprano)

Quando: 21 de maio (sábado), 20h; 22 de maio (domingo), 11h

Onde: Teatro Castro Mendes (Praça Corrêa de Lemos,s/nº, Vila Industrial, Campinas) – Telefone (19) 3272-9359

Ingressos: R$30,00 (inteira), R$15,00 (estudantes, aposentados), R$10,00 (professores das escolas públicas e privadas de Campinas e das cidades da Região Metropolitana, pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiências); R$5,00 (estudantes das redes municipal e estadual).

Fonte: www.campinas.sp.gov.br.

Judô de Indaiatuba conquista pódio em competições no final de semana

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação/PMI.

Foto: Divulgação/PMI.

A equipe de judô ADI/Secretaria de Esportes de Indaiatuba garantiu pódios para o município em duas competições no último final de semana. No dia 14, em Mauá, a cidade disputou o Campeonato Paulista de Judô Master e, além de obter duas medalhas de ouro, uma de Rosimar Romano dos Santos na categoria M3 Leve e outra com Sérgio Honda na categoria M7 Ligeiro, também garantiu a presença dos dois judocas no Campeonato Brasileiro, em data e local a ser definido, uma vez que ambos ficaram em 1º lugar no ranking paulista. Também integraram o grupo os judocas Nilson Ferreira de Sousa Junior, Inácio Mariano da Silva Filho e Rafael Luiz Laturrague. Já no dia 15 foi a vez do grupo participar da IX Copa de Judô Makoto, em Jarinú e conquistar oito medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e duas de bronze. “As disputas foram bem acirradas devido à quantidade de atletas por categoria, o que deixou a competição com excelente nível técnico”, diz o técnico Jean Antunes. “Nossos atletas enfrentaram judocas campeões brasileiros e paulistas em suas lutas e tivemos ótimos resultados”, completa. Confira o resultado completo da equipe:

Campeonato Paulista de Judô Master

Rosimar Romano dos Santos – categoria M3 Leve – medalha de ouro

Sérgio Honda – categoria M7 Ligeiro – medalha de ouro

IX Copa de Judô Makoto

Heloísa Marcon da Silva – categoria Sub 13 Pesado – medalha de ouro

João Victor Oliveira – categoria Sub 21 Pesado – medalha de ouro

Lucas Antunes – categoria Sub 9 Super Ligeiro – medalha de ouro

Nilson Ferreira de Sousa Júnior – categoria Sênior Médio – medalha de ouro

Frederico Bertipaglia de Melo – categoria Sênior Pesado – medalha de prata

Rafael Luiz Laturrague – categoria Sênior Leve – medalha de prata

David Amato Trevisan – categoria Sub 13 Ligeiro – medalha de bronze

Raiane Mariano de Sousa – categoria Sub 18 Meio Pesado – medalha de bronze.

Curso sobre criatividade começa este mês em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Crédito da foto: divulgação.

Crédito da foto: divulgação.

São várias as opiniões sobre o tema, desde “não se pode aprender a ser mais criativo”, até a crença de que alguém pode ser “velho demais para pensar diferente” ou mesmo crenças limitantes do tipo “eu não sou criativo”. O mentor do curso, Eddie Felix, acredita que todos podem ser mais criativos através de técnicas e do aprendizado baseado em seu método, criado em 2015. “A Jornada do Criativo é uma metodologia para despertar a sua criatividade, mesmo que você se considere uma pessoa não criativa”, explica.

O objetivo da Jornada é ensinar os passos necessários para criar ideias novas e originais e desenvolver o processo e o pensamento criativos.  “Também mostro como transmitir mensagens através de apresentações criativas e impactantes”, diz Eddie, que também é humorista, youtuber no canal Ninja Criativo e fundador da escola de desenvolvimento pessoal que leva o mesmo nome. O curso tem atividades práticas para que o aluno, desde o primeiro dia de aula, consiga testar todos os conteúdos aprendidos e aplicá-los na vida cotidiana, além de material de apoio, conteúdo digital e certificado de participação.

Segundo o autor, o método é chamado de Jornada justamente por funcionar como um caminho, uma sequência de passos a seguir para aprender a ser (mais) criativo.

O curso começa dia 23 de maio e terá duração de nove aulas semanais, com aproximadamente 25 horas de duração (total). As aulas serão realizadas nas segundas-feiras à noite, das 19h às 22h, na sede do Ninja Criativo, que fica na Rua Adélia Philomena Mattioni, 614 – Jd. São Conrado (é só procurar por Ninja Criativo no Google Maps).

O curso é indicado para todos os públicos; em especial:

– empreendedores

– profissionais em busca de melhor qualificação

– pessoas que estão procurando novas oportunidades

– todos os que buscam aprender a ser mais criativo

– profissionais da área de comunicação

– estudantes e universitários

– professores e educadores

– pessoas que buscam novas oportunidades.

Para mais informações, contato@ninjacriativo.com.br, http://www.NinjaCriativo.com.br ou (19) 9 9202-9045.

Peteca de Indaiatuba conquista 10 medalhas no Campeonato Paulista

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação/PMI.

Foto: Divulgação/PMI.

A equipe de peteca de Indaiatuba, apoiada pela Secretaria Municipal de Esportes, conquistou 10 medalhas para o município, sendo duas de ouro, duas de prata e seis de bronze, na 2ª etapa do Campeonato Paulista, realizada nos dias 14 e 15 de maio em São Paulo. Como resultado, a equipe garantiu também o segundo lugar na classificação geral, sob a coordenação do técnico Marcos Gomes de Oliveira. Na categoria Mirim, o pódio foi todo indaiatubano, com medalha de ouro para a dupla Vitor Sterininger e Lucas Gabriel de Oliveira, medalha de prata para Alessandro Albano e Paulo Magalhães e medalha de bronze para Marcos Vinicius Maldonado e Guilherme Magalhães. Confira os resultados completos:

Emanuele de Souza e Bruna Lopes – categoria Juvenil – medalha de ouro

Vitor Sterininger e Lucas Gabriel de Oliveira – categoria Mirim – medalha de ouro

Alessandro Albano e Paulo Magalhães – categoria Mirim – medalha de prata

Luis Henrique e Ulisses Frison – categoria Adulto – medalha de prata

Emanuele Albrechete e Letícia Albrechete – categoria Infantil A – medalha de bronze

Valeska Scrocaro e Mayara Razaboni – categoria Infantil B – medalha de bronze

Marcos Vinicius Maldonado e Guilherme Magalhães – categoria Mirim – medalha de bronze

Pedro Henrique Souza Alves e Alexandre Albano – categoria Juvenil – medalha de bronze

Murilo Costa e Luis Carlos Donadel – categoria Adulto – medalha de bronze

Marcos Gomes de Oliveira e Fabrício Rodrigues – categoria Sênior – medalha de bronze.

Relatório traz dados sobre Novo Código Florestal nos Estados da Mata Atlântica

Ecologia, por Kleber Patricio

relatorio-tecnico-codigo-2016A Fundação SOS Mata Atlântica divulgou dados inéditos sobre a adesão estadual ao Cadastro Ambiental Rural (CAR). O relatório técnico Novo Código Florestal nos Estados da Mata Atlântica apresenta um balanço em 17 Estados e aponta o Rio de Janeiro como aquele com maior percentual de adesão, com 100% das propriedades rurais inscritas. Alagoas, por outro lado, aparece com o pior índice nacional, com apenas 18,03% de suas propriedades cadastradas. O prazo para a inscrição no cadastro nacional se encerraria na quinta-feira (5), mas foi estendido pela Medida Provisória 724/2016, publicada no Diário Oficial da União neste dia. Com a prorrogação, pequenos produtores rurais e agricultores familiares poderão realizar o cadastro de suas terras até maio de 2017.

Acesse o relatório

A publicação também traz um resumo histórico da legislação florestal no país, aborda os esforços da Sociedade Civil Organizada frente à redução da proteção de nossa vegetação nativa e sugere caminhos para que retrocessos legais possam ser minimizados com a construção e a qualificação de políticas públicas.

O CAR é um instrumento legal que auxilia no processo de regularização ambiental de propriedades e na recuperação de áreas degradadas. É constituído pela delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal (RL), remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública, com o objetivo de traçar um mapa digital a partir do qual são calculados os valores das áreas para diagnóstico ambiental.

O estudo, conduzido pelo consultor Aldem Bourscheit, aponta que a aplicação do CAR ainda encontra desafios no Brasil, principalmente por conta de sua vasta extensão territorial, além dos entraves financeiros, de gestão, de quantidade e qualidade de pessoal enfrentados pelo setor ambiental. A maioria dos Estados consultados pela pesquisa não dispõe de recursos orçamentários para adequação à legislação ambiental.

Para Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, há outros obstáculos. Segundo ele, é preciso um esforço especial para que o trabalho de adesão chegue às pequenas propriedades – estimadas em 90% dos imóveis rurais brasileiros. “A SOS Mata Atlântica faz um trabalho de aproximação com o pequeno produtor, no sentido de conscientizá-lo sobre seu papel como agente da preservação ambiental e informá-lo sobre a legislação, segurança e benefícios trazidos pelo CAR”, diz.

Um exemplo dessas dificuldades ocorre no Rio de Janeiro. Apesar de possuir o melhor índice nacional de CAR, o governo fluminense afirma que não será possível cumprir o prazo legal de maio de 2016. Em março deste ano, o Estado possuía 23.157 imóveis rurais cadastrados, correspondentes a mais de 100% da área cadastrável estimada. No entanto, fontes não governamentais estimam que, em algumas regiões, o número de propriedades existentes seja 40% maior do que o estimado. Em São Paulo, que figura em segundo lugar no ranking de propriedades cadastradas, são projetados 330 mil imóveis rurais – 270 mil inferiores a quatro módulos fiscais. Em março de 2016, o estado contava com 236.363 cadastros, mais de 77% da área prevista. Alagoas, com o pior índice nacional, tem hoje cerca de quatro mil propriedades cadastradas, de um total de 123 mil imóveis rurais.

car-ESTADOS-MATA-ATLANTICALançamento em Brasília inclui debate sobre Código Florestal

O estudo foi lançado em Brasília na quarta-feira (4/5), durante café da manhã da Frente Parlamentar Ambientalista, na Câmara dos Deputados. O lançamento ocorreu na véspera do encerramento do prazo para realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) por todos os proprietários de terra no Brasil (5/5), e foi seguido por debate sobre a implantação do novo Código Florestal (Lei 12.651/2012).

Participaram do debate Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica; Raimundo Deusdará Filho, diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente; deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo; e Aldem Bourscheit, jornalista e ambientalista responsável pelo estudo. Compôs também a mesa o deputado Luiz Lauro Filho (PSB-SP), novo presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados. O debate foi conduzido pelo deputado Ricardo Tripoli (PSDB/SP), que classificou o encontro como “o mais significativo já realizado pela Frente Parlamentar Ambientalista”.

Deusdará, que apresentou os números e perspectivas do CAR para todo o Brasil, indicou que até março de 2016, última data de atualização do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), mais de 70% dos imóveis já haviam realizado seus cadastros. “Certamente os dados que serão apresentados a partir de amanhã mostrarão que atingimos a marca dos 80% de áreas cadastradas”. O diretor destacou também que “não há precedentes no mundo de um cadastro com essa qualidade de informação georreferenciada, por isto esta é uma ferramenta de política pública fundamental para que Estados e municípios tenham um olhar favorável à produção sustentável”.

Aldem Bourscheit, que apresentou a metodologia aplicada no estudo da SOS Mata Atlântica e um resumo dos principais resultados, também observou como o CAR já tem sido usado nos Estados da Mata Atlântica com indutor de políticas públicas e qualificação do uso da terra. “Estados já exigem o CAR para o licenciamento de atividades em imóveis rurais, como desmatamentos e queimadas controlados, recuperação de passivos florestais, aprovação de planos de manejo, regularização fundiária e concessão de créditos, entre outros”, esclareceu.

Mario Mantovani ressaltou a urgência de se envolver os pequenos proprietários no CAR. “Em termos de áreas, temos uma adesão de mais de 70%, mas isto porque os grandes proprietários, que possuem mais de 80% das terras brasileiras, realizaram seus cadastros. Mas só vamos garantir a conservação e recuperação da vegetação nativa quando todos os proprietários estiverem de acordo com a legislação”, concluiu.

Apoie esta iniciativa e outros projetos da Fundação

Os projetos da SOS Mata Atlântica contam com o apoio de empresas e pessoas espalhadas por todo o país para serem realizados. Você também pode ajudar. Faça uma doação ou seja um filiado.