Projeto proporciona momentos de leveza e bem-estar para pacientes, profissionais da saúde e visitantes
São Paulo
A Fundação Síndrome de Down recebe, no próximo sábado, dia 30, um grupo de voluntários da Bosch Campinas que colocará a mão na massa por meio de iniciativas que vão beneficiar os usuários e familiares e melhorar a estrutura física da instituição ao longo de todo ano.
O projeto faz parte da Gincana da Solidariedade promovida pelo Instituto Robert Bosch, que auxilia entidades beneficentes de Campinas. A equipe Help é Legal, que elegeu a Fundação para realizar o trabalho voluntário, será apresentada durante um café da manhã com recreação, no sábado, a partir das 9h. Entre as ações previstas para os próximos meses estão a realização de uma virada cultural, visitas a museus e revitalização de áreas comuns.
A Fundação Ema Klabin, no Jardim Europa, em São Paulo, promove de 30 de abril a 3 de setembro o programa Ema Visita. Totens instalados em duas casas-museu vão permitir que visitantes de centros culturais distantes troquem ideias, visualizem obras de arte, comparem estilos e conheçam mais sobre a história de cada espaço por meio de uma videoconferência.
Para a primeira edição do Programa Ema Visita, a escolha natural foi a Fundação Eva Klabin, na cidade do Rio de Janeiro, criada pela irmã mais velha de Ema Klabin. O público poderá observar simultaneamente coleções e ambientes organizados pelas duas irmãs de personalidades muito distintas.
Segundo o curador da Fundação Ema Klabin, o arquiteto Paulo Costa, o objetivo do programa é despertar uma reflexão sobre o universo de casas-museu. “É uma oportunidade de diálogo entre públicos diversos que não pretende, de forma alguma, substituir uma visita presencial e sim despertar o seu interesse”, explica o curador.
A programação cultural da Fundação Ema Klabin, além de preservar e difundir a casa, a coleção e a memória de sua fundadora, também acolhe questões relativas à história do bairro, da cidade e seus habitantes. Em 2014, a casa-museu realizou a exposição A Casa da Rua Portugal, que abordava a construção da sede no contexto da história do bairro Jardim Europa e da evolução da arquitetura residencial da elite paulistana. Desde 2015, a Fundação realiza uma programação voltada à sustentabilidade e ao meio ambiente, que inclui palestras, oficinas e documentários . “O conceito que agora exploramos é o de um museu expandido, que vai além de seus limites físicos e busca preservar e divulgar o patrimônio da paisagem cultural em que estamos inseridos”, complementa Paulo Costa.
“A Fundação Eva Klabin junta-se entusiasticamente a essa iniciativa porque identifica nela uma experiência positiva do uso da tecnologia digital como ferramenta de aproximação de realidades físicas distantes, porém próximas nos seus objetivos e interesses, assim como a história das Fundações Eva Klabin e Ema Klabin, que foram criadas por duas irmãs em duas cidades distintas: Rio de Janeiro e São Paulo”, diz Marcio Doctors, curador da casa-museu carioca. O Programa Ema Visita terá parceria da Fundação Eva Klabin até 3 de setembro de 2016 e depois visitará outras casas-museu do Brasil.
A Fundação Ema Klabin possui mais de 1.500 peças, reunidas por Ema Klabin e oriundas de quatro continentes e diversas civilizações, com grande ênfase na arte europeia e brasileira, importantes núcleos de arte asiática, arte africana, artes decorativas e obras da Antiguidade Clássica e do período pré-colombiano, cobrindo um arco temporal de mais de 3500 anos. Entre as obras destacam-se pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segall; talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época e peças arqueológicas e decorativas.
Construída na década de 50 pelo engenheiro-arquiteto Ernesto Becker, a residência, de 900 m², foi inspirada no Palácio de Sanssouci, em Potsdam, Alemanha, e inaugurada em 1960. Ema Klabin viveu ali até 1994 e após sua morte a casa passou a ser a sede da instituição que leva seu nome e reúne sua coleção de arte adquirida em galerias e antiquários no mundo inteiro.
Além das obras de arte, a biblioteca, que possui um acervo de 3 mil volumes, merece destaque. Nela há livros raros que englobam desde manuscritos iluminados até os primeiros exemplares do livro impresso, bem como relatos de viajantes europeus pelo Brasil, datados do século XVI ao XIX. Inicialmente, a coleção de livros teve a orientação do bibliófilo José Mindlin.
A Fundação Eva Klabin abriga a coleção reunida por Eva Klabin (1903-1991), um dos mais importantes acervos de arte clássica dos museus brasileiros, contando com mais de duas mil peças que cobrem um arco de tempo de quase 50 séculos, do Egito Antigo ao Impressionismo.
A Fundação foi criada em 1990, um ano antes do falecimento de sua idealizadora e instituidora e foi oficialmente aberta ao público em agosto de 1995.
Comprada por Eva Klabin em 1952, a casa que abriga a Fundação data de 1931, sendo das primeiras residências da então recém-urbanizada Lagoa Rodrigo de Freitas. Suas dimensões eram modestas e seu estilo normando foi um modismo característico da época, bastante empregado nas casas “balneares” da cidade. No início dos anos 60, já viúva, Eva Klabin decidiu empreender uma verdadeira revolução na casa original e, apesar de manter o estilo, fez uma grande reforma de ampliação adaptando-a para receber a coleção, que crescia a cada dia. Pessoa de gosto apurado e detalhista, a proprietária encomendou os mais finos materiais e cuidou de cada detalhe de acabamento, fazendo alterações ao longo da obra até ficar tudo inteiramente de seu agrado.
De volta à casa da Lagoa, em 1967, tornou-se grande anfitriã e passou a se dedicar, ainda com maior entusiasmo, à coleção. A ideia de criar a instituição que perpetuaria a sua obra e guardaria a sua coleção a ser compartilhada com o público começa a amadurecer. Na década de 1980, cercou-se de profissionais que começaram a inventariar e pesquisar o acervo, tomou todas as medidas legais para a criação da fundação e, ao falecer em 1991, deixou para as futuras gerações um bem incalculável.
Serviço:
Fundação Ema Klabin – Visitas Monitoradas e Programa Ema Visita
Datas e horários: Terça a sexta: às 14h, 15h, 16h e 17h
Sábados de show: 14h às 16h30
Agendamento: De segunda a quinta as visitas monitoradas devem ser agendadas pelo telefone (11) 3897-3232 ou pelo site http://www.emaklabin.org.br/. Às sextas-feiras e sábados de show as visitas não necessitam de agendamento
Duração: As visitas duram em média uma hora
Preço: De terça a quinta: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia) – gratuito para professores
Sextas e sábados de show: Entrada franca
Indicação: a partir de 7 anos
Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo.
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente de Indaiatuba (Cmdca) realiza dia 25 de maio, das 8h às 13h, no Plenário Joab José Pucinelli, na Câmara Municipal, o VII Fórum de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e Sexual contra Crianças e Adolescentes de Indaiatuba. O Fórum é destinado a representantes das secretarias municipais, conselheiros tutelares, conselheiros de direitos, entidades assistenciais e toda sociedade envolvida com crianças e adolescentes. A inscrição deverá ser feita até às 16h, do dia 20 de maio, somente pelo e-mail: cmdca2.cmi@terra.com.br. A inscrição será validada após a confirmação do e-mail. A Câmara Municipal fica na Rua Humaitá, 1167, Centro.
Em 2016 serão abordados os temas:
I – O tratamento de homens com diagnóstico de transtorno pedofílico. A palestra será ministrada pela psicóloga clínica Caroline Velasquez Marafiga. Mestre e Doutoranda em Psicologia Clínica (Unisinos), Especialista em avaliação de violência doméstica em crianças e adolescentes, Elaboração e Administração de Projetos Sociais (UVA) e em Psicologia Forense pela Sociedade Brasileira de Psicologia Jurídica.
II – A Infância Roubada: O atendimento a crianças vítimas de violência sexual
Esta palestra será ministrada pelo Dr. Antônio Carvalho de Ávila Jacintho, Médico e Psicanalista, preceptor e professor da Residência Médica em Psiquiatria Infantil e de Adolescentes da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp), Pós Graduação em Saúde Mental pela FCM-Unicamp, professor dos Cursos de Extensão Leituras Dirigidas da Obra de Sigmund.
Em sua terceira edição, a Conferência Internacional MultiOrquestra (de 10 a 12 de maio no SESC Bom Retiro – São Paulo, SP) debate os papéis que orquestras e outros corpos musicais podem exercer muito além da atividade de produção e reprodução musical. Serão exploradas as distintas dimensões de “utilidade” dessas organizações complexas na sociedade contemporânea e as várias formas de potencializar seu impacto e relevância. A conferência reunirá os maiores especialistas do Brasil e do mundo. Faça a sua inscrição aqui.
Keynote speakers:
Para que servem as orquestras?
Com Graham Sheffield, British Council (Reino Unido)
Com Jan Raes, Royal Concertgebouw Orchestra Amsterdam (Holanda)
Com Anne Parsons, Detroit Symphony (EUA)
Engajamento para dentro e para fora
Com Tim Walker, London Philharmonic (Reino Unido)
Orquestra convidada: Royal Northern Sinfonia
Apresentação gratuita para participantes da conferência: 10 de maio, às 14 horas.
Apresentação para o público em geral em São Paulo: 10 de maio, às 19h30.
Apresentação para o púlico em geral no Rio de Janeiro: 11 de maio, às 21h30.
Saiba como comprar o seu ingresso.
Painéis e palestrantes:
Painel 1: Música e Diplomacia Cultural
Palestrantes: John Neschling, Teatro Municipal de São Paulo / Richard Wigley, Ulster Orchestra / Marianne Feldmann, Austrian Ambassador / Anne Parsons, Detroit Symphony. Moderador: Graham Sheffield, British Council
Painel 2: Tônica Aumentada
Palestrantes: Marcelo Lopes, OSESP / David Warburton, MP / Jan Raes, Concertgebouw. Moderador: Mark Pemberton, ABO
Painel 3: Para quem estamos tocando?
Palestrantes: Authur Nestrovski, OSESP / Leandro Carvalho, Sinfônica do Mato Grosso / Gillian Moore, Southbank Centre / Catherine Arlidge, CBSO. Moderadora: Cathy Graham
Painel 4: Posso sugerir…?
Palestrantes: Alfonso Leal del Ojo, Dunedin Consort / Sandra Meluk, Filarmônica de Bogotá / Yara Caznok, UNESP / Tim Walker, London Philharmonic. Moderador: João Marcos Coelho
Painel 5: Fazendo acontecer: políticas públicas para desenvolvimento orquestral
Palestrantes: Gustavo Vidigal, MinC / Ian Smith, Creative Scotland / Jan Raes, Concertgebouw / Cathy Graham. Moderador: Paulo Zuben, Guri Santa Marcelina
Painel 6: How deep is your love?
Formato long table, com convidados. Moderadora: Claudia Toni.
Programação sujeita a alterações. Para mais informações, acesse www.transform.org.br/tol2016.
A Secretaria de Planejamento Urbano e Engenharia de Indaiatuba promove na próxima sexta-feira, dia 29, a Audiência Pública do Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável (Pdmus) – Fase de Diagnóstico e Formulação de Diretrizes. Os trabalhos acontecem no Auditório do Paço Municipal, a partir das 8h30. Para que os participantes possam apresentar sugestões, as inscrições devem ser feitas até às 9h.
Em elaboração desde maio de 2015, o estudo foi promovido pela empresa Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda. e recebeu investimentos por parte da Prefeitura no valor de R$879.091,24. A coleta de dados atendeu ao disposto na Lei Federal 12.587/12, que institui as diretrizes para a Política Nacional de Mobilidade Urbana, englobando pesquisas em domicílio, abordagem de usuários do transporte coletivo público, avaliações relativas ao fluxo e volume de trânsito nas ruas, identificação de origem e destino, entre outros parâmetros.
No Plano estão aspectos de desenvolvimento urbano e de mobilidade urbana de Indaiatuba, diagnóstico e diretrizes para o sistema viário e trânsito, diagnóstico e diretrizes para o sistema de transporte coletivo e diagnóstico e diretrizes para o transporte não motorizado (mobilidade a pé e por bicicleta).
Quanto aos aspectos de desenvolvimento urbano e de mobilidade urbana, serão apresentados os principais resultados de pesquisas de origem e destino de viagens na cidade com os indicadores de mobilidade urbana vigentes. Serão abordados também, aspectos relacionados com a inserção regional de Indaiatuba na Região Metropolitana de Campinas e na Macrometrópole Paulista.
No caso do diagnóstico e diretrizes para o sistema viário e trânsito, serão apresentadas diretrizes para a expansão organizada da rede viária da cidade em consonância com os vetores de expansão urbana.
Para o diagnóstico e diretrizes para o sistema de transporte coletivo, será apresentado o diagnóstico da rede de ônibus do sistema municipal, assim como diretrizes para racionalização dessa rede envolvendo reestruturação de linhas, reposicionamento de terminais e integração tarifária, entre outros tópicos.
Quanto ao diagnóstico e diretrizes para o transporte não motorizado, serão apresentadas análises sobre a acessibilidade e as condições para os deslocamentos a pé com propostas para organização da circulação em áreas centrais e polos locais da cidade. No que se refere ao modo cicloviário, serão apresentadas diretrizes de expansão da rede existente de ciclofaixas e ciclovias e de melhoria da segurança para esse meio de transporte.
Conforme explicou o secretário de Planejamento Urbano e Engenharia Sandro de Almeida Lopes Coral, o estudo deverá orientar as ações do poder público e dos demais agentes envolvidos na produção da mobilidade urbana, buscando a melhoria do atendimento dos serviços públicos relacionados e das condições de acessibilidade da população. “Deverão ser consideradas não apenas as demandas atuais, mas também as necessidades futuras de médio e longo prazos, considerando projeções de expansão da população”, reforçou o secretário.
O trabalho da consultoria foi acompanhado pela administração municipal, por meio de uma comissão formada por integrantes das secretarias municipais de Administração, Planejamento Urbano e Engenharia, Obras e Vias Públicas, Desenvolvimento, Segurança Pública, Urbanismo e Meio Ambiente e Habitação.
Programação
– Das 8h30 às 9h00 – Inscrições
– Das 9h00 às 9h10 – Abertura pela autoridade municipal
– Das 9h10 às 10h30 – Apresentação dos aspectos de diagnóstico e proposição de diretrizes para o Pdmus
– Das 10h30 às 11h30 – Abertura para solicitação de esclarecimentos e apresentação de sugestões dos participantes
– Das 11h30 às 12h00 – Fechamento e definição de próximos passos.