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Palestra na Fundação Ema Klabin propõe reflexão sobre o assentamento do homem contemporâneo

São Paulo, por Kleber Patricio

Projeto do jardim da Fundação Ema Klabin (Burle Marx) - acervo.

Projeto do jardim da Fundação Ema Klabin (Burle Marx) – acervo.

No próximo sábado, 30 de abril, às 11h, a Fundação Ema Klabin traz especialistas para falar de temas como antroposofia, agricultura biodinâmica, arquitetura na permacultura, nutrição e desenvolvimento humano. A palestra propõe trazer informações para arquitetos, designers e planejadores envolvidos na transformação da paisagem e público interessado nos temas. Serão abordadas todas as etapas do projeto, do objeto ao seu desenvolvimento. O encontro tem entrada franca.

Entre os palestrantes estão Andreas Attila W. Miklós, PhD em Ciências da Terra pela Universidade Paris, e os pesquisadores Cristina Brasileira e Luis Octavio de Faria e Silva.

Serviço:

Palestra: Antroposofia, agricultura biodinâmica, arquitetura na permacultura, nutrição e desenvolvimento humano

Data:  30 de abril

Horário:  11h

Para mais informações e/ou inscrições: cursos@emaklabin.org.br – telefone: (11) 3897-3232

Entrada franca

Livre

Fundação Ema Klabin:  Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo, SP

http://emaklabin.org.br/.

Grupo Rotunda apresenta ‘A Cantora Careca’ no Teatro Arte e Ofício

Campinas, por Kleber Patricio

Crédito da foto: João Maria.

Crédito da foto: João Maria.

Dentre as características que fazem de um texto teatral, um clássico, está sua condição de, a cada período de retomada, propor diferentes significados. A Cantora Careca, de Eugène Ionesco, estreada em 11 de maio de 1950, faz parte do ciclo da obra de dimensão metafísica do autor do teatro do absurdo, por meio da qual nos é apresentada a sociedade humana como privada de realidade.

A nova montagem do Grupo Rotunda e TAO Produções, A Cantora Careca, tem direção de Sara Lopes e supervisão geral de Teresa Aguiar. No elenco estão Ariane Porto, Joel Barboza, Delma Medeiros, Jota Oliveira, Ramiro Lopes, Sara Lopes e Sérgio Vergílio, com cenários e figurinos da equipe e produção de Luiza Pasim.

A ideia de escrever de uma maneira tão inovadora para teatro nasceu da leitura de exercícios de conversação para a aprendizagem da língua inglesa. Esse manual ensinava, para Ionesco, o segredo de falar sem dizer nada, uma vez que não há nada de pessoal a dizer nesses exercícios. É assim que as personagens de Ionesco se comportam como autômatos: são simples e estereotipadas, vivem de frases feitas, acompanhadas de ações rotineiras.

A Cantora Careca aborda a história de duas famílias inglesas do pós-guerra, decadentes e pertencentes à burguesia: os Smith e os Martin. O tema principal centra-se na dificuldade de comunicação entre as pessoas – não têm nada para dizer umas às outras, ficando completamente desconectadas. As frases feitas, os clichés e os lugares comuns passam a dominar a comunicação diária, eliminando desta maneira a autenticidade do seio das relações humanas e gerando seres autômatos, desprovidos de emoções, de paixões, de utopias, perfeitamente substituíveis uns pelos outros, como se se tratassem de verdadeiros clones. Seres que deixaram de pensar, absorvidos pelo mundo da alienação, do autismo, da demência, da realidade virtual.

A crise de valores que surgiu após a 2ª Guerra Mundial, o retrato que nos chega dessa época depressiva, encontra paralelo em nossos dias: o trabalho elaborado com a linguagem em A Cantora Careca adivinha o futuro da comunicação e das relações humanas, deixando perceber, em seu cerne, a virtualização da linguagem.

A montagem simplifica ao máximo os elementos da cena, reconhecendo o desejo de anti-teatro do autor, centrando-se no texto para reconhecer, uma vez mais, sua atualidade, criatividade e clarividência, antecipadoras de futuros problemas humanos.

Serviço

Temporada de estreia:

29 e 30 de abril e 6 e a 7 de maio 2016 – 20h30

TAO – Teatro Arte e Ofício – R. Cons. Antônio Prado, 529 – Vila Nova, Campinas/SP

Telefone: (19) 3241-7217

Ingressos: $20,00 (inteira) e $10,00 (meia e idosos).

Campinas Decor 2016 será realizada de 13 de maio a 26 de junho

Campinas, por Kleber Patricio

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O ambiente Jardim e Pavilhão Weiku, assinado pelo escritório de arquitetura Anderson Leite, de Indaiatuba. Foto: Leandro Farchi.

A Campinas Decor 2016 será realizada de 13 de maio a 26 de junho no Palácio de Cristal, imponente prédio da década de 1970 localizado no Lago do Café, parque localizado no bairro Taquaral. Todo envidraçado e cercado por um espelho d’água, o cenário promete inspirar uma das mais belas edições da mostra, realizada há 21 anos.

A Campinas Decor 2016 contará com 53 ambientes internos e externos preparados por alguns dos mais renomados profissionais do setor em Campinas e região e deverá consumir R$7 milhões em investimentos, divididos entre a organização, expositores, patrocinadores e fornecedores.

A parte inferior abrigará a residência de uma família fictícia, com diversas salas, banheiros, suítes e home cinema, além de ambientes funcionais para atendimento aos visitantes, como restaurante. No segundo piso, haverá um café, lofts e estúdios variados. Destaque também para a ampla área externa, destinada aos projetos de paisagismo, com jardins e praças diversos.

A realização da Campinas Decor no local, pertencente à Prefeitura Municipal, será possível devido a um termo de permissão de uso firmado entre a organização do evento e a Secretaria Municipal de Cultura. O termo tem como objetivo a cooperação entre o governo municipal e a iniciativa privada para a conservação do prédio. Organização e expositores irão recuperar o imóvel assinado pelo arquiteto Roberto José Goulart Tibau.

Erguida em 1971 para receber o Instituto Brasileiro do Café, a construção abrigava até o início deste ano o Arquivo Municipal de Campinas. O prédio projetado por Tibau possui forte influência do estilo do arquiteto franco-suíço Le Corbusier, pela predominância do concreto aparente, tirando partido da robustez e vigor que o emprego do material viabiliza. A obra em escala monumental se funda no jogo entre o vidro e as possibilidades escultóricas do concreto armado.

Serviço

Campinas Decor 2016

Quando: de 13 de maio a 26 de junho

Onde: Palácio de Cristal, localizado no Lago do Café (Av. Dr. Heitor Penteado, 2145, Parque Taquaral, Campinas, SP)

Horários: de terça a sexta-feira, das 14h às 22h; sábados, domingos e feriados, das 12h30 às 22h (bilheteria fecha às 21h)

Valor dos ingressos: R$35,00; estudantes e idosos pagam R$17,50 e crianças de até 12 anos não pagam

Passaporte Campinas Decor: R$70,00, com visitas ilimitadas

Serviços disponíveis: café, restaurante, recreação infantil e estacionamento com manobrista

Telefone para informações: (19) 3255-7744

www.campinasdecor.com.br.

Campinas discute agenda para museus e memória social

Campinas, por Kleber Patricio

O professor e museólogo Mario Chagas. Crédito da foto: Dimus.

O professor e museólogo Mário Chagas. Crédito da foto: Dimus.

Entre os dias 9 e 11 de maio de 2016, instituições, profissionais e coletivos que atuam na preservação da memória social reúnem-se em Campinas para discutir suas experiências, seus objetivos e as diretrizes de uma política municipal para o setor. As Rodas de Conversa por Uma Agenda de Museus, Memória e Museologia Social contarão com a presença de Mário Chagas, professor universitário e museólogo que participou da construção da Política Nacional de Museus. A participação é gratuita e aberta a todos os interessados. As inscrições podem ser feitas pelo site http://memoriasocialcampinas.wordpress.com.

A programação das Rodas de Conversa irá se desdobrar em vários espaços comunitários e institucionais da cidade. “O objetivo é promover o auto-reconhecimento das iniciativas de Museologia Social realizadas pelas comunidades campineiras”, afirma Juliana Siqueira, especialista cultural da Secretaria de Cultura de Campinas e idealizadora do encontro. Segundo ela, “é importante que os diversos agentes que trabalham com a memória social se apropriem dos conceitos e das ferramentas da museologia. Além disso, a política pública municipal deve considerar o trabalho fundamental realizado por esses grupos e integrá-los à atuação dos museus”.

Mário Chagas

O poeta e museólogo Mário de Souza Chagas destaca-se no cenário da Museologia ibero-americana. É um dos responsáveis pela Política Nacional de Museus, lançada em 2003, e um dos criadores do Sistema Brasileiro de Museus, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), do Cadastro Nacional de Museus, do Programa Pontos de Memória e do Programa Nacional de Educação Museal. Fundador da Revista Brasileira de Museus e Museologia – Musas e criador do programa editorial do Ibram. Autor e organizador de dezenas de livros de museologia, é professor dos programas de pós-graduação em Memória Social, Museologia e Patrimônio da Unirio, professor visitante da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) e colaborador do Programa de Pós-graduação de Museologia da Universidade Federal da Bahia. É assessor cultural do Museu da República, conselheiro científico do Museu de Astronomia e Ciências Afins, membro do conselho consultivo dos Cadernos do CEOM da Unochapecó e dos Cadernos de Sociomuseologia da ULHT. Possui uma vasta experiência no campo da museologia e da museografia, com ênfase em museologia social, nos museus sociais e comunitários, na educação museal e nas práticas sociais de memória e patrimônio.

Programação

Dia 9 de maio

Aquecimento

A Trilha Griô nas Terras do Boi Falô

A Associação Nina Ponto de Cultura irá promover um percurso pelas memórias da comunidade negra, partindo do Centro de Campinas até a Casa de Cultura Fazenda Roseira, destinado aos estudantes da EMEF Maria Pavanatti Favaro.

Roda de Abertura

Local: Casa de Cultura Fazenda Roseira (Rua Domingos Haddad, s/no., Residencial Parque Fazenda, Campinas)

Cronograma:

13h40 – Acolhimento dos participantes, boas-vindas à Fazenda Roseira

14h – Abertura com apresentação do propósito do encontro e dos participantes

16h – Mário Chagas: A Política Nacional de Museus e a Museologia Social

A articulação dos agentes de memória em todo o Brasil

O reconhecimento das iniciativas de museologia social e os avanços

16h40 – Debate: Perspectivas dos grupos locais quanto à sua organização e constituição de uma política pública de museus, memória e museologia social

17h20 – Intervalo para o lanche comunitário

17h50 – Filme: Um baile para matar a saudade

19h – Debate: Memória e resistência, a construção histórica em Campinas

Dia 10 de maio

Ciranda Diversidade

Local: Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira (R. Conselheiro Antônio Prado, 430, Sousas, Campinas)

Cronograma:

9h – Visita às oficinas de mosaico e papel, à sede do Maluco Beleza e à exposição fotográfica da Biblioteca Municipal Guilherme de Almeida

10h – Abertura: Dança circular com Kátia

10h15 – Exibição do documentário Ide por todo mundo – Cândido Ferreira

10h30 – Contextualização do território e seus agentes

Biblioteca de Sousas – Guilherme de Almeida – o acervo fotográfico, o papel de referência para a comunidade durante as enchentes

Serviço de Saúde Cândido Ferreira – Museu dos Encontros

Assuma – iniciativas de memória ligadas à identidade de Joaquim Egídio

Museu do Mamulengo – Inventor de Sonhos, Sebastian Marques

SMPD – Bell Machado – Inclusão de pessoas com deficiência

11h20 – Mário Chagas: Museologia Social e Diversidade: institucionalização das iniciativas de museologia social

12h10 a 12h50 – Almoço no San (R$2,50, sob reserva até dia 28 de abril)

13h – Saída para Quilombo Urbano

Ciranda Cidadania

Local Quilombo Urbano O.M.G. (Rua Profa. Carolina Souza Costa Barros, 87, Monte Cristo, Campinas)

Cronograma:

14h – Contextualização do território e seus agentes

Quilombo Urbano O.M.G

Mulheres Guerreiras

Menino Chorão

Aqui tem grupos ensaiando

15h30 – Mário Chagas: Museologia Social e Cidadania: memória e museus comunitários para a afirmação dos direitos

16h25 – Saída para Casa de Cultura Tainã

Ciranda Identidade

Local: Casa de Cultura Tainã (Rua Inhambu, 645, Vila Padre Manoel da Nóbrega, Campinas)

Cronograma:

17h – Lanche

17h 40 – Contextualização do território e seus agentes

Casa Tainã

Urucungos, Puítas e Quijengues

Instituto Baobá de Cultura e Arte (Ponto de Cultura Ibaô)

Casa de Cultura Fazenda Roseira

Mídia Livre Vaijão

Coletivo Socializando Saberes

19h10 – Mário Chagas: Museologia Social e o poder da comunicação livre

19h45 – Apresentação das propostas de cada grupo e encerramento

Dia 11 de maio

Roda de Sistematização

Local: Museu da Imagem e do Som (Rua Regente Feijó, 859, Centro, Campinas)

Cronograma:

9h30 – Acolhimento aos participantes, visita ao Museu da Imagem e do Som

10h – Apresentação das sínteses das diferentes cirandas

11h – Sistematização do documento:

Por uma agenda de museus, memória e museologia social em Campinas

Emendas e aprovação do documento final

Definição de encaminhamentos

12h – Encerramento

Serviço

Rodas de Conversa por uma Agenda de Museus, Memória e Museologia Social

9 a 11 de maio de 2016

Inscrições e informações pelo site http://memoriasocialcampinas.wordpress.com

E-mail: rodasdemuseologiasocial@gmail.com

Apoio: Euro Suit Hotel.

Mindfulness, ou ‘Atenção Plena’, é tema de palestra de monge budista em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Divulgação.

Divulgação.

Mindfulness, uma técnica de meditação difundida por diversas tradições culturais, religiosas e filosóficas, que pode ser traduzida como atenção plena, é o tema da palestra proferida pelo monge budista Gen Togden, que vem de Portugal a Campinas no dia 29 de abril (sexta). Ele se apresenta ao público no auditório Centro Empresarial Jaraguá Conceição, a partir das 20h.

De acordo com Gen Togden, mindfulness significa treinar a mente para conseguir ver e interpretar tudo em nossa vida de forma inteligente, positiva e construtiva, aplicando os ensinamentos de Buda em todos os momentos. “Essa prática nos permite viver no aqui e agora de forma plena, sem flutuar entre o passado e o futuro, entre juízos e pensamentos descontrolados”, explica o monge budista.

Há 2.600 anos, Buda Shakyamuni explicou que a felicidade depende de manter a mente calma, pacífica e positiva, independentemente dos fatores externos. Treinando em mindfulness, de acordo com o Budismo Kadampa, é possível transformar estados mentais negativos de maneira gradual e, finalmente, alcançar a plena felicidade. Trazer a mente para o momento presente é o princípio fundamental para desenvolver seu potencial e experimentar paz e felicidade diariamente. Por meio da meditação Mindfulness, ainda é possível melhorar a saúde, controlando o estresse, a depressão e dores crônicas, além de ser uma importante aliada em tratamentos de graves doenças.

Sobre Gen Kelsang Togden

Gen Kelsang Togden é um monge budista ocidental e professor de Dharma com experiência em muitos países do mundo. É um discípulo próximo do Venerável Geshe Kelsang Gyatso, um dos mais renomados mestres de budismo e meditação na atualidade.

Gen Togden é o professor residente do Templo para a Paz Mundial em Sintra, Portugal. Sua motivação é inspirar todas as pessoas a desenvolverem o potencial que têm através da meditação e da filosofia budista da linhagem Kadampa.

Gen Togden é também o Diretor Espiritual para os países da América do Sul da Nova Tradição Kadampa. Nascido no Brasil, ele se mudou ainda jovem para o Canadá, onde viveu durante muito tempo. Também já residiu nos Estados Unidos, Argentina e Coreia do Sul. Seu humor, clareza e profundidade tornam os seus ensinamentos acessíveis a todos.

Palestra Mindfulness: Viva com Plena Atenção

Com o Monge Budista Gen Kelsang Togden

Data: 29 de abril (sexta), das 20h às 21h30

Local: Auditório do Centro Empresarial Jaraguá Conceição – Rua Conceição, 233, Centro – Campinas/SP

Informações e inscrições: http://budismocampinas.org.br/event/palestra-gen-togden-29-4-16-em-campinas/ ou pelo telefone (19) 3241-2916.