Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Política e Cidadania

Indaiatuba

Livros: ‘Primórdios da instrução pública no Brasil: o caso de Indaiatuba (1854–1930)

por Kleber Patrício

O Teatro Antonio Carlos Boldori do Colégio Objetivo Indaiatuba recebeu no último dia 11 de dezembro o lançamento do livro ‘Primórdios da Educação Pública no Brasil: O Caso de Indaiatuba (1854–1930)’, da historiadora e pesquisadora Silvane Leite Poltronieri publicado pela Editora CRV. O livro começou a ser estruturado com a participação da autora no projeto […]

Continuar lendo...

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Conselheira do Louvre ministra palestra sobre Arquitetura Egípcia na Fundação Ema Klabin

São Paulo, por Kleber Patricio

emaklabinUma viagem histórica pela arquitetura egípcia antiga acontece no sábado, 2 de abril,  às 11h,  na Fundação Ema Klabin. A palestra A Arquitetura Egípcia Antiga: templos e tumbas será ministrada pela doutora em religião egípcia e conselheira científica de antiguidades egípcias do Museu do Louvre Cintia Gama.

A palestra analisa as técnicas de construções egípcias por meio de documentos arqueológicos e históricos, assim como a arquitetura dos templos e tumbas, seus aspectos culturais, religiosos e políticos. A construção de pirâmides e tumbas do Vale dos Reis e dos templos de Luxor, Karnak, fará parte dos temas.

Cintia Alfieri Gama Rolland

Doutora em religião egípcia antiga pela École Pratique des Hautes Études – Sorbonne, Paris; antiga conselheira científica no departamento de antiguidades egípcias do Museu do Louvre, integrante de duas missões arqueológicas no Egito: missão francesa de escavação de Tanis e missão Italiana de escavação da tumba de Harwa, em Luxor. Mestre em arqueologia pela UFRJ, graduada em história pela USP.

Serviço:

Palestra: A Arquitetura Egípcia Antiga: templos e tumbas 

Data:  2 de abril –  sábado

Horário:  11 h às 13 h

Inscrição:  R$35,00

Vagas :30

Inscrições e/ou mais informações pelo e-mail: cursos@emaklabin.org.br ou pelo telefone (11) 3897-3232

Fundação Ema Klabin:  Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo

Fone: (11) 3897-3232

http://emaklabin.org.br/.

Nos 400 anos de morte de Miguel de Cervantes, Sinfônica de Campinas interpreta obras alusivas a Dom Quixote

Campinas, por Kleber Patricio

Divulgação.

Divulgação.

Para lembrar os 400 anos de morte do escritor espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616), a Orquestra Sinfônica de Campinas interpreta três obras que revisitam seu mais fabuloso personagem, Dom Quixote. Os concertos serão realizados nos dias 2 e 3 próximos (sábado e domingo), no Teatro Castro Mendes, sob a batuta do maestro Victor Hugo Toro e solo do violoncelista Lars Hoefs (foto).

O repertório traz um caráter narrativo que descreve, em três composições de períodos distintos, a saga do cavaleiro errante: Dom Quixote e a Duquesa – Abertura e Chaconne, de Joseph Bodin de Boismortier (compositor do período clássico), Burlesca de Dom Quixote, de G. P. Telemann (barroco) e, pela primeira vez, a Sinfônica de Campinas executa Dom Quixote, de Richard Strauss (autor do período pós-romântico), que tem como solista o violoncelo, representando Dom Quixote.

Os compositores

O francês Joseph Bodin de Boismortier (1689-1755) foi um dos primeiros compositores a publicar suas composições e um dos poucos que conseguiram sobreviver exclusivamente de sua produção.

Na França do século XVIII, o fato de uma obra ser rotulada como ballet comique não implicava somente em dança. Segundo a pesquisadora Lenita Nogueira, o enredo era desenvolvido através do canto – mais próximo de uma ópera. Este é o caso de Dom Quixote e a Duquesa (Don Quixote chez la duchesse), composto em 1743 a pedido do rei. A estreia, na Academie Royal de Musique, foi luxuosa e envolveu importantes solistas da época.

Em seu tempo, G. P. Telemann (1681-1767), outro compositor do programa, era um dos compositores mais reconhecidos e sua fama superava largamente a de seu contemporâneo Johann Sebastian Bach (1685-1750), que só seria redescoberto muitos anos depois de sua morte, já no século XIX. Compositor de mais de três mil obras que abarcam todos os gêneros musicais, Telemann, como a maioria dos compositores alemães da época, foi bastante influenciado pelos diversos estilos nacionais que se desenvolviam em diferentes regiões da Europa. Burlesca de Dom Quixote é um conjunto de peças relativas à personagem de Cervantes escrito durante uma temporada que o compositor passou em Frankfurt. Está em consonância com o estilo barroco da época, que busca a retórica musical para transmitir musicalmente o sentido do texto literário.

Richard Strauss (1864-1949) concebeu Dom Quixote como um contraponto burlesco a outra peça de mesmo estilo, Vida de Herói (Ein Heldenleben).

Embora conhecesse bastante a obra de Cervantes, Strauss não estabeleceu um programa definido para esta composição, apenas algumas explicações para facilitar o entendimento do público para a estreia da obra em março de 1898, em Colônia, na qual o solista de violoncelo foi Friedrich Grützmacher e o regente, Franz Wüllner.

Esta composição, que tem como solistas o violoncelo representando Dom Quixote e, em menor grau, a viola como Sancho Pança, tem um caráter híbrido e não pode ser enquadrada em nenhuma categoria específica, já que nela se superpõem concerto, poema-sinfônico e tema-variação. “Ao que tudo indica, Dom Quixote não foi composta originalmente como um concerto para violoncelo”, afirma Lenita Nogueira. “De início, Strauss havia escrito uma parte destacada para este instrumento, mas percebendo que a escrita exigia um violoncelista bastante experiente, resolveu dar proeminência ao violoncelo na maior parte da composição”, conclui.

Lars Hoefs, o solista

Violoncelista norte-americano, Lars Hoefs tem se apresentado como solista e camerista no Brasil, Europa, e Estados Unidos. Durante a temporada 2015, apresentou récitas em Berlim, Cracovia, Londres e Los Angeles.  Apaixonado pela música de Villa-Lobos desde sua chegada ao Brasil, Lars constrói uma ponte cultural entre Brasil e Califórnia com seu Villa-Lobos International Chamber Music Festival, do qual é diretor artístico.  Lars foi o primeiro a executar as integrais para violoncelo e orquestra de Villa-Lobos em um único programa.  Como solista, apresentou os concertos de Haydn, Schumann, Saint-Saens, Lalo, Dvorak, Tchaikovsky e Elgar.

Lars concluiu seu doutorado e mestrado em performance pela University of Southern California, em Los Angeles, onde estudou com o ex-spalla da Los Angeles Philharmonic, Ronald Leonard, e se graduou pela Northwestern University, orientado por Hans Jorgen Jensen.

Em 2009, atuou como concertino e spalla na Orquestra Sinfônica Brasileira, sob regência de Roberto Minczuk. Em 2013, assumiu o cargo de professor de Violoncelo e História da Música na Universidade Estadual de Campinas, onde, além de lecionar, lidera a Unicamp Cello Ensemble, uma orquestra de violoncelos.

Programa

Homenagem a Cervantes

JOSEPH BODIN DE BOISMORTIER ( 1689-1755)

Dom Quixote e a Duquesa, Abertura e Chaconne

GEORG PHILIPP TELEMANN (1681-1767)

Burlesca de Dom Quixote, Abertura

RICHARD STRAUSS (1864-1949)

Dom Quixote

Serviço

Orquestra Sinfônica de Campinas

Victor Hugo Toro, regência

Lars Hoefs, violoncelo

Quando:

2/4 (sábado), 20 h

3/4 (domingo), 11 h

Onde: Teatro Castro Mendes (Praça Corrêa de Lemos, s/nº – Telefone (19) 3272-9359 – Vila Industrial, Campinas/SP)

Ingressos: R$30,00 (inteira), R$15,00 (estudantes, aposentados), R$10,00 (professores das escolas públicas e privas de Campinas e das cidades da Região Metropolitana, pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiências); R$5,00 (estudantes das redes municipal e estadual).

Rosa Passos e Big Band fazem apresentação inédita em Campinas, na Concha Acústica

Campinas, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Mirna Módolo.

Crédito da foto: Mirna Módolo.

A voz doce e afinadíssima da cantora Rosa Passos, que completa 35 anos de carreira, se une aos timbres dos instrumentos de sopros e percussão para apresentação inédita em Campinas, no dia 10 de abril (domingo), na Concha Acústica do Taquaral. O show, com início às 17 h, faz parte da série Movimento Grandes Bandas Grandes, com curadoria do músico Tiago Gomes e realização da Secretaria Municipal de Cultura e GBG Produções. A entrada é gratuita.

No repertório, Rosa Passos e Big Band (formada por 18 músicos de ponta da cena nacional), além do convidado especial Paulo Paulleli, baixista da cantora e do Trio Corrente (Grammy), interpretam clássicos da música brasileira com toques jazzísticos, especialmente concebidos pelos arranjadores Raphael Ferreira, João Lenhari e Rubinho Antunes. O projeto tem a direção geral de Tiago Gomes.

Antes do show, o público poderá apreciar as preciosidades de vinil do DJ Barata, a partir das 16 h.

Rosa Passos é considerada por especialistas internacionais uma das mais expressivas cantoras do mundo. Com o seu particular modo de articulação rítmica jazzística, afinação impecável e releitura própria do cancioneiro popular brasileiro, conquistou o mundo no decorrer dos anos de carreira. Rosa Passos continua sendo a única cantora brasileira que se apresentou sozinha, com voz e violão, no Carnegie Hall, em Nova York, em 2006, com lotação esgotada três semanas antes.

No currículo, 18 CDs e mais dois inéditos ao vivo que serão distribuídos neste ano – um na Europa (gravado em Copenhagen) e outro no Brasil e Estados Unidos (gravado no Uruguai).

Rosa Passos já se apresentou em 38 países nos cinco continentes e participou de inúmeras gravações de grandes músicos internacionais, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. Girou o mundo em turnê com o grande violoncelista clássico franco-americano Yo Yo Ma, divulgando o disco Obrigado, Brazil, um dos maiores sucessos de venda mundial do famoso violoncelista. Apresentou-se em Paris com Henri Salvador para uma plateia de quatro mil pessoas. Gravou em Nova York com Ron Carter, Paquito D’Rivera, Chris Botti; em Paris com Henri Salvador; em Portugal com Rodrigo Leão e, na Espanha, gravou com a atriz Victoria Abril, entre outros.

Neste ano, a cantora cumpre duas grandes turnês: Estados Unidos (junho e dezembro de 2016), com shows em vários locais, entre eles no Blue Note e no Lincoln Center, ambos comemorativos aos 100 anos do jazz, além de um tour na Europa e outro na América Latina.

Links:

https://www.youtube.com/watch?v=IZDW5fo2jEk

https://www.youtube.com/watch?v=7FMDua6tkAU

https://www.youtube.com/watch?v=TqoR9xZGWco.

Helvetia Polo Country Club abre Copa Cidade de Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Dudu Junqueira marcou o gol da vitória de Mata Chica sobre Agudo. Foto: @30jardas.

Dudu Junqueira marcou o gol da vitória de Mata Chica sobre Agudo. Foto: @30jardas.

O Helvetia Polo Country Club promoveu no último final de semana os jogos de abertura da Copa Cidade de Indaiatuba (14 gols). Os jogos foram realizados nos campos do Helvetia Village e os resultados de sábado foram:

Invernada 9 x 8 São Pedro

Mata Chica 15 x 7 Flamboyant

Hipica Polo 12 x 11 Colorado

Casa Verde 12 x 8 Arpoador

Agudo 13 x 10 Tigres

Tigres 1959 9 x 8 Itanhangá

Resultados de domingo:

Mata Chica 14 x 13 Agudo

Itanhangá 12 x 10 Casa Verde

Tigres 1959 13 x 9 Invernada

Hipica Polo 11 x 10 Tigres

São Pedro 12 x 9 Arpoador

Flamboyant 9 x 8 Colorado

IMG-20160328-WA0005

Após os jogos, associados e convidados confraternizaram na sede social do clube. Foto: divulgação.

A copa prossegue até 9 de abril, quando acontecerá o encerramento, cuja solenidade prevê uma homenagem à cidade de Indaiatuba e seu papel central no cenário do polo brasileiro.

Para mais informações, acesse a página do clube no Facebook.

Casarão Pau Preto recebe exposição ‘O Ige que Eu Tenho’

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Jpeg

Obra sem título, em acrílico sobre tela, do meu acervo particular.

O Museu do Casarão Pau Preto receberá a partir do dia 7 de abril, às 20 h, a exposição O Ige Que Eu Tenho.

A ideia da exposição é exibir quadros que o artista plástico Ige D’Aquino, falecido há dois anos, pintou e que foram comprados por colecionadores da cidade. Há também obras do colecionador Gary Knoble, de Hartford, Connecticut (EUA), que já enviou uma série de trabalhos do artista, além de um texto em que conta a história de sua amizade de mais de vinte anos com Ige.

Ige D'Aquino em exposição realizada em 2009 na Miró Arte em Pizza, em Indaiatuba. Foto: Fábio Alexandre.

Ige D’Aquino em exposição realizada em 2009 na Miró Arte em Pizza, em Indaiatuba. Foto: Fábio Alexandre.

Quando morreu, Ige D’Aquino deixou uma produção inédita, que também estará na exposição do Museu do Casarão Pau Preto (o acervo pertence à viúva, Marcia Jakimiu). Os visitantes também receberão um catálogo que vai reverenciar a obra do artista e preservar a sua obra.

No dia do vernissage haverá participação especial da Big Band Villa-Lobos, um dos grupos que integram a corporação musical do mesmo nome. No repertório constará a música preferida de Ige, um arranjo diferente para Caravan, de Duke Ellington, selecionado pelo maestro Samuel Nascimento de Lima.

O organizador da exposição, o jornalista e produtor cultural Wladimir Soares, foi crítico de artes do Jornal da Tarde (SP), fez curadorias de exposições no Spazio Pirandello, bar que teve em São Paulo em sociedade com o ator Antonio Maschio, dirigiu shows com Rita Lee e Tetê Espíndola, foi secretário de Cultura e vereador em Indaiatuba e escreveu vários livros; entre eles, Spazio Pirandello – Assim era, se lhe parece e Adoniran Barbosa – Anotações com Arte. É diretor artístico da Banda Villa-Lobos, colunista da revista eletrônica Fuxicos da Villa, de Tânia d’Ávila, também organizadora da exposição, e sócio do Lions Clube. Fez a curadoria desta exposição pelo prazer de conviver com a obra de Ige D’Aquino e, atualmente, apresenta o programa O Papo é Pop, na Rádio Jornal de Indaiatuba.

Serviço

Exposição O Ige Que Eu Tenho

Museu do Casarão Pau Preto – Rua Pedro Gonçalves, 477 – Indaiatuba/SP

Fundação Pró-Memória de Indaiatuba

De 7 a 30 de abril de 2016 – Entrada gratuita.