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Cantina da Tia Lina, em São Roque, promove Festival de Alcachofras

São Roque, por Kleber Patricio

A alcachofra crocante com sorvete de nata da Cantina Tia Lina. Fotos: divulgação.

A alcachofra cresce em regiões de clima ameno e a cada dia conquista seu espaço na gastronomia. São Roque possui o clima perfeito para seu cultivo e, por isso, faz parte das principais cidades produtoras desta flor – e, claro, o tradicional restaurante italiano Cantina Tia Lina desenvolveu pratos irresistíveis com a flor.

A alcachofra pode ser encontrada em alguns supermercados ou feiras. Ela tem preparo simples e pode ser consumida de diversas formas: cozida, em salada, assada, empanada, como molho; enfim, uma infinidade de opções. Além de saborosa, a flor traz diversos benefícios para a saúde, como diminuição do colesterol, prevenção do diabetes e controle da pressão alta, entre outros.

Cardápio da casa conta com os mais tradicionais e saborosos pratos italianos que têm a flor como ingrediente principal, além de receitas autorais.

A chef Carol Góes apresenta pratos fáceis de preparar, saborosos e saudáveis com a iguaria, podendo ser apreciados em todos os momentos das refeições – como nos antepastos e entradas, nos pratos quentes e nas massas, mas não podemos esquecer da sobremesa, um prato criado pela Chef Carol: a Alcachofra Crocante com Sorvete de Nata.

“O Festival de Alcachofra é uma ótima opção para as famílias que apreciam uma boa gastronomia com sabores únicos, saudáveis e diferente do habitual”, conta a chef.

Serviço:

Festival de Alcachofras – Cantina Tia Lina

Funcionamento: de terça-feira a sexta-feira, das 11h30 às 15h30 e, nos finais de semana, das 11h30 às 17h

Endereço: Estrada do Vinho, km 10 – Canguera, São Roque (SP)

Telefone: (11) 4711-2018

Sobre a Cantina Tia Lina | Fundada em 1999 pela filha de italianos Lina Sgueglia Góes, a Cantina Tia Lina oferece pratos típicos da cultura italiana num aconchegante ambiente familiar localizado no km 10 da Estrada do Vinho, em São Roque. Todo o seu cardápio é produzido com muito carinho e ingredientes frescos, sendo o acompanhamento perfeito para boas conversas. Além disso, o restaurante conta com um Empório onde é possível encontrar diversos produtos, como patês, geleias, massas e assados do menu congelados e grande variedade de rótulos importados, devido à parceria com a Grand Cru, maior importadora e distribuidora de vinhos da América Latina.

(Fonte: A Fonte Comunicação)

Associação dos Artistas Amigos da Praça e SP Escola de Teatro lançam livro histórico sobre o teatro de grupo no Estado de SP

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O livro “Teatro de grupo em tempos de ressignificação: criações coletivas, sentidos e manifestações cênicas no estado de São Paulo” é o segundo volume publicado pelo selo Lucias sobre a produção teatral paulista. A publicação tem organização de Ivam Cabral, diretor executivo da SP Escola de Teatro, ao lado de Alexandre Mate, Elen Londero e Marcio Aquiles. Trata-se de uma edição da Associação dos Artistas Amigos da Praça (ADAAP), organização social responsável pela criação e gestão da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

Se o primeiro volume, contemplado com o Prêmio Especial APCA 2021, focava no sujeito histórico teatro de grupo na capital e na Grande São Paulo, esta nova publicação tem como escopo o Interior e o Litoral do Estado. Uma rede de 50 pesquisadores mobilizou artistas e grupos de todas as regiões administrativas para compor a inédita cartografia teatral desses territórios. A edição conta com textos que descrevem a história, os processos criativos e as principais referências estéticas, parcerias e pedagogias de 335 coletivos. Esse material é complementado por artigos teóricos de acadêmicos e pesquisadores que têm esse fenômeno como objeto de estudo.

“Foi um trabalho hercúleo, como se pode perceber neste livro de quase 900 páginas, realizado graças ao esforço coletivo da ADAAP e essa maravilhosa trama de acadêmicos, artistas e grupos que conseguimos unir. Foram quase três anos de pesquisa, agora finalmente materializados nesta linda edição”, afirma Ivam Cabral, diretor executivo da SP Escola de Teatro. Em seu texto de apresentação para o livro, Marília Marton, Secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, destaca a relevância do tema: “É importante atentarmos que a existência dessas companhias representa não apenas um capital cultural simbólico – o que já seria suficiente para o nosso povo, como também um ativo econômico poderoso. Seja nas ruas ou em grandes teatros, pequenos espaços culturais ou na praia, essas trupes movimentam a indústria criativa de seus respectivos territórios. São atores, cenógrafos, iluminadores, figurinistas, produtores, sonoplastas, técnicos de palco, jornalistas e assessores de imprensa, bilheteiros, recepcionistas e pipoqueiros que, por capilaridade, envolvem também os setores de alimentos e do turismo, só para citar os campos mais conhecidos”.

Uma característica central do sujeito histórico teatro de grupo retratado neste livro é que esses coletivos tomam a linguagem teatral como ponto de partida para experiências sociais de trocas significativas, propondo um objeto estético-histórico-social que se insere em suas respectivas comunidades geográficas e simbólicas. São grupos enraizados em seus tempos e territórios. Em seu texto introdutório, o professor Alexandre Mate aponta: “Os coletivos não se formam (o que seria significativo, também) para montar um espetáculo – trata-se de uma formação que vislumbra um caminhar utópico, mas pensado/tido a partir de estratagemas que aprofundem a relação entre si e com o público. Nesse processo, posto que sempre foi fruto de intencionalidades e de discussão (interna e externa, constantes), os caminhos estão atentos quanto às questões gerais e àquelas de formação e de natureza ética, técnica, pedagógica, política e estética”.

Por fim, a obra retrata também, de forma indireta, um período complicado para as companhias teatrais, uma vez que os textos foram escritos durante momentos críticos da pandemia, o que inevitavelmente influenciou nos temas abordados e no retrato do cotidiano dos coletivos na época. Assim, as dificuldades técnicas e econômicas dos grupos e a migração temporária para o teatro digital foram conteúdos incontornáveis. Depois do livro contemplando o teatro de grupo na capital e Grande SP e deste livro contemplando todo o estado, o próximo grande projeto do Selo Lucias será mapear os grupos de todas as capitais brasileiras.

Lançamento do livro – “Teatro de grupo em tempos de ressignificação: criações coletivas, sentidos e manifestações cênicas no estado de São Paulo”

Organização: Alexandre Mate, Elen Londero, Ivam Cabral e Marcio Aquiles

Editora: Selo Lucias/ADAAP

Quando: 4 de outubro, às 19h

Local: SP Escola de Teatro – Unidade Roosevelt (Praça Roosevelt, 210 – Consolação / São Paulo-SP). Com a presença da Secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas Marilia Marton, do diretor da SP Escola de Teatro Ivam Cabral e convidados.

Entrada franca e com distribuição gratuita do livro para os presentes. Posteriormente, o livro será disponibilizado para download gratuito no site da SP Escola de Teatro.

Sobre a SP Escola de Teatro e a ADAAP

Inaugurada em 2010, a SP Escola de Teatro é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela Associação dos Artistas Amigos da Praça (ADAAP). A ADAAP é uma Organização Social e exemplo do modelo de gestão de Políticas Públicas que vem sendo implantado pelo governo do Estado desde 2004 com base na Lei Complementar n° 846/98 e no Decreto Estadual nº 43.493/98. Por meio da publicização ou gestão pública não estatal, serviços e atividades públicas são geridos por meio de parcerias entre o Estado e o terceiro setor. A ideia de organização da SP Escola de Teatro tomou forma em reuniões de profissionais vinculados a grupos e espaços culturais da região central de São Paulo, principalmente da Praça Franklin Roosevelt – espaço revitalizado nos anos 2000 que hoje funciona como uma espécie de epicentro da produção artística paulistana.

Os grupos que ali se fixaram contextualizaram a geografia da região. Desde a revitalização da praça, esses coletivos ocupam salas alternativas e firmam parcerias com alguns moradores e comerciantes dos arredores, contribuindo, decisivamente, para transformar as relações interpessoais num local até então tensionado pela violência urbana. A Roosevelt é, atualmente, um símbolo da cena de arte da capital paulista. No seu entorno estão teatros, bares e restaurantes em sintonia com a cena cultural local. Alguns dos artistas que participam desse espírito agregador são os que assumiram o compromisso de criar e dirigir a SP Escola de Teatro. A Escola propõe novos desafios para o ensino das Artes Cênicas no Brasil. Com um modelo pedagógico ousado, o espaço toma como prismas da formação as sensibilidades e as potencialidades artísticas, humanas, críticas e cidadãs.

O projeto de criação da Escola foi desenvolvido de 2005 a 2009 e se orienta a partir de três pilares: curso técnico, cursos de extensão e o Programa Kairós (atual Programa Oportunidades) – três eixos que alicerçam o funcionamento sistêmico dos setores da Instituição contemplando diferentes ações artístico-pedagógicas. O aumento da produção teatral e a consequente demanda de mão de obra foram alguns dos impulsos que levaram ao surgimento da Escola, atenta à necessidade de iniciativas que democratizem o acesso da população à formação artística. Motivada por seu objetivo simples e direto – “artistas que formam artistas”, define o slogan – a Escola articula propostas como, no plano social, a interface com estudantes contemplados com bolsas-auxílio, atitude que democratiza o acesso ao universo teatral para diferentes camadas da população, e, no sistema pedagógico, a exploração conjunta do terreno do conhecimento por docentes e estudantes.

Ao ser aberta, em 2010, a SP Escola de Teatro teve como sua primeira unidade um prédio histórico no bairro do Brás, centro expandido da cidade. Erguido em 1913 e tombado como patrimônio histórico, o edifício já abrigou a Escola Normal do Brás, onde estudaram nomes como a escritora Pagu e a apresentadora Hebe Camargo. Durante 2014 e 2015, a unidade passou por uma restauração e reabriu em fevereiro de 2017. No período em que esteve em reforma, as atividades da Escola foram realocadas a uma unidade provisória na Rua Marquês de Itu, no Centro. Com a reabertura do prédio do Brás, a Escola passou a contar no local com as atividades pedagógicas e administrativas, os ateliês de Cenografia e Figurino e de Técnicas de Palco, a estrutura circense, a biblioteca, o acervo Antônio Abujamra e um auditório de 157 lugares.

A segunda unidade da SP Escola de Teatro foi aberta em 2012, na Roosevelt. Em um dos principais pontos turísticos da capital paulista, a Praça Roosevelt, reconhecida pela cena teatral, o prédio recebe atividades pedagógicas e residências artísticas. Ele também possui quatro salas multiuso para apresentações da própria instituição e de grupos convidados, um estúdio de som e espaço para outros eventos culturais.

Sobre o Selo Lucias | O selo Lucias é uma iniciativa da Associação dos Artistas Amigos da Praça (ADAAP). Tem como programa editorial a publicação de livros no campo das artes (teatro, dança, cinema e literatura), da pedagogia, das ciências sociais e da psicanálise. Homenageia, na raiz de seu nome, a professora, jornalista e gestora cultural Lucia Camargo (1944–2020), que foi coordenadora da Escola, e o expande ao plural, pela vocação da ADAAP pela coletividade e pelo múltiplo. O grupo que compõe a coordenação editorial do selo é composto por Ivam Cabral (diretor executivo), Beth Lopes, Elen Londero e Marcio Aquiles. Entre as publicações do Selo Lucias, estão os livros “Memórias do Cine Bijou” (Marcio Aquiles), “Athos Abramos – O Crítico Reencontrado” (Alcione Abramo e Jefferson Del Rios – Org.) e “A Digna 10 Anos”.

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(Fonte: ArtePlural Comunicação)

MIS recebe exposição interativa e gratuita sobre meio ambiente

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem da sala imersiva que faz parte da exposição. Crédito: divulgação/MIS.

O MIS – Museu da Imagem e do Som apresenta a exposição “Time to Act! Imagens e Sons do Antropoceno”, promovida pela Time to Act Entertainment, que tem como objetivo conscientizar o público sobre a aceleração do aquecimento global. A instalação, interativa e gratuita, estará aberta à visitação até o dia 8 de outubro, oferecendo ao espectador experiências sensoriais sobre o meio ambiente por meio da arte, música, história e entretenimento.

Na exposição, o público poderá assistir ao documentário “Breve história do ativismo” (2022), dirigido por Luciana Brafman, fundadora da Time to Act Entertainment. O filme reporta alguns dos principais movimentos pelo meio ambiente do final do século XIX ao início do século XXI.

Além disso, entre outras atividades interativas, também será exibido o videoclipe da música “Para Onde Vamos” (2019), com as vozes de Moreno Veloso, Arnaldo Antunes, Zelia Duncan, Zeca Baleiro, Chico Brown, Paulo Moska, Tom Karabachian, Paula Morelenbaum, Dora Morelenbaum, Roberta Sá, Céu, Thalma de Freitas, Ná Ozzetti, Fabiana Cozza e MC Soffia, e também Jaques Morelembaum ao violoncelo e as crianças do coral infantil do Projeto Guri. A música é de Beto Villares e Carlos Rennó, produzida por Isabella Prata e com a direção de Toni Vanzzolini.

Sobre a organização

A Time to Act Entertainment é uma empresa dedicada a apoiar e a inspirar novas gerações e pensadores. Desenvolvendo conteúdos digitais, fornece uma série de plataformas e ferramentas para engajar as pessoas, oferecendo oportunidades de experiências sensoriais por meio da tecnologia, e de divulgação de ideias em relação à emergência climática e aos direitos humanos, com o objetivo de criar mudanças concretas para um mundo melhor.

Desde 2022, a Time to Act tem desenvolvido diferentes experiências interativas sobre o meio ambiente para espaços públicos. Em menos de um ano de existência, a organização já passou por cidades como Sharm El Sheikh, no Egito (COP27); Miami (Aspen Ideas: Climate) e Los Angeles (Heal The Bay), nos Estados Unidos; e São Paulo, no Espaço Pivô, em 2022.

Agora, a instituição retorna para a capital paulista com a exposição no MIS, trazendo uma forma contemporânea de educação sobre questões urgentes. Por meio de imagens e vídeos interativos, a mostra busca realizar mudanças de comportamento para a fundamental participação de cada indivíduo na desaceleração do aquecimento global.

“A cidade sofre com a poluição do ar causada pela grande quantidade de veículos em circulação, afetando a qualidade de vida de seus moradores e usuários, na forma de problemas respiratórios e de saúde. São frequentes as enchentes e alagamentos durante períodos de chuvas intensas, reflexo de uma urbanização desordenada com impermeabilização do solo, agravados pela falta de áreas verdes e de sistemas de drenagem insuficientes. A concentração absurda de edifícios, ocupando bairros e zonas tradicionalmente residenciais, junto ao asfalto e concreto nas áreas urbanas, contribui para as ilhas de calor, oferecendo um desnível de 10°C de temperatura entre a zona urbana adensada e o cinturão verde e mata atlântica no seu entorno. Esse desconforto térmico aumenta o consumo de energia para refrigeração e problemas de saúde”, afirma Luiz Villares, especialista em gestão de projetos socioambientais na Amazônia que escreve textos e ensaios para revistas e publicações científicas.

Soluções existem. Os visitantes poderão conferir o que também podem fazer para contribuir com o não aumento do aquecimento global. Entre outras medidas, o especialista Luiz Villares destaca que, para São Paulo enfrentar as mudanças climáticas, “a cidade precisa de novas políticas públicas de conscientização da população sobre os desafios das mudanças climáticas com ações de educação ambiental e incentivos aos moradores a adotarem práticas mais sustentáveis para uma vida melhor”.

A exposição “Time to Act! Imagens e Sons do Antropoceno” é um convite à reflexão, segundo Luciana Brafman, fundadora da Time to Act Entertainment: “Solastalgia é a saudade que sentimos de casa enquanto ainda estamos em casa. A verdade é que, guiada pelo canibalismo ecológico dos excessos capitalistas, a humanidade provocou o antropoceno e está prestes a entrar em um estado irreversível de solastalgia. Muitos pensadores afirmam que a única solução para a sobrevivência da humanidade é deixar a Terra para colonizar outros planetas. No entanto, essa opção traz consigo sacrifícios econômicos, financeiros, culturais e sociais imensuráveis. Mas e se a solução para reverter o antropoceno for mais simples? E se, a partir de agora, dedicarmos nossos recursos a formar uma geração consciente e disposta a rever os impactos climáticos que causamos na Terra?. Com a missão de inspirar e apoiar novas gerações de pensadores, a Time to Act convida você a vivenciar, de forma sensorial, um recorte da situação climática que enfrentamos hoje. Convidamos você a observar, ouvir, sentir e refletir – e, quem sabe, até mesmo interagir com uma mensagem de vídeo – sobre os efeitos que nosso planeta está sofrendo devido ao aquecimento global e à crise de direitos humanos. Acreditamos que há, sim, tempo para agir”.

Serviço:

Museu da Imagem e do Som (MIS) | Foyer 2º andar – Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo (SP)

Data: de 12 de setembro a 8 de outubro de 2023

Ingresso: gratuito

Horários de funcionamento: terças a sextas, das 10h às 19h, permanência até 1h após o último horário; sábados, das 10h às 20h, permanência até 1h após o último horário, e domingos e feriados, das 10h às 18h, permanência até 1h após o último horário

Site Time to Act Entertainment: www.timetoactentertainment.com

@timetoactentertainment

@timetoactentertainmenteducation

Redes sociais MIS: Facebook | Instagram | Youtube.

(Fonte: Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo)

Sesc Pompeia recebe exposição “Recorte”, de Martinho Patrício, no projeto “Ofício: Fio”

São Paulo, por Kleber Patricio

Martinho Patrício, “As entradas”, 1990, Fita de cetim e algodão 290 x 74 cm.

Ampliar as possibilidades do fazer artístico como um campo para práticas experimentais é uma das chaves do trabalho que vem sendo promovido pelas Oficinas de Criatividade do Sesc Pompeia. Desta vez, na segunda exposição de 2023, o projeto “Ofício:” no módulo “Ofício: Fio” convida Martinho Patrício, artista paraibano que trabalha, majoritariamente, com tecido. São cerca de 40 obras tridimensionais de diversas escalas, bem como criações pensadas especialmente para o espaço do galpão das oficinas.

Constituído de uma estética própria, o trabalho de Martinho é reconhecido por aludir a conceitos ligados ao tempo, ao sagrado e ao profano, à memória e ressignificação dos objetos de culto e dos ritos. Com uma relação direta com o lugar onde vive, é possível conferir na exposição como o artista articula costumes, crenças e valores a partir do seu universo de origem, remetendo a uma cosmologia ancestral.

Martinho Patrício, “Rubi”, 2023 – Renda e algodão – 50 x 50 cm.

O conjunto de trabalhos expostos evidencia como a utilização do tecido se ancora em referências fortes do cotidiano do artista, desde cedo cercado por um repertório variado de formas litúrgicas e lúdicas feitas de engenho e pano. Martinho aproxima formas construtivas e o diálogo com outros (as) artistas de arte contemporânea ao seu arsenal de conhecimento da cultura local. Assim, o procedimento proposto pelo artista conjuga seu interesse pela forma, alcançada por meio de tecidos, fitas, fuxicos, rendas e suas cerziduras, com a espontaneidade de tradições do Nordeste. São obras que exibem a conexão da cultura popular com a arte contemporânea brasileira.

Sobre o artista

Martinho Patrício Leite (João Pessoa, 1964), graduado em Educação Artística pela Universidade Federal da Paraíba, tem obras nos acervos do Museu de Arte Moderna – MAM, Salvador, e do Museu de Arte Contemporânea – MAC, Goiânia. Em 2006, participa da 27ª Bienal de São Paulo: Como Viver Junto, apresentando uma série de pequenos trabalhos feitos em gorgorão e renda, e a instalação “Brincar com Lygia” (2005). Em 2007, integra a exposição “Futuro do Presente”, no Instituto Itaú Cultural, com a instalação “Brincar com Volpi” (2007). Nesse mesmo ano, participa do 30º Panorama da Arte Brasileira: Contraditório, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), com uma série 20 de desenhos chamada “Expansão”, que hoje compõe o acervo do museu. Em 2009, integra o Programa Radiovisual, na 7ª Bienal do Mercosul: Grito e Escuta, Porto Alegre, produzindo o áudio, intitulado “Tapioca” (2009). Outras obras do artista fazem parte do acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, Núcleo de Arte Contemporânea da Universidade Federal da Paraíba e Pinacoteca da Universidade Federal da Paraíba. Martinho vive e trabalha em João Pessoa.

Sesc Pompeia – Projeto Ofício:

O projeto “Ofício:” nasce em 2019 com a realização das exposições “Floresta D’Água” de Afonso Tostes e “Drama O’Rama” de Ana Mazzei, quando foi experienciada a marcenaria na edição Farpa. Com o advento da pandemia de Covid- 19, o projeto tomou os espaços virtuais em Ofício: Web, com as mostras “Combater ficção com ficção” de NewMemeseum, “Resiste!” de Roberta Carvalho e “#o.lhar” de Raquel Kogan. Em 2022, retornando aos corredores das Oficinas de Criatividade, foram realizadas as exposições “A Vida das Coisas”, de Ana Prata, e “Propostas de Reencantamento”, de Marcela Cantuária, ao pensar o ofício da pintura em Mancha. No interesse em dar continuidade ao projeto Ofício, que toma os espaços de passagem das Oficinas de Criatividade com mostras que dialogam com as linguagens estabelecidas nos ateliês de criação artística e desenvolvimento educativo, optou- se partir para a linguagem da arte têxtil como vetor discursivo para este ano de 2023.

Martinho Patricio.

O módulo “Ofício: Fio” pretende apresentar e problematizar junto ao público do Sesc Pompeia os elementos fundamentais e os caminhos das linguagens têxteis exploradas em temas comuns nas práticas do fazer artístico de Lídia Lisbôa e Martinho Patrício. O objetivo desta edição é apresentar artistas contemporâneos que fazem uso de fibras e tecidos em sua construção para a produção dos trabalhos artísticos, na pretensão do esgarçamento das relações entre a produção dita tradicional e o momento em que ela se encontra com o fazer contemporâneo, sendo um suporte artístico pouco estudado pela história da arte, mas que tem obtido certa visibilidade e abrangência nas atualidades.

Serviço:

Exposição “Ofício: Fio: Martinho Patrício: Recorte”

Visitação: 10 até dezembro de 2023 – terça a sexta, das 10h às 21h; sábado, domingo e feriados, das 10h às 18h

Local: Oficinas de Criatividade

Grátis. Livre

Imagens: https://drive.google.com/drive/folders/10_v0eLxNOPKYG_xiy7leoK_HT-E14ijI?usp=sharing

Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93 – Pompeia – São Paulo/SP

Não possui estacionamento

Para informações sobre outras programações, acesse o portal: sescsp.org.br/pompeia.

Acompanhe nas redes: Instagram | Facebook |YouTube.

(Fonte: Pool de Comunicação)

Escola de Dança do Theatro Municipal do Rio de Janeiro abre inscrições para o processo seletivo de 2024

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Carol Lancelloti.

A Escola Estadual de Dança Maria Olenewa (EEDMO), a mais antiga instituição brasileira dedicada ao ensino de balé e à formação de bailarinos clássicos, vai abrir as inscrições entre 16 e 31 de outubro de 2023, para novos alunos estudarem de graça. A Escola oferece conteúdo prático e teórico no período de nove anos até a formatura do profissional. Podem participar crianças e jovens de 8 a 21 anos de idade. A segunda etapa acontece em fevereiro de 2024, quando os participantes serão chamados para a prova de aptidão e, após análise técnica, serão selecionados para se transformarem nos futuros bailarinos da Escola com grande possibilidade de ingressar no Corpo de Baile do Theatro Municipal.

“A EEDMO possui uma tradição de 96 anos na formação de bailarinos e, por consequência, cidadãos, que por meio de um ensino de excelência, mantém vivo o sonho de jovens talentos a seguirem fortes no caminho da dança”, ressalta Hélio Bejani, diretor da EEDMO e do Ballet do Theatro Municipal (BTM).

O professor e pesquisador da EEDMO Paulo Melgaço destaca a Escola como uma das instituições mais importantes do Brasil: “Sempre é importante destacar que a EEDMO foi responsável pela formação de grandes bailarinos que atuam no apenas no corpo de baile do Theatro Municipal, mas em diversas Companhias privadas nacionais e internacionais”.

Serviço:

Amadança promove inscrições para o processo seletivo EEDMO – 2024

De 16 a 31 de outubro 2023

Moças e rapazes com idade entre 8 e 21 anos

Documentos necessários:

Duas fotos 3 x 4

Certidão de Nascimento (Xerox)

Atestado Médico (original)

Atestado de Escolaridade (original)

Comprovante de Residência (Xerox)

Taxa de inscrição: R$50,00 (pagamento da taxa de inscrição do preliminar ao pré-técnico)

Endereço: Avenida Almirante Barroso, nº 14/ 3º andar

Prédio Anexo do Theatro Municipal

Atendimento de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 16h

Mais informações, acesse o Instagram da EEDMO(@mariaolenewa).

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)