No mês de abril é realizada a campanha de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O programa “De Criança para Criança” possibilita que crianças com autismo, baixa visão ou passando por algum tratamento de saúde escrevam, desenhem e gravem suas histórias – sem exclusão ou exceção e gerando assim um conteúdo totalmente inclusivo dentro das escolas.
O episódio “Emoções no Autismo”, feito por um menino com o espectro autista, mostra como ele se sente em relação ao mundo, já que muitas vezes não consegue expressar seus sentimentos. Para assistir a animação basta acessar https://youtu.be/9l3jNTZ_qgU.
O garoto possui um irmão com um grau maior de autismo ,e além desse episódio, o menino também criou o “Meu Irmão Autista” em sua homenagem. A animação está disponível neste link.
“Criamos uma ferramenta que possibilita abrir algumas portas para as quais era difícil encontrar uma chave. E a partir do momento em que a criança consegue se expressar por um mecanismo que é diferente dos que ela está acostumada. O episódio ‘Emoções no Autismo’ trouxe questionamentos sobre porque crianças com autismo respondem a certos estímulos e agem de algumas maneiras. O grande elo perdido é saber deles como isso acontece. E por meio dessa animação é possível ver claramente como ele se sente. Acredito que a metodologia consegue trazer muita informação sobre como o autista se sente”, explica Gilberto Barroso, cofundador do programa.
Os professores auxiliam na gravação da história, que é feita pelo celular, e tiram fotos das ilustrações dos alunos, que devem ser carregadas na plataforma do DCPC, que desenvolve desenhos animados baseados nas histórias. A história de cada episódio é criada, desenhada e narrada com inspiração nas disciplinas abordadas em sala de aula, como língua portuguesa e matemática, além de bullying, racismo, super-heróis e tudo que engloba o universo do pequeno.
“O De Criança Para Criança tem o compromisso de tornar acessível todo o conteúdo criado por crianças. Inclusão faz parte do nosso DNA. Entendemos que a aplicação da metodologia, em qualquer ambiente, mostra para crianças que não tem as dificuldades que outras têm e que todas as crianças possuem potencial criativo. Isso aumenta a autoestima delas e ajuda a criar um ambiente mais inclusivo nas escolas”, explica Vitor Azambuja, sócio de Barroso.
(Fonte: Betini Comunicação)