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Estudantes desenvolvem projeto para ajudar pequenos produtores rurais

Campinas, por Kleber Patricio

Projeto consiste em consultorias remotas com recomendações dos manejos necessários para hortaliças e leguminosas. Foto: divulgação.

No interior de São Paulo, grupos de jovens estão se reunindo para ajudar pequenos produtores rurais. A iniciativa partiu de estudantes de Empresas Juniores (EJs) que visam contribuir com seus aprendizados em sala de aula para cultivos orgânicos na região de Campinas.

O projeto consiste em consultorias remotas com recomendações dos manejos necessários para hortaliças e leguminosas, como adubação a partir de análises ou controle de pragas e doenças. Além disso, a iniciativa conta ainda com visitas periódicas nas propriedades para avaliar o tratamento e realizar possíveis melhorias. O objetivo final é fazer com que os pequenos produtores obtenham o selo de certificação orgânica e gerem lucro.

Para Bruno Ferreira, vice-presidente da ECAP Jr., empresa júnior responsável pelo projeto, a iniciativa beneficia tanto os estudantes quanto os produtores. “Com vivência empresarial, temos a possibilidade de aplicar nossos conhecimentos em benefício dos produtores e ainda aprendemos muito com eles. O resultado veio e alguns já estão colhendo seus respectivos produtos e obtendo suas certificações orgânicas”, relata.

As chamadas Empresas Juniores (EJs) são organizações sem fins lucrativos compostas por estudantes da graduação de diversas áreas. Esses universitários têm a oportunidade de colocar em prática aquilo que aprendem em sala de aula e fomentar seu aprendizado. Além disso, podem contribuir com a sociedade a partir da vivência empresarial nas universidades. Dentro de EJs, surgem projetos de sucesso como o da ECAP Jr, que ajuda na transformação de vidas da região.

O Núcleo Campinas é a rede que representa as EJs da região metropolitana de Campinas e de suas cidades vizinhas no Movimento de Empresas Juniores (MEJ). Engajados pela sua missão, mais de 1200 estudantes foram impactados e 600 projetos foram executados. O Núcleo Campinas já movimentou sozinho 1,7 milhões de reais, que foram reinvestidos na educação empreendedora das universidades da região.