A 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza está em andamento desde o dia 10 de abril e seguirá até 31 de maio nas Unidades de Saúde. A vacina é destinada a gestantes, mulheres com 40 dias de pós-parto, crianças de 6 meses a menores de seis anos de idade, trabalhadores de saúde, idosos com mais de 60 anos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais. Até a última quinta-feira, o município havia alcançado 69.96% do público alvo para receber a imunização.
De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde, já foram aplicadas 42.006 doses até o último levantamento realizado na quarta-feira (22). Os grupos que ainda precisam de atenção são as crianças e gestantes, que alcançaram, até o momento, 52,60% e 58,45%, respectivamente. Para trabalhadores de saúde, a cobertura está em 73,68%; a vacinação para os idosos já atingiu 84,62% e para as puérperas, 100%.
Sintomas e prevenção
Indivíduos que apresentem sintomas de gripe devem evitar sair de casa durante o período de transmissão da doença (até 7 dias após o início dos sintomas), restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação, evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados e adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
Para prevenir a doença, o Ministério da Saúde recomenda à população medidas gerais de proteção, como a constante lavagem das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento e a adoção da etiqueta respiratória, que consiste em espirrar na parte de dentro dos cotovelos e cobrir a boca ao tossir, visando à redução do risco de infecção pelo vírus. Também não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas. É importante alertar para sinais e sintomas de gravidade para a busca imediata de avaliação em uma unidade de saúde.
Cepas da vacina contra a influenza
Em relação ao ano passado (2018), houve alteração de duas cepas (cepas A/Switzerland/8060/2017 – H3N2) e B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87), na vacina influenza. Portanto, em função desta mudança na composição da vacina, é imprescindível receber a vacina em 2019 com as cepas preconizadas pela OMS para o Hemisfério Sul. O Ministério da Saúde não indica a utilização da vacina contra influenza com cepas 2018, pois não tem a mesma composição da vacina de 2019, o que faz com que não seja eficaz para proteção.