A 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza está em andamento desde o dia 10 de abril e seguirá até o dia 31 de maio. Até o momento, Indaiatuba já alcançou 62% do público alvo para receber a imunização. O Departamento de Vigilância em Saúde indica que 43 mil pessoas dos grupos prioritários, fora as comorbidades, devem ser vacinadas contra a gripe. No sábado (4) aconteceu o Dia D e as Unidades de Saúde ficaram abertas das 8h às 17h, além de outros pontos como praças e supermercados. Cerca de 5.500 doses foram aplicadas no sábado e desde o início da campanha foram aplicadas 30.360 doses.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS): é destinada para gestantes, mulheres com 40 dias de pós-parto, crianças de 6 meses a menores de seis anos de idade, trabalhadores de saúde, idosos com mais de 60 anos, professores de escolas públicas e privadas e pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Graziela Garcia, a participação da população no Dia D foi muito expressiva. “Estou feliz com o resultado que alcançamos, pois nossa cidade intensifica a vacinação não só nas unidades de saúde; fazemos parcerias para levar a vacina em outros pontos, como praças e supermercados, para facilitar ainda mais o acesso da população e vemos um bom resultado com esse trabalho. Quero parabenizar toda equipe da Secretaria de Saúde que trabalhou neste dia; foram mais de 200 pessoas distribuídas na cidade que se dedicaram para garantir a vacina ao público indicado”, comenta Graziela.
Quem tem direito à vacinação, mas ainda não conseguiu tomar a dose, tem até o dia 31 desse mês para comparecer em uma unidade de saúde. Para ser vacinado, é preciso levar a carteirinha de vacinação (se tiver) e documento pessoal com foto e identificação de que faz parte de algum desses grupos prioritários, como carta médica, holerite ou identificação profissional.
Sintomas e prevenção
Indivíduos que apresentem sintomas de gripe devem evitar sair de casa durante o período de transmissão da doença (até 7 dias após o início dos sintomas), restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação, evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados e adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
Para prevenir a doença, o Ministério da Saúde recomenda à população medidas gerais de proteção, como a constante lavagem das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento e a adoção da etiqueta respiratória, que consiste em espirrar na parte de dentro dos cotovelos e cobrir a boca ao tossir, visando à redução do risco de infecção pelo vírus. Também não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas. É importante alertar para sinais e sintomas de gravidade para a busca imediata de avaliação em uma unidade de saúde.
Cepas da vacina contra a influenza
Em relação ao ano passado (2018), houve alteração de duas cepas (cepas A/Switzerland/8060/2017 (H3N2) e B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87) na vacina influenza. Portanto, em função desta mudança na composição da vacina, é imprescindível receber a vacina em 2019, com as cepas preconizadas pela OMS para o Hemisfério Sul. O Ministério da Saúde não indica a utilização da vacina contra influenza com cepas 2018, pois não tem a mesma composição da vacina de 2019, o que faz com que não seja eficaz para proteção.