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Miami usará cães no aeroporto para detectar se turistas estão com Covid -19

Miami, por Kleber Patricio

Imagem: Portal UOL/divulgação Queissada Comunicação.

O cenário epidêmico ainda não acabou, mas o aumento do número de pessoas vacinadas e a fase da rotina estão ocorrendo e com novas adaptações. A flexibilização em atividades de trabalho, estudo e lazer estão retornando ao normal e com isso as viagens estão mais acessíveis de serem realizadas. Com a flexibilização das viagens internacionais, novas regras para entrar em países e cidades foram criadas. Como acontece no Aeroporto Internacional de Miami, a novidade é que cães farejadores farão o trabalho de detectar a Covid-19 nos passageiros. Segundo a administração do aeroporto, os dois “fiscais” serão um pastor belga chamado Cobra e um pastor holandês batizado como One Betta, e caso um cão sinalize a presença do vírus em um viajante, ele será direcionado para realizar um teste rápido de Covid-19.

Mesmo com a novidade de poder sair do país, as restrições burocráticas permanecem. Embora nos Estados Unidos possam entrar apenas estudantes acadêmicos e jornalistas brasileiros com vistos, já existem indícios de que a partir de novembro deste ano as visitas sejam mais flexíveis ao público. De acordo com o comunicado da Casa Branca, os brasileiros que podem entrar no país precisam apresentar o comprovante de vacinação, o teste negativo de Covid-19 feito até três dias antes do embarque.

A iniciativa de impor cães como fiscais partiu do Aeroporto de Miami em parceria com a American Airlines. Este é o primeiro aeroporto dos Estados Unidos a realizar a medida com animais. Segundo a administração, os cães foram treinados para detectar compostos orgânicos voláteis que são eliminados pela respiração e suor dos seres humanos, que somente os animais são capazes de identificar pelo faro.

Considerado o”melhor amigo do homem”, um cachorro possui capacidade olfativa 44 vezes superior à do ser humano, segundo um estudo da Faculdade de Veterinária da UFRGS. Os cães fiscais do Aeroporto de Miami receberam um treinamento do Centro Global de Ciência Forense e Justiça da Florida International University e os animais apresentaram taxas de precisão entre 96% e 99% diante das centenas de sessões de experimentação.

(Fonte: Queissada Comunicação)