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Museu do Amanhã promove série de seminários com especialistas e lideranças para debater a construção de futuros possíveis

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Malcom Ferdinand. Foto: Bénédicte Roscot.

Autor do livro “Uma ecologia decolonial – Pensar a partir do mundo caribenho” (2022) e doutor em filosofia política e ciência política pela Université Paris Diderot, Malcom Ferdinand é o primeiro convidado de uma série de oito seminários que integram o projeto Encontros para o Amanhã: saberes que reinventam o mundo, do Museu do Amanhã. Ao longo de 2023, o público terá acesso a debates entre especialistas, lideranças e influências acerca de questões mundiais urgentes nos campos da sustentabilidade, ciência, meio ambiente, tecnologia, comunicação, coletividade e cultura, eixos temáticos do Museu. A primeira edição, em 7 de março, traz à tona o diálogo sobre as emergências climáticas e os conceitos de racismo ambiental e decolonialidade. Para ampliar o tema e acrescentar novas perspectivas, participam da conversa, junto a Ferdinand, a ativista climática criadora do Instituto Perifa Sustentável e Embaixadora da ONU, Amanda Costa, e o ativista educacional Marcelo Rocha, do Instituto Ayika.

Os seminários são presenciais e gratuitos e, para participar, é necessário se inscrever pelo site da Sympla. A proposta de Encontros para o Amanhã: saberes que reinventam o mundo é abrir um canal de comunicação permanente com o público, além de ampliar vozes e inspirar novas gerações de pensadores.

Além de ciclo de seminários, Museu do Amanhã inaugura espaço expositivo para obras de realidade aumentada

Ainda no dia 7 de março, o Museu do Amanhã irá lançar a obra de realidade aumentada “Memória de Ibirá”, do artista Fabiano Mixo, que inaugura a Galeria Invisível do Amanhã, espaço expositivo dedicado a obras de arte em realidade aumentada nas suas mais diversas formas. Localizada na área externa do Museu, no espelho d’água central, a galeria visa aproximar o público dos conteúdos apresentados pelo museu, trazendo em sua curadoria obras que estejam conectadas conceitual e tematicamente com as exposições temporárias e de longa duração, estendendo assim o debate de dentro para fora.

Por meio de um QR Code disponível no espelho d’água, o público poderá entrar em contato gratuitamente com a obra de Fabiano Mixo, que reconstrói, através de fragmentos de árvores únicas da Amazônia e da Mata Atlântica brasileira, espécies raras e em grande parte ameaçadas de extinção, mas diretamente conectadas à História do Brasil e seus ciclos de exploração e devastação das florestas nativas.

Sobre o Museu do Amanhã | O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador master, a Shell Brasil, ArcelorMittal, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, Americanas, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, Droga Raia e White Martins, conta ainda com apoio de Bloomberg, EMS, Renner, TechnipFMC e Valgroup. Além da Accenture, DataPrev e Granado apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia SulAmérica Paradiso e Rádio Mix.

Sobre o IDG | O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em conceber, implantar e gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, e Museu das Favelas, em São Paulo. Atua ainda na implantação e futura gestão do Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela concepção e implementação do projeto museológico do Memorial do Holocausto, inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais.

(Fonte: Atômica Lab)