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Superintendente do SAAE participa de documentário sobre o Rio Jundiaí

Jundiaí, por Kleber Patricio

Foto: Thomaz Edson.

O superintendente do Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Indaiatuba (SAAE), Eng. Pedro Claudio Salla, recebeu na quarta-feira (15), integrantes da Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ). A CSJ está produzindo um documentário sobre a história dos municípios. Nele, especialistas falam sobre o projeto de despoluição e recuperação da qualidade da água do Rio Jundiaí, trabalhos e projetos realizados para adequar os despejos de detritos, tratamento de esgotos, entre outros temas pertinentes. Salla foi cotado para discorrer sobre o tema devido ao seu amplo conhecimento sobre o assunto.

Por ser um dos pioneiros no desenvolvimento de projetos para combater a poluição no Rio Jundiaí desde a década de 1970, o superintendente Pedro Claudio Salla, com seu amplo conteúdo histórico de trabalho à frente da autarquia, concedeu uma entrevista que podemos chamar de aula, contando com riqueza de detalhes a grande “luta” em amplas frentes de trabalhos, desde a formação de conselhos e consórcios entre municípios, reinvindicações solicitando a cooperação do Governo Estadual e Federal e projetos realizados por iniciativa própria do município por meio do SAAE de Indaiatuba.

Despoluição do rio Jundiaí

A despoluição do rio Jundiaí começou em 1982, quando foi criado o Comitê de Estudos e Recuperação do Rio Jundiaí (Cerju), reunindo todas as cidades da bacia, mais as indústrias e o Governo do Estado. As cidades de Indaiatuba e Jundiaí foram as pioneiras, por implantarem, ainda na década de 1980, programas de coleta e tratamento de esgoto.

O rio Jundiaí nasce na Serra da Pedra Vermelha, em Mairiporã, e deságua no rio Tietê, em Salto. Com uma extensão de 123 km, ele passa por cidades industrializadas e recebeu por muito tempo os efluentes desses municípios.

Com a construção das Estações de Tratamento de Esgotos nos municípios que o margeiam, o rio Jundiaí foi reclassificado em 2014; primeiramente em Indaiatuba e, em 2017, em toda sua extensão, tornando-se o primeiro rio a ser reclassificado no Brasil.

Sua reclassificação aumentou em 40% a disponibilidade de água bruta para Indaiatuba.

(Fonte: DCS/SAAE Indaiatuba)