A 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza estava agendada até a última sexta-feira (31). No entanto, o Ministério da Saúde estendeu a imunização para toda população de 3 a 14 de junho ou até durar o estoque das doses.

Em Indaiatuba, todas as Unidades de Saúde seguem com a vacinação contra a gripe para todos que queiram a dose, mas de acordo com a Vigilância Epidemiológica, os grupos de gestante e crianças ainda não atingiu a meta de 90% e pede a colaboração dessa população específica para ir até uma unidade de saúde para se imunizar. A vacinação contra a influenza contribui sobremaneira para a redução das complicações, das internações e, consequentemente, da mortalidade decorrente das infecções pelo vírus influenza nos grupos-alvos.

O município atingiu 79,42% da meta de 90% no total com todos os grupos. A imunização em gestantes atingiu apenas 63,89% e de crianças, 60,20%. A secretária de Saúde, Graziela Garcia, enfatiza a importância da imunização, principalmente nos grupos prioritários. “A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS); essa recomendação abrange as pessoas que podem ser mais vulneráveis para o vírus da influenza e, assim, correm o risco de agravar a situação clínica em um caso de contaminação. Então, quem está preconizado é muito importante que tome essa vacina e preserve a saúde, pois ela é o nosso maior bem”, salienta Graziela.

Para ser vacinado é preciso levar a carteirinha de vacinação (se tiver), documento pessoal com foto e identificação e se informar na sua Unidade de Saúde de referência o horário de funcionamento da sala de vacina.

SINTOMAS E PREVENÇÃO

Indivíduos que apresentem sintomas de gripe devem evitar sair de casa durante o período de transmissão da doença (até 7 dias após o início dos sintomas), restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação, evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados e adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Para prevenir a doença, o Ministério da Saúde recomenda à população medidas gerais de proteção, como a constante lavagem das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento e a adoção da etiqueta respiratória, que consiste em espirrar na parte de dentro dos cotovelos e cobrir a boca ao tossir, visando à redução do risco de infecção pelo vírus. Também não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas. É importante alertar para sinais e sintomas de gravidade para a busca imediata de avaliação em uma unidade de saúde.

CEPAS DA VACINA CONTRA A INFLUENZA

Em relação ao ano passado (2018), houve alteração de duas cepas (cepas A/Switzerland/8060/2017 (H3N2) e B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87) na vacina influenza. Portanto, em função desta mudança na composição da vacina, é imprescindível receber a vacina em 2019, com as cepas preconizadas pela OMS para o Hemisfério Sul. O Ministério da Saúde não indica a utilização da vacina contra influenza com cepas 2018,pois não tem a mesma composição da vacina de 2019, o que faz com que não seja eficaz para proteção.