O Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Indaiatuba (SAAE) iniciou a segunda etapa das obras de setorização e substituição de rede de distribuição de água por Método Não Destrutivo (MND). Serão 11 quilômetros de redes que serão substituídas, contemplando os bairros Cidade Nova I, Vila Areal, Vila Georgina, Vila Sfeir, Vila Vitória e Vila Nossa da Candelária. A setorização e substituição são necessárias pelo fato de a área central de Indaiatuba possuir uma rede de distribuição de água muito antiga e em fibrocimento (ferro fundido e aço galvanizado). Essas tubulações possuem diâmetros reduzidos e, em alguns trechos, estão quase bloqueadas pela existência de incrustações, sendo constante a ocorrência de vazamentos nesses trechos de redes de água. Os ramais das ligações de água da região central também são antigos e estão apresentando um número considerável de vazamentos. Diante do estado dessas tubulações, o abastecimento pode ser prejudicado quanto às vazões veiculadas e às pressões disponíveis. O índice de perdas de água na área central da cidade é alto devido ao número de rompimentos da rede de distribuição e ao volume de vazamento de água tratada nos ramais prediais, causados principalmente pelo estado dessas redes e ramais.
A setorização da rede de distribuição de água e a substituição da tubulação antiga garantirão a regularidade e qualidade na distribuição de água potável, além de possibilitar a redução do déficit hídrico urbano.
A obra está orçada em R$2.871.916,02, sendo R$2.354.971,14 da cobrança pelo uso da água (Cobrança PCJ Federal), com contrapartida da autarquia de R$516.944,88. A previsão da execução do cronograma é de oito meses a partir da emissão da ordem de serviço que foi dada esta semana. O contrato foi firmado entre a Agência PCJ, Caixa Econômica Federal e SAAE.
A redução do índice de perdas de água no município de Indaiatuba é uma ação prioritária do Plano das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que tem como meta atingir o índice máximo de perdas de distribuição de 25% até o ano de 2020. O plano recomenda que os municípios que apresentam um índice de perdas na distribuição entre 40% e 25% devem reduzir esta perda em um ritmo de 5% ao ano até atingir a meta e, depois, manter este índice abaixo dos 25%.